Senador Aécio Neves participa de Almoço-Debate LIDE
SÃO PAULO, 1 de abril de 2014 /PRNewswire/ -- O senador Aécio Neves foi o palestrante do Almoço-Debate do LIDE, realizado ontem, 31 de março, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. Organizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais e liderado por João Doria Jr., o evento contou com a presença histórica de 518 pessoas. Estiveram presentes o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.
João Doria Jr. abriu o evento pedindo um minuto de silêncio pelo dia em que se comemora o fim da ditadura. "O almoço-debate é mais um meio positivo para difundir a democracia do País, ao reunir representantes dos setores público e privado", finalizou o empresário.
Aécio Neves lembrou, neste dia de comemoração, como foi nefasta para o Brasil a privação da liberdade. "Foi a partir da redemocratização, com a participação de tantos brasileiros, que chegamos até aqui", disse.
Durante o encontro o senador mostrou-se bastante preocupado com a mediocridade dos indicadores econômicos brasileiros. Criticou o posicionamento do atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, que afirma que a situação está sob controle. "Sabemos que a inflação não está controlada, que a tampa da panela de pressão vai ter que ser aberta em algum momento e poderemos chegar a índices inflacionários de 9,5%, se não mais".
O senador lamentou não ter sido aproveitada uma situação ímpar da vida do país, durante o governo do ex-presidente Lula, em que três condições raríssimas aconteceram ao mesmo tempo: estabilização da economia, ampla base de apoio político e grande aceitação pessoal. Em sua opinião, faltou vontade política para construir uma nova agenda do estado brasileiro, com uma importante reforma política. Ele citou, por exemplo, a atual explosão dos gastos públicos, de crescimento de 15,5% nos dois primeiros meses deste ano, enquanto as receitas aumentaram apenas metade disso.
A pesquisa que mede o Índice de Clima Empresarial fechou em 4,1, bem próximo do pior valor registrado nesses onze anos de sua realização. O pior índice (4,0) foi registrado em julho de 2013. "Estamos muito longe do índice de 7,5 de alguns anos atrás", revelou o professor Fernando Meirelles, responsável pela pesquisa.
Segundo ele, nas esferas federal e municipal se chegou ao nível mais crítico desde que a pesquisa é realizada, sendo 1,3 para o governo federal e 2 para o âmbito municipal. A situação dos negócios no curto prazo deve melhorar para apenas 30% dos respondentes, o que também está próximo ao pior nível desta pesquisa (em 2009 o índice foi de 27%). O nível de emprego, embora ainda com saldo positivo de 8%, continua crítico.
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FONTE Almoço-Debate LIDE
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