Zephyr da Bureau van Dijk relata menor volume e valor de fusões e aquisições na América Latina no primeiro trimestre de 2017
Valor de fusões e aquisições aumenta sobre o ano anterior; valor de participações privadas e capital de risco cai em relação ao quarto trimestre de 2016
Zephyr divulga relatório sobre atividades de fusão e aquisição na América Latina no primeiro trimestre de 2017 – acesse o relatório
SÃO PAULO, 6 de abril de 2017 /PRNewswire/ -- O volume e o valor de fusões e aquisições (M&A -- mergers and acquisitions) relativas a empresas na América do Sul e América Central declinaram no primeiro trimestre de 2017, de acordo com informações coletadas pela Zephyr, principal banco de dados de M&A. No todo, foram 154 transações, com um valor combinado de US$ 7,405 bilhões, anunciadas durante o período de três meses. Por volume, isso representa um declínio de 4% em relação às 161 transações anunciadas no quarto trimestre de 2016, enquanto o valor caiu 58%, de US$ 17,735 bilhões, no mesmo período de tempo. O volume sobre o mesmo período do ano passado também caiu de 188 transações, enquanto o valor aumentou, de US$ 5,433 bilhões.
A Zephyr mostra que em conformidade com o declínio geral contabilizado no primeiro trimestre, apenas uma transação quebrou a barreira de US$ 1 bilhão. Essa transação foi avaliada em US$ 1,331 bilhão e tomou a forma de aumento de capital pela operadora de rodovias brasileira CCR. O dinheiro apurado foi destinado ao fortalecimento da estrutura financeira do grupo, bem como manutenção, expansão e diversificação de sua rede de concessões. Essa transação ofuscou a segunda maior transação no primeiro trimestre, quando a cervejeira alemã Bavaria concordou em adquirir a fabricante brasileira de cerveja Brasil Kirin por US$ 706 milhões. Apenas uma outra transação foi avaliada em mais de US$ 500 milhões, na qual a Delta Airlines aumentou sua participação no Grupo Aeromexico de 4% para 36% por US$ 609 milhões. No todo, 15 das 20 maiores transações no trimestre, por valor, se referem a alvos brasileiros, enquanto o México foi alvo em três transações e o Chile em duas.
A Zephyr mostra que o Brasil foi o país mais frequentemente visado na América Latina, no primeiro trimestre, tendo sido o alvo de 75 transações, avaliadas em US$ 5,246 bilhões. O México e o Chile ficaram em segundo e terceiro lugar respectivamente, nas duas frentes, com 23 transações avaliadas em US$ 1,412 bilhão e 20 transações avaliadas em US$ 421 milhões. A maioria dos países declinaram em termos de valor no primeiro trimestre. As únicas exceções foram Trinidad e Tobago, que aumentou de US$ 30 milhões no quarto trimestre para US$ 85 milhões, enquanto o Panamá teve transações avaliadas em US$ 27 milhões, não tendo atraído qualquer valor no quarto trimestre.
A diretora de Zephyr Lisa Wright declarou: "À primeira vista, o primeiro trimestre de 2017 parece ter sido razoavelmente desalentador em termos de atividade de fusão e aquisição na América Latina. Apenas uma transação foi avaliada em mais de US$ 1 bilhão, resultando em um declínio tanto em volume quanto em valor em relação ao quarto trimestre de 2016. Entretanto, o fato de o valor ter melhorado em relação ao primeiro trimestre de 2016, quando também só houve uma transação avaliada em mais de US$ 1 bilhão, é encorajador. Isso significa que podemos concluir que 2017 está a caminho de superar 2016 em valor das transações. Se os próximos trimestres continuarem a apresentar níveis mais altos de negócios do que os períodos correspondentes no ano passado, poderemos observar um resultado razoavelmente animador quando dezembro chegar".
O banco de dados da Zephyr mostra que o primeiro trimestre também foi desalentador em termos de transações de participações privadas, porque o valor declinou em relação ao quarto trimestre de 2016. Entretanto, o volume aumentou, na verdade, nos três meses, porque US$ 436 milhões foram investidos em 34 transações. O padrão oposto foi detectado em comparação com o ano anterior, porque apesar de o valor aumentar ligeiramente de US$ 430 milhões no primeiro trimestre de 2016, o volume caiu 17%, de 41 para 34, no mesmo período, sugerindo, portanto, considerações individuais mais altas no primeiro trimestre de 2017. A Advent International lastreou a maior transação de participações privadas e capital de risco no primeiro trimestre de 2016, porque a GTM do Brasil Comércio de Produtos Químicos concordou em adquirir a QuantiQ Distribuidora por US$ 172 milhões.
Lisa Wright, diretora da Zephyr
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FONTE Bureau van Dijk
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