Raelianos vão realizar protestos em 12 de outubro em frente a monumentos de Colombo e embaixadas espanholas
MADRI, 11 de outubro de 2016 /PRNewswire/ -- Enquanto muitas pessoas nas Américas celebram o Dia de Colombo na quarta-feira, os raelianos irão fazer protestos em frente a estátuas de Colombo e do lado de fora de embaixadas espanholas, para expressar seu apoio aos nativo-americanos, cujos antepassados foram dizimados pelos colonizadores.
Em uma entrevista recente, Rael, líder espiritual do Movimento Raeliano, disse que a celebração do Dia de Colombo é um insulto às vítimas de múltiplos genocídios cometidos pelos colonizadores europeus nas Américas.
"É uma vergonha celebrar o Dia de Colombo, porque é uma celebração do extermínio de 100 milhões de nativo-americanos", explicou Rael. "Ainda lamentamos o genocídio de 6 milhões de judeus na Europa, mas o assassinato de 100 milhões de nativo-americanos é causa para celebração? Isso é uma vergonha. Todo o planeta deve ser lembrado da verdadeira história: a destruição violenta dos povos ameríndios [pelos colonizadores europeus], que incluiu estupros e pilhagens".
Ele acrescentou: "Deveria ser construído um grande museu para explicar o holocausto dos nativo-americanos em Washington, D.C., onde todos os sobreviventes nativo-americanos poderiam ir para celebrar seus antepassados no Dia do Nativo-Americano".
Rael também defende uma "descolonização verdadeira". Eis alguns trechos de sua entrevista:
"A crescente tendência de banir o Dia de Colombo em alguns países e até mesmo em alguns estados dos EUA é maravilhosa, mas não é suficiente", enfatizou Rael. "É hora de uma campanha de descristianização. Os povos indígenas, que estão traindo a memória de seus antepassados ao praticar a religião dos colonizadores deveriam apostatar".
"Também é hora de reverter sua europeização. Eles deveriam se recusar a usar qualquer coisa vinda dos colonizadores, tais como roupas e nomes".
"Uma descolonização verdadeira do continente sul-americano também precisa incluir a descolonização religiosa. Antes da colonização, não havia cristãos na América do Sul ou na África. Em vez disso, eles tinham belas religiões ligadas à natureza, que respeitavam o meio ambiente. Elas foram eliminadas em favor da sangrenta religião cristã, principalmente pela igreja católica, que contribuiu para a escravização da população local. É terrível ver que isso ainda acontece".
"A descolonização também precisa ser econômica. Precisa incluir a recuperação do ouro e de toda a riqueza que foi pilhada, especialmente pela Espanha e Portugal. E a descolonização também precisa incluir a adoção de um idioma único, um dinheiro único e um exército federal para todo o continente".
Ele acrescentou que o exército sul-americano deveria possuir a bomba atômica:
"Se os EUA podem ter 10.000 ou mais bombas atômicas, todos os países deveriam ter o direito de tê-las também", ele disse. "Se [os Estados Unidos] as considera perigosas demais, então deveria destruir seus próprios estoques. Se eles mantêm suas bombas atômicas, então todos os demais países deveriam ter permissão para tê-las também".
Em 2004, Rael nomeou o então presidente da Venezuela Hugo Chavez um "Guia Raeliano Honorário", por apoiar aqueles que denunciaram os terríveis genocídios e outros crimes cometidos pelos europeus durante a colonização das Américas.
Ao rejeitar o tradicional feriado do Dia de Colombo na América, Chavez disse que ele deveria ser conhecido como o Dia da Resistência Indígena, em homenagem aos povos indígenas.
Rael também conferiu o título de Guia Honorário ao presidente do Equador Rafael Correa, por oferecer asilo político a Julian Assange e, portanto, desafiando as autoridades europeias e americanas.
Rael também elogiou o presidente da Bolívia Evo Morales por seu apoio à readoção de religiões originais pelo provo indígena da Bolívia.
"A igreja católica está morrendo na Europa e ela conta com o dinheiro das populações pobres da América do Sul para sobreviver", disse Rael. "É hora de conter a hemorragia de riquezas para a Europa e para os EUA e os países colonizados deveriam se unir para, juntos, conquistar a descolonização".
FONTE Raelian Movement
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