Pacific Rubiales anuncia nova estratégia para integração mais ampla ao setor de energia
TORONTO, 9 de novembro de 2010 /PRNewswire/ -- A Pacific Rubiales Energy Corp. (TSX: PRE; BVC: PREC) tem o prazer de anunciar o lançamento de uma ampliação da sua estratégia abrangente de crescimento, reforçando a ênfase na expansão do setor de E&P, definindo um novo caminho rumo ao setor de energia mais amplo e complementando a importância cada vez maior das atividades da empresa na América Latina.
Nos últimos três anos, a empresa vem promovendo uma incansável e bem sucedida estratégia de crescimento no setor de petróleo e gás na Colômbia por meio de aquisições e crescimento orgânico. A competência técnica e a liderança da empresa, em conjunto com as oportunidades que pôde aproveitar, permitiram que ela se tornasse, em um curto período, a segunda maior operadora de petróleo e gás da Colômbia.
O crescimento contínuo da empresa, especificamente a projeção de elevação da sua produção de óleo pesado, apresenta desafios especiais não apenas nas operações de upstream, mas também para a obtenção de um acesso estável a mercados lucrativos. Com o crescimento da empresa e o fortalecimento da sua posição como a ação de petróleo e gás mais negociada da Colômbia, é necessário gerenciar um ambiente operacional mais completo e uma gama de novos desafios e atores externos.
Esta nova paisagem competitiva exige a integração com o mercado de downstream e também uma integração mais substantiva dentro dos países anfitriões em que a empresa atua.
O processo de análise estratégica anunciado hoje tem três importantes componentes: (i) crescimento baseado na descoberta, desenvolvimento e produção de reservas novas ou já existentes; (ii) acesso ao mercado por meio da participação em importantes projetos de transporte de gás e infraestrutura portuária; e (iii) integração de ativos de downstream à cadeia de valor juntamente com o fortalecimento dos vínculos com as partes envolvidas nos países anfitriões.
"Esta nova estratégia adaptativa busca principalmente reduzir a volatilidade inerente ao mercado de commodities de petróleo e gás", comenta o CEO da empresa, Ronald Pantin. "Com ela poderemos começar a explorar uma gama mais ampla de oportunidades no setor de energia, partindo da nossa base atual segura no mercado de upstream, ao mesmo tempo em que abrimos o que acreditamos que sejam novas janelas de oportunidade, com o equilíbrio correto entre acesso a mercados, custo de capital e controle estratégico. A estratégia de integração que foi anunciada pela empresa satisfaz a objetivos empresariais claros, dentro do marco de minimizar riscos e despesas em dinheiro, mas permitindo posicionamento estratégico e controle. Também responde à necessidade cada vez maior de estabelecimento de vínculos mais fortes com os países anfitriões, o seu desenvolvimento econômico, o seu governo e as forças sociais nas áreas onde atuamos."
Crescimento do setor de petróleo e gás
A empresa continua trabalhando para criar o maior valor possível com a sua carteira de ativos. O campo de Rubiales continua sendo o centro da estratégia de curto prazo, e o objetivo de atingir uma produção bruta de 170.000 bbl/d até o fim do ano já é visível. O bloco vizinho de Quifa começou a atingir a sua expectativa inicial, com uma meta bruta de 30.000 bbl/d para o fim do ano e 60.000 bbl/d para o final de 2011, assegurando à empresa uma produção contínua por um longo tempo. A empresa também espera que a STAR, o seu projeto de recuperação secundária, acrescente uma quantia significativa de reservas ao campo de Rubiales e ao resto dos nossos blocos de petróleo pesado à medida que avance.
Os êxitos recentes do bloco CPE-6 começaram a confirmar a visão da empresa de que os seus blocos de exploração adjacentes ao campo de Rubiales têm um importante potencial. Uma visão de mais longo prazo da carteira tem Arauca, CPO-1, Guama, Topoyaco e outras áreas como foco principal. Esses ativos continuarão sendo objeto de esforços sustentados da empresa nos próximos meses. A entrada recém-anunciada na República da Guatemala e o início da atuação no Peru também fazem parte desta busca por crescimento juntamente com a diversificação da base de recursos da empresa.
Assim, o setor de E&P continuará sendo o principal foco de investimentos e atividades da empresa, rumo a uma produção bruta de 500.000 bbl/d nos próximos anos.
Projetos de infraestrutura
Com o crescimento da produção em todas as bacias da Colômbia, os limites da infraestrutura de transporte podem prejudicar o desenvolvimento de novos campos. A empresa conseguiu até agora fazer o transporte da sua produção por meio da participação no oleoduto da ODL e com a compra de direitos de transporte no oleoduto da OCENSA. Com vistas ao crescimento futuro e ao acesso a maiores volumes, a empresa terá uma participação significativa no "Projeto do Oleoduto do Bicentenário" em conjunto com a Ecopetrol e outros participantes do setor de petróleo na Colômbia. Este projeto de oleoduto pode vir a representar o futuro do transporte de petróleo na Colômbia, pois abrirá linhas de comunicação entre novas áreas de produção e portos de exportação.
Dando continuidade à sua estratégia, a empresa prevê adquirir participação acionária em um empreendimento privado chamado Pacific Infrastructure Inc., o qual, entre outros projetos, está desenvolvendo um novo porto e terminal de produtos e petróleo bruto em Cartagena, além de um novo oleoduto que ligará Covenas a Cartagena na região do Caribe. Com um pequeno investimento, a empresa vai adquirir capacidade portuária e de armazenamento alternativa para as suas importações e crescentes exportações.
Integração vertical com o downstream
Com o crescimento da produção de petróleo pesado e o endurecimento regional da competição pela capacidade de refino de conversão profunda, a empresa buscará reduzir a volatilidade dos netbacks acessando a capacidade de refino de conversão profunda por meio de negócios de processamento de longo prazo. Isso, por sua vez, resultará na necessidade de operações localizadas mais abaixo na cadeia de valor. Contudo, a empresa não tem planos de adquirir refinarias.
A integração vertical com o downstream terá duas bifurcações. Em primeiro lugar, a empresa investirá em um novo empreendimento chamado CI Pacific Fuels S.A., que se concentrará inicialmente no desenvolvimento do mercado de combustível para navios que já atende atualmente dentro da Colômbia, além do fornecimento de produtos acabados para o mercado atacadista. A empresa acredita que essa é a melhor maneira de começar a construir presença no mercado de downstream.
Chegar à cadeia de produção do downstream é apenas o primeiro passo, que com uma contribuição de capital mínima acabará alavancando a marca da empresa no mercado colombiano.
Em segundo lugar, a empresa decidiu participar do desenvolvimento de ativos de asfaltite e carvão por meio da sua participação acionária em uma empresa chamada Pacific Coal, S.A. Os recursos de asfaltite, em específico, permitirão que a empresa tenha acesso a mercados grandes e muito lucrativos para exportação e uso interno no momento em que a Colômbia enfrenta a premente necessidade de expandir a sua infraestrutura rodoviária e atender a outros usos industriais que surgem em uma economia em crescimento. Este mercado tem tudo a ver com as competências centrais da empresa, já que a asfaltite é principalmente outra forma de hidrocarboneto extrapesado.
Esta estratégia de integração com o downstream também é importante para atender à necessidade de a empresa ganhar uma presença maior e mais integrada no mercado colombiano, especialmente no momento em que ela se torna a mais importante produtora de petróleo bruto da Colômbia.
Combustíveis alternativos e responsabilidade social
No momento em que a atividade de E&P da empresa continua chegando a áreas isoladas com pouca ou nenhuma atividade econômica, ela enfrenta situações especiais, como populações locais ou migratórias esperando uma melhora da qualidade de vida devido à atividade do petróleo. Tais forças sociais não podem e não devem ser ignoradas. Elas devem ser tratadas com uma perspectiva de longo prazo para a atividade de E&P ser sustentável.
É necessário tratar de duas forças convergentes. Em primeiro lugar, a empresa precisa promover atividades econômicas que possam criar empregos sustentáveis e duradouros além do horizonte da atividade de E&P. Em segundo, precisa manter as suas competências centrais com vistas a continuar gerando benefícios financeiros ao acionista.
Um exemplo das mais recentes iniciativas sociais da empresa pode ser encontrado na área do campo de Rubiales, onde ela está promovendo fortemente o plantio de grandes propriedades de terra anteriormente abandonadas com culturas que serão direcionadas à produção de biocombustíveis, o que pode vir a ser combinado com a estratégia já descrita de integração com o downstream.
Este projeto, como muitos outros projetos sociais no futuro, será concluído com a participação de investidores privados que possuam o conhecimento técnico e de mercado correto para criar um cinturão de prosperidade nas áreas operacionais e em torno delas. Isso promoverá benefícios multifacetados para a empresas, as partes envolvidas e a comunidade como um todo. A atividade econômica alternativa gerada exigirá serviços e infraestrutura de vida que terão sinergias naturais com as necessidades cada vez maiores causadas pela crescente atividade de E&P.
A empresa continua acreditando firmemente que a responsabilidade social é principalmente gerar oportunidades para que as comunidades cresçam pelos seus próprios esforços em vez de apenas aproveitarem os benefícios diretos do setor de petróleo e gás.
Resumo
Cada uma das partes desta nova iniciativa estratégica tem o seu próprio cronograma e estrutura, e a empresa fornecerá detalhes específicos sobre cada uma à medida que se desenvolverem.
Estas estratégias foram projetadas para serem sinergistas. O conhecimento gerencial, técnico e financeiro da empresa dentro do contexto de um mercado de hidrocarbonetos mais amplo será combinado para definir o caminho a ser seguido no momento em que a meta é continuar crescendo. O objetivo é obter acesso ao mercado e desenvolver relacionamentos harmoniosos dentro do ambiente social e econômico nos países anfitriões em meio à intensificação do foco em descobrir e desenvolver novas reservas de petróleo e gás.
O investimento exigido por todas essas iniciativas é muito pequeno, com a exceção das despesas de capital no setor de E&P e do projeto do Oleoduto do Bicentenário. Este último terá o seu próprio financiamento por meio de uma sociedade de propósito específico para o projeto. A empresa cobrirá todo o seu plano de expansão com o próprio fluxo de caixa, e neste momento não vê necessidade de mais financiamento via contração de dívidas ou emissão de ações.
A empresa fará uma análise desta estratégia e dos resultados do seu terceiro trimestre no dia 10 de novembro de 2010. Detalhes do horário e dos números a serem discados serão fornecidos no relatório de lucros a ser divulgado dia 9 de novembro de 2010.
A Pacific Rubiales, empresa canadense produtora de gás natural e petróleo bruto pesado, é proprietária de 100% da Meta Petroleum Corp., operadora de petróleo colombiana que gerencia os campos petrolíferos de Rubiales e Piriri na bacia de Llanos em associação com a Ecopetrol S.A., a petroleira nacional colombiana. A Pacific Rubiales tem foco na identificação de oportunidades principalmente dentro da bacia de Llanos no leste da Colômbia, mas também em outras áreas do país e do norte do Peru. A Pacific Rubiales tem uma produção líquida atual de aproximadamente 65.000 barris de equivalente de petróleo por dia, após royalties, com participações efetivas em 40 blocos na Colômbia, Peru e Guatemala.
As ações ordinárias da empresa são negociadas nas bolsas de valores de Toronto e da Colômbia com os códigos PRE e PREC, respectivamente.
O barril equivalente de petróleo (BEP) pode ser enganoso, especialmente se usado isoladamente. Pelo BEP, uma taxa de conversão de 6 mcf para 1 bbl é baseada em um método de conversão de equivalência de energia aplicável principalmente na ponta queimadura e não representa uma equivalência de valor na cabeça de poço.
Observação cautelar sobre previsões
Este boletim de imprensa contém previsões. Todas as declarações que não sejam fatos históricos e que tratem de atividades, acontecimentos ou novidades que a empresa acredite, espere ou preveja que ocorram ou possam ocorrer no futuro (por exemplo, declarações sobre estimativas ou suposições de produção, receita, fluxo de caixa, custos, reservas, recursos, planos e objetivos de exploração e desenvolvimento da empresa) são previsões. Estas previsões refletem as expectativas ou crenças atuais da empresa com base em informações a que a própria empresa tem acesso. As previsões estão sujeitas a uma série de riscos e incertezas que podem fazer com que os resultados reais da empresa sejam materialmente diferentes dos comentados nas previsões. Mesmo que estes resultados sejam atingidos, substancialmente ou não, não há nenhuma garantia de que eles venham a ter as consequências ou efeitos esperados sobre a empresa. Entre os fatores que podem fazer com que os resultados ou acontecimentos reais sejam materialmente diferentes das expectativas atuais estão incerteza quanto a estimativas de custos de capital, custos operacionais, produção e retorno econômico; a possibilidade de que as circunstâncias reais sejam diferentes das estimativas e suposições; a incapacidade de estabelecer os recursos ou reservas estimados; flutuações cambiais e do preço do petróleo; inflação; mudanças dos mercados de ações; acontecimentos políticos na Colômbia ou Peru; mudanças de regulamentações que afetem as atividades da empresa; incertezas sobre a disponibilidade e os custos de financiamentos necessários no futuro; incertezas envolvidas na interpretação de resultados de perfuração e outros dados geológicos; e outros riscos divulgados no título "Risk Factors" e em outras partes do informativo anual da empresa datado de 12 de março de 2010 e registrado na SEDAR em www.sedar.com. Qualquer previsão só vale para a data em que é feita e, exceto se houver exigência das leis aplicáveis de títulos mobiliários, a empresa se isenta de qualquer intenção ou obrigação de atualizar qualquer previsão, seja como resultado de novas informações, acontecimentos ou resultados futuros ou outro motivo. Embora a empresa acredite que as suposições inerentes às previsões sejam razoáveis, as previsões não são garantias de desempenho futuro. Portanto, ninguém deve confiar indevidamente em tais previsões devido à incerteza inerente a elas.
Para mais informações: Sr Ronald Pantin, CEO e Diretor, Sr. Jose Francisco Arata, Presidente e Diretor, (416) 362 7735; Sra. Belinda Labatte, Relações com Investidores, Canadá, +1 (647) 428 7035; Sra. Carolina Escobar V, Relações com Investidores, Colômbia, + (57 1) 628 3970 |
|
(PRE.)
FONTE Pacific Rubiales Energy Corp.
FONTE Pacific Rubiales Energy Corp.
Share this article