PAC-PME: Levantamento do Banco Mundial coloca Brasil como 23º país em número de empresas listadas em bolsa
SÃO PAULO, 20 de maio de 2013 /PRNewswire/ -- O Banco Mundial divulgou recentemente suas estatísticas para empresas listadas em bolsas de valores no mundo. Do total de 110 países com 45.261 empresas listadas em dezembro de 2012, 27 países são responsáveis por 90% desse total (40.700), conforme indicado na tabela abaixo, onde os países estão agrupados em séries: (i) de 300 a 600 empresas listadas (Série "C"); (ii) de 600 a 1.500 empresas listadas (Série "B"); e (iii) acima de 1.500 empresas listadas (Série "A"). A tabela também contém o posicionamento desses 27 países em função do seu produto interno bruto (PIB).
Número de Empresas Listadas |
Variação |
Rankings |
|||||||
País |
2008 |
2009 |
2010 |
2011 |
2012 |
2008 a 2012 |
Empresas listadas |
PIB |
|
Índia |
6.327 |
6.408 |
6.538 |
6.751 |
6.838 |
8,1% |
1 |
10 |
SÉRIE "A" |
Estados Unidos |
5.603 |
4.401 |
4.279 |
4.171 |
4.102 |
-26,8% |
2 |
1 |
|
Canadá |
3.839 |
3.761 |
3.805 |
3.932 |
3.876 |
1,0% |
3 |
11 |
|
Japão |
3.299 |
3.208 |
3.553 |
3.961 |
3.478 |
5,4% |
4 |
3 |
|
Espanha |
3.536 |
3.435 |
3.338 |
3.241 |
3.167 |
-10,4% |
5 |
13 |
|
China |
1.604 |
1.834 |
2.063 |
2.342 |
2.494 |
55,5% |
6 |
2 |
|
Reino Unido |
2.584 |
2.179 |
2.056 |
2.001 |
2.179 |
-15,7% |
7 |
6 |
|
Austrália |
1.924 |
1.882 |
1.913 |
1.922 |
1.959 |
1,8% |
8 |
12 |
|
Coréia do Sul |
1.789 |
1.778 |
1.781 |
1.792 |
1.767 |
-1,2% |
9 |
15 |
|
Hong Kong |
1.251 |
1.308 |
1.396 |
1.472 |
1.459 |
16,6% |
10 |
39 |
SÉRIE "B" |
Sérvia |
- |
175 |
1.569 |
1.322 |
1.086 |
- |
11 |
86 |
|
Malásia |
977 |
960 |
957 |
941 |
921 |
-5,7% |
12 |
35 |
|
França |
966 |
941 |
901 |
893 |
862 |
-10,8% |
13 |
5 |
|
Polônia |
349 |
354 |
569 |
757 |
844 |
141,8% |
14 |
24 |
|
Alemanha |
638 |
601 |
571 |
670 |
665 |
4,2% |
15 |
4 |
|
Paquistão |
653 |
651 |
644 |
638 |
573 |
-12,3% |
16 |
44 |
SÉRIE "C" |
Israel |
642 |
622 |
613 |
576 |
532 |
-17,1% |
17 |
43 |
|
Tailândia |
525 |
535 |
541 |
545 |
502 |
-4,4% |
18 |
32 |
|
Cingapura |
455 |
459 |
461 |
462 |
472 |
3,7% |
19 |
36 |
|
Indonésia |
396 |
398 |
420 |
440 |
459 |
15,9% |
20 |
16 |
|
Turquia |
317 |
315 |
337 |
362 |
405 |
27,8% |
21 |
17 |
|
Bulgária |
399 |
398 |
390 |
393 |
387 |
-3,0% |
22 |
75 |
|
BRASIL |
432 |
377 |
373 |
366 |
353 |
-18,3% |
23 |
7 |
|
África do Sul |
379 |
363 |
360 |
355 |
348 |
-8,2% |
24 |
29 |
|
Suécia |
341 |
333 |
331 |
340 |
332 |
-2,6% |
25 |
22 |
|
Mongólia |
376 |
358 |
336 |
332 |
329 |
-12,5% |
26 |
129 |
|
Vietnam |
171 |
196 |
275 |
301 |
311 |
81,9% |
27 |
57 |
|
TOTAL TOP 27 PAÍSES* |
39.772 |
38.230 |
40.370 |
41.278 |
40.700 |
2,3% |
- |
- |
(*) TOP 27 países em número de empresas listadas: países com mais de 300 empresas listadas em dezembro de 2012.
Fontes: Banco Mundial (http://data.worldbank.org/indicator/CM.MKT.LDOM.NO), ajustado para Bolsa Nacional Índia, e FMI (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)).
Excetuando-se os Estados Unidos, que foi o epicentro da derrocada financeira global que teve início em março de 2007, com forte freada no crescimento da economia mundial em 2008 e 2009, o Brasil foi o país que registrou o maior encolhimento em termos de número de empresas listadas em bolsa, com uma redução de 18.3% no período de 2008 a 2012. Apesar da crise financeira e do grande impacto nos países mais desenvolvidos como Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha, o mundo cresceu 2,3% em termos de empresas listadas em bolsa nesse mesmo período.
O Brasil terminou o ano de 2012 com apenas 353 empresas listadas em bolsa. Ou seja, 23º no ranking global, apesar do país ser a 7ª maior PIB do mundo. Na segmentação apresentada na tabela, o Brasil está abaixo do centro da faixa da Série "C" (que é 450 empresas) e, lamentavelmente, com o mesmo porte de países como Paquistão (43º PIB), Bulgária (75º PIB), Mongólia (129º PIB) e Vietnam (57º PIB). Mesmo dobrando de tamanho, o Brasil ainda estaria aquém de Sérvia (86º PIB), Malásia (35º PIB) e Polônia (24º PIB).
Como pode o Brasil ser tão irrelevante se o País tem representatividade no PIB mundial, é um dos maiores em capacidade empreendedora, além de possuir a 5ª posição em número de fundos mútuos e a 6ª posição em ativos em administração?
O que fazer para fomentar empreendedorismo, aumentar competitividade empresarial e melhorar acesso a capital de crescimento de forma a contribuir com a perpetuidade dos negócios no Brasil, principalmente as pequenas e médias empresas (PMEs), responsáveis por mais de 60% do emprego nesse País?
Responder a esses questionamentos foi o que mobilizou parte significativa da sociedade brasileira desde meados de 2012 (de federações empresariais a centrais sindicais de trabalhadores, além de intermediários financeiros, escritórios de advocacia, auditorias e demais entidades de classe – num total de 86 integrantes atualmente). Tal mobilização convergiu para duas propostas simples e objetivas a serem entregues formalmente ao ministro Fernando Pimentel do MDIC em breve. Caso operacionalizado pelo Governo, os resultados do PAC-PME (Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas, www.pacpme.com.br) nos próximos cinco anos seriam significativos, com destaque para:
- R$84 bilhões de investimento privado produtivo em setor real da economia brasileira (cresceria taxa de investimento e cresceria taxa de poupança como % do PIB, decorrentes de +750 IPOs – ofertas iniciais de ações);
- R$10 bilhões em arrecadação adicional ao Governo;
- Mais de 1,1 milhão de novos empregos formais (modelo BNDES conservador);
- Ganhos de produtividade e maior sustentabilidade de PMEs brasileiras (segmento que responde por 60% do emprego);
- Permitiria implantação de programas de opção de ações aos trabalhadores (oportunidade de criação e compartilhamento de riqueza);
- Formalizaria as cadeias produtivas e propiciaria descentralização setorial;
- Favoreceria o empreendedorismo e a inovação; e
- Contribuiria com o crescimento sustentado do PIB (com aumento da pauta de exportação por PMEs, hoje inferior a 2% do total).
Se operacionalizado pelo Governo, o PAC-PME seria significativo e corresponderia ao 4º maior PAC em volume de recursos (e privados), atrás apenas dos PACs de energia (1º), habitação (2º) e transporte (3º).
Conheça mais na plataforma educacional e no projeto completo do PAC-PME (ações requeridas pelo Governo e justificativas). Opine e participe pelo [email protected].
Mais informações sobre o PAC-PME:
Rodolfo Zabisky
[email protected]
(11) 3529-3777
Sobre o PAC-PME (www.pacpme.com.br): O Programa de Aceleração do Crescimento para Pequenas e Médias Empresas ("PAC-PME") é um Portal completo de soluções empresariais, a qual disponibiliza seis diferentes recursos de maneira simples e descomplicada: educacional, capital de crescimento, presença digital, competitividade, show room de PMEs e investidores. Com esse Portal, pequenas e médias empresas passam a ter mais um canal de promoção de desenvolvimento e emancipação empreendedora. As PMEs encontram treinamento continuado, acesso a inovações, técnicas de marketing e presença digital, economia por meio de compras coletivas, ideias de novos produtos e serviços, e opções para obtenção de capital para crescimento, assim como exposição frente a potenciais investidores (e eventualmente registro de companhia aberta na CVM e listagem no Bovespa Mais). Estão à frente da iniciativa do PAC-PME instituições como o MBC - Movimento Brasil Competitivo (que reúne as principais lideranças empresariais do país), a BRAiN (que reúne as instituições Anbima e Febraban, dentre outras, e que visa catalisar a consolidação do Brasil como um polo internacional de investimentos e negócios), a FecomercioSP, a FIESP, a ACSP - Associação Comercial de São Paulo, a Força Sindical, o CIETEC, a Alampyme-BR, a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), o IBEF-SP, o Movimento Brasil Eficiente - MBE, a ANCORD e a ANEFAC.
Grupo de trabalho/apoio do PAC-PME (86 integrantes): Entidades e Associações (33): ACG Brasil - Associação para o Crescimento Corporativo, ACSP - Associação Comercial de São Paulo, Alampyme-BR, ANCORD, ANEFAC, Anjos do Brasil, Araújo Fontes, ATS Brasil (NYSE Technologies), Boa Vista Serviços, BRAiN, CIETEC, Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), Direct Edge, Empiricus Research, Endurance Capital Partners, EXAME PME, FecomercioSP, FIESP, Força Sindical, Fórum de Líderes Empresariais, Grupo Attitude, IBEF-SP, Instituto Atlântico, Instituto da Economia Criativa, Jardim Botânico Investimentos, LEAD, Maxpress, Movimento Brasil Competitivo - MBC, Movimento Brasil Eficiente - MBE, MZ Consult, Ricca & Associados Consultoria e Treinamento, TGPowerhouse, e TreeCorp Investimentos. Consultores Legais (28): Albino Advogados, Azevedo Sette Advogados; Barbosa, Müssnich & Aragão; Campos Mello Advogados; Cots Advogados; Demarest e Almeida; Fernandes Figueiredo Advogados; Ferrari & Santos Advogados; Inácio Ferreira Advogados Associados; Lefosse Advogados; Machado Meyer; Marcos Martins Advogados; Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Quiroga; Motta, Fernandes Rocha; Murray Advogados; Mussi, Sandri & Pimenta Advogados; Peixoto e Cury Advogados; Perlman Vidigal Godoy Advogados; Pinheiro Neto Advogados; Salusse Marangoni Advogados; Santos Abreu & Britto Advogados; Souza, Cescon, Barrieu & Flesch; Stocche Forbes; Tauil & Chequer Advogados; Toron, Torihara e Szafir Advogados; TozziniFreire Advogados; Vaz, Barreto, Shingaki e Oioli Advogados; e Wongtschowski & Zanotta. Intermediários Financeiros (16): Banco Barclays, Banco Bradesco BBI, Banco BTG Pactual, Banco Credit Suisse, Banco do Brasil, Banco Fator, Banco Itaú BBA, Banco Modal, Banco Morgan Stanley, Banco Safra, Banco Santander, Banco Votorantim, Bank of America Merrill Lynch, Citi, Planner, e UBS. Auditores (9): BDO, Crowe Horwath Brasil, Deloitte Touche Tohmatsu, Ernst & Young Terco, Grant Thornton, KPMG, Mazars, Parker Randall Brasil, e PricewaterhouseCoopers.
FONTE PAC-PME
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