CGTN: A democracia não deve ser decidida por "juízes autonomeados", diz a China em relatório
PEQUIM, 6 de dezembro de 2021 /PRNewswire/ -- "Não existe um modelo determinado de democracia", disse a China em um documento oficial publicado no sábado detalhando seus esforços democráticos e, se um país for democrático, este "deve ser reconhecido pela comunidade internacional, e não decidido arbitrariamente por determinados juízes autonomeados."
Segundo o relatório intitulado "China: democracia que funciona", a democracia é "um ideal" que sempre foi valorizado pelo Partido Comunista da China (PCC) e pelo povo chinês.
"Nos últimos cem anos, o Partido tem liderado o povo na realização da democracia popular na China. Agora, o povo chinês detém em suas mãos, de fato, o seu próprio futuro, o da sociedade e do país", mencionou o relatório.
A China designou seu sistema como "democracia popular de processo integral" após o Presidente Xi Jinping ter proposto o conceito há dois anos na cidade de Xangai. Esse princípio legitima a participação popular nas atividades políticas cotidianas em todos os níveis, integrando eleições democráticas, consulta política, tomada de decisões e fiscalização.
O status do povo como dono do país é a essência da democracia popular, diz o documento divulgado pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado da China.
"A democracia da China apresenta práticas concretas e pragmáticas"
"Na China, a prática padrão é ouvir a voz das pessoas, agir de acordo com suas necessidades e conjugar suas ideias e forças", observa o documento.
De acordo com dados oficiais, a China promoveu 12 eleições diretas para congressos populares em nível municipal e 11 eleições diretas em nível municipal, com uma taxa de participação atual de cerca de 90%, desde o início da reforma e da abertura.
A consulta democrática é uma marca especial da democracia na China. O povo chinês exerce amplamente seu direito de voto nas eleições e realiza amplas deliberações antes que grandes decisões sejam tomadas.
O relatório também enfatizou que o abuso de poder para ganho pessoal foi erradicado por meio de uma fiscalização democrática sólida e eficaz.
A supervisão do poder se estende por todas as áreas e em todos os lugares, afirma o relatório.
O modelo de democracia próprio da China
Em vez de simplesmente reproduzir os modelos democráticos de outros países, a China leva em consideração suas "condições e realidades nacionais", além de manifestar sua própria verdade.
"A China se baseia em todas as realizações políticas de outros países, mas não reproduz qualquer outro modelo de democracia", afirma o documento. "O modelo que melhor se adapta é sempre o mais apropriado."
O processo completo da democracia popular está alinhado com as características distintas do país, refletindo ao mesmo tempo "o desejo universal da humanidade pela democracia."
A busca e os experimentos da humanidade por uma democracia mais abrangente nunca terão fim, afirma o relatório.
Além disso, segundo o relatório, o verdadeiro entrave para a democracia não reside nos diferentes modelos de democracia, mas na arrogância, no preconceito e na hostilidade diante das tentativas de outros países de explorar seus próprios caminhos para a democracia, bem como na superioridade assumida e na determinação de impor um modelo de democracia aos outros.
FONTE CGTN
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