Pesquisadores da Abbott encontram grupo raro de pessoas com HIV controlado e que pode ser a chave para destravar a barreira da cura
-- Estudo com mais de 10 mil pessoas identificou um grupo raro com HIV controlado na República Democrática do Congo, sugerindo que pesquisas adicionais podem descobrir ligações entre a supressão natural do vírus e tratamentos futuros
-- A descoberta é o resultado dos contínuos esforços da Abbott em caçar o vírus, que também descobriu uma nova cepa do HIV em 2019
-- As décadas de trabalho da Abbott em vigilância viral global aumentaram a compreensão do HIV e permitiram que a empresa respondesse rapidamente à pandemia de COVID-19 por meio de seus testes de diagnóstico
ABBOTT PARK, Ill., 2 de março de 2021 /PRNewswire/ -- A Abbott anunciou hoje que uma equipe de cientistas encontrou um número excepcionalmente alto de pessoas na República Democrática do Congo (RDC) com teste positivo para anticorpos do HIV, mas com contagem de carga viral baixa ou não detectável, e sem o uso de antirretrovirais de tratamento.1 Essas pessoas são chamadas de controladores de elite do HIV. Essas descobertas inovadoras publicadas hoje na EBioMedicine (parte do The Lancet), podem ajudar os pesquisadores a descobrir tendências biológicas nesta população podendo levar a avanços nos tratamentos do HIV e potenciais vacinas.
Pesquisadores da Abbott, da Universidade Johns Hopkins, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas da Universidade de Missouri no Kansas e da Universidade Protestante do Congo descobriram que a prevalência de controladores de elite do HIV era de 2,7-4,3% em RDC, em comparação com 0,1-2% de prevalência em todo o mundo. Esta nova pesquisa irá estimular estudos adicionais que procuram compreender esta resposta imunológica única. Os resultados do estudo podem aproximar pesquisadores do objetivo de acabar com a pandemia de HIV, descobrindo ligações entre a supressão natural do vírus e futuros tratamentos.
"A descoberta de um grande grupo de controladores de elite do HIV na República Democrática do Congo é significativa, considerando que o HIV é uma condição crônica, de longo prazo e que normalmente avança com o tempo", diz Tom Quinn, M.D., diretor do Centro Johns Hopkins para Saúde Global, e chefe da Seção Internacional de Pesquisa em HIV / AIDS do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Institutos Nacionais de Saúde e um dos autores do estudo. "Antes deste estudo houve casos raros de infecção não progressiva em indivíduos, mas esta alta frequência encontrada é incomum e sugere que há algo interessante acontecendo em um nível fisiológico na República Democrática do Congo que não é aleatório."
Desde o início da epidemia global de AIDS, 76 milhões de pessoas foram infectadas com o HIV e 38 milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus.2 Sendo a primeira empresa a desenvolver um teste para HIV aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) há mais de 30 anos, a Abbott entende a importância da pesquisa de HIV e estabeleceu seu Programa Global de Vigilância Viral para identificar mutações de HIV e hepatite, assegurando que seus testes de diagnóstico permaneçam atualizados. Com as origens da epidemia de HIV rastreadas até a África Subsaariana, especificamente a República Democrática do Congo, esta região é de interesse específico para a comunidade científica.3,4 Essas novas descobertas dos pesquisadores e parceiros da Abbott são uma continuidade dos esforços de caça ao vírus que levaram à identificação de uma nova cepa de HIV em 2019.
"O trabalho de vigilância global nos mantém à frente das doenças infecciosas emergentes e, neste caso, percebemos que havíamos encontrado algo que poderia ser mais um passo em direção da cura para o HIV", diz Michael Berg, Ph.D., pesquisador associado para pesquisa de doenças infecciosas da Abbott, e um dos autores do estudo. "A comunidade global de pesquisa tem mais trabalho a fazer, mas considerar o que aprendemos com este estudo e compartilhá-lo com os demais pesquisadores nos deixa mais próximos de novos tratamentos que podem eliminar o HIV".
As amostras de plasma coletadas pelos esforços de vigilância em 1987, de 2001 a 2003 e de 2017 a 2019 na República Democrática do Congo - lar das mais antigas cepas de HIV conhecidas - permitiram aos pesquisadores descartar falsos positivos, vieses do local de coleta, alta diversidade genética e tratamento antirretroviral como causa de contagens virais não detectáveis em 10.457 pacientes de 2017 a 2019. Os testes ARCHITECT HIV AG/AB COMBO e Abbott RealTime HIV-1 foram usados no estudo para detectar anticorpos de HIV e faixas de carga viral, respectivamente, nos participantes.
"Cada nova descoberta sobre o HIV é mais uma peça no quebra-cabeça evolucionário que estamos tentando entender", diz Carole McArthur, Ph.D., M.D., professora do Departamento de Ciências Orais e Craniofaciais da Universidade de Missouri em Kansas, diretora de Pesquisa de Residência em Patologia, do Centro Médico Truman, e uma das autoras do estudo. "Cada uma destas peças nos ajuda a ver com um pouco mais de clareza para onde devemos olhar a seguir, além de contribuir para o banco de conhecimento que todos os pesquisadores recorrerão na próxima fase do nosso trabalho."
Mais de 25 anos de caça ao vírus em todo o mundo
Como líder em triagem de sangue e testes de doenças infecciosas, a Abbott criou seu Programa Global de Vigilância Viral há mais de 25 anos para monitorar os vírus do HIV e da hepatite e identificar mutações, ajudando a assegurar que os testes de diagnóstico da empresa permaneçam atualizados. O programa de vigilância permanece sendo um caminho estimulado pela colaboração, permitindo aos pesquisadores avaliar e resolver proativamente os desafios das doenças infecciosas.
O trabalho da Abbott na vigilância e descoberta de vírus emergentes permitiram à empresa responder rapidamente à pandemia de COVID-19. A Abbott ampliará seus esforços para identificar, rastrear e prevenir futuras pandemias em muitos diferentes tipos de doenças infecciosas.
Para saber mais sobre os esforços da Abbott de caça ao vírus, visite www.abbott.com/virushunters.
Sobre a Abbott
A Abbott é uma empresa líder global de cuidados para a saúde que ajuda as pessoas a viver plenamente em todas as fases da vida. Nosso portfólio de tecnologias que transformam a vida das pessoas abrange todo o universo de cuidados para a saúde, por meio de produtos e negócios líderes em diagnósticos, dispositivos médicos, nutrição e medicamentos de marca. Nossos 109.000 colaboradores trabalham para ajudar as pessoas em mais de 160 países.
Presente no Brasil há mais de 80 anos, sua estratégia local visa proporcionar às pessoas um melhor acesso a soluções médicas e de saúde inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento dos cuidados para a saúde no país. No Brasil, a empresa emprega aproximadamente 2.600 colaboradores e suas principais unidades ficam em São Paulo (sede administrativa); Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde estão as duas plantas produtivas da empresa.
Acesse www.abbottbrasil.com.br e fique em contato conosco pelo Facebook/Abbott Brasil, LinkedIn e Twitter @AbbottNews.
Referências:
1 A high prevalence of potential HIV elite controllers identified over 30 years in Democratic Republic of Congo, EBioMedicine.
2 Global health observatory (GHO) data: HIV/AIDS. World Health Organization. https://www.who.int/data/gho/data/themes/hiv-aids.
3 Worobey M, Gemmel M, Teuwen DE, et al. Direct evidence of extensive diversity of HIV-1 in Kinshasa by 1960. Nature.2008;455(7213):661-664.
4 Faira NR, Rambaut A, Suchard MA, et al. HIV epidemiology. The early spread and epidemic ignition of HIV-1 in human populations. Science. 2014;346(6205):56-61.
ARCHITECT HIV AG/AB COMBO - Registro ANVISA MS: 80146501294, 80146501295, 80146501296; Abbott RealTime HIV-1 – Registro ANVISA MS: 80146502046; ARCHITECT SYSTEM – Notificação ANVISA MS: 80146501938; M2000 – Notificação MS: 80146501740, 80146501301.
FONTE Abbott
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