Pesquisa sobre riscos da Global Challenges Foundation: o ritmo do sentimento internacional
A maioria dos entrevistados brasileiros vê nas mudanças climáticas uma grave ameaça à humanidade e consideram a atividade humana a causa principal
ESTOCOLMO, 23 de setembro de 2014 /PRNewswire/ -- A preocupação com as mudanças climáticas, seus efeitos a longo prazo e medidas de ação políticas estão entre as principais questões abordadas pelos entrevistados em uma pesquisa da Global Challenges Foundation (Fundação para os Desafios Globais) para entender a opinião do público sobre as mudanças climáticas, a pobreza e os conflitos armados. Os entrevistados brasileiros se juntaram aos de outros oito países na participação, chegando a um acordo que a mudança climática é uma ameaça à humanidade e ações políticas e pessoais são necessárias para neutralizar os seus efeitos.
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A Global Challenges Foundation fornece uma visão comparativa internacional na opinião do público sobre as mudanças climáticas, entre nove países: Brasil, Estados Unidos, China, Rússia, Polônia, Alemanha, Índia, África do Sul e Suécia. Mais de 1.000 pesquisas on-line foram realizadas em cada país, encomendadas em fevereiro de 2014. Todos os entrevistados tinham mais de 18 anos de idade e foram escolhidos aleatoriamente para refletir os dados demográficos oficiais nacionais.
Dos entrevistados no Brasil, 78% definitivamente acreditam que as mudanças climáticas são uma grave ameaça à humanidade, com 91% indicando a atividade humana, principalmente na forma de emissões de gases de efeito estufa e desmatamento como os principais motivos para o aquecimento global. Além disso, é de comum acordo entre os entrevistados brasileiros que medidas suficientes não são colocadas em prática para diminuir o risco de catástrofes climáticas extremas.
"Esta pesquisa foi encomendada pela Global Challenges Foundation para fornecer informações em uma escala global de como o público vê as mudanças em nosso ambiente e quais as soluções que podem ser necessárias para resolvê-las", disse Johan Rockström, professor de Ciência Ambiental e membro do conselho da fundação. "Os resultados deste estudo fornecem um sinal surpreendentemente forte para os líderes mundiais que têm um mandato de cidadãos de todo o mundo para agir e, além disso, que há uma disposição entre os indivíduos para fazer sacrifícios pessoais consideráveis hoje, a fim de que futuras catástrofes climáticas sejam evitadas."
No geral, os entrevistados no Brasil estão muito preocupados com as mudanças climáticas e são favoráveis a medidas políticas e individuais para reagir. Os resultados mostram que:
- As mudanças climáticas são uma grave ameaça à humanidade. 78% dos entrevistados brasileiros definitivamente acreditam que as mudanças climáticas são uma grave ameaça à humanidade, com mais 17% classificando as mudanças climáticas como uma possível grave ameaça. 91% indicam a atividade humana principalmente na forma de emissões de gases de efeito estufa e desmatamento como a principal razão para o aquecimento global, com apenas 6% indicando as variações naturais não afetadas pelos seres humanos como a principal causa.
- Não está sendo feito o suficiente politicamente para combater as alterações climáticas. De acordo com os entrevistados dos EUA, Polônia, Alemanha, Índia, África do Sul e Suécia, os brasileiros também não acreditam que o suficiente está sendo feito politicamente para combater as alterações climáticas, a fim de eliminar o risco de catástrofes climáticas extremas; 40% acreditam que definitivamente o suficiente não está sendo feito, com 38% afirmando que o suficiente provavelmente não está sendo feito.
- Os indivíduos estão dispostos a se sacrificar para evitar catástrofes climáticas extremas. Os entrevistados brasileiros estão dispostos a se sacrificar para evitar catástrofes climáticas extremas, assim como os entrevistados da China, Índia, África do Sul e Suécia. 63% dos entrevistados do Brasil definitivamente acreditam que se deve tentar evitar as catástrofes climáticas extremas (que não deve ocorrer por vários séculos) mesmo que se exijam sacrifícios consideráveis de nós hoje, com 32% respondendo que tais catástrofes talvez devessem ser evitadas.
Em comparação com os entrevistados dos países europeus, os participantes brasileiros da pesquisa mostram altos níveis de engajamento em relação às questões relativas aos efeitos das mudanças climáticas e riscos de catástrofes climáticas extremas. Para combater os efeitos negativos das mudanças climáticas, 74% dos entrevistados no Brasil definitivamente consideram que decisões internacionais obrigatórias devem ser tomadas. Isso contrasta com a opinião dos entrevistados dos EUA (33%).
Sobre a Global Challenges Foundation
A Global Challenges Foundation foi fundada na Suécia no final de 2011 pelo investidor László Szombatfalvy. Desde o início de 2013, Margot Wallström, ex-comissária da União Europeia e Ministra do Governo sueco e Johan Rockström, diretor executivo do Stockholm Resilience Centre e professor de Ciência Ambiental da Universidade de Estocolmo, se juntaram ao Conselho. Margot Wallström é porta-voz oficial da fundação.
Para os resultados completos da pesquisa, por favor, acesse o seguinte link: http://globalchallenges.org/globalsurvey
Para mais informações, favor contatar:
Carin Ism, Coordenadora
Global Challenges Foundation
Stureplan 4C
114 35 Stockholm Sweden
Telefone: +46-7-35-266-786
[email protected]
FONTE Global Challenges Foundation
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