O que leva um trainee a escolher o terceiro setor?
SAO PAULO, 9 de fevereiro de 2023 /PRNewswire/ -- A Liga Solidária, organização social sem fins lucrativos que atua na capital paulista, contratou cinco trainees, ação inédita em sua história de 99 anos – o centenário será comemorado em março de 2023. Ao longo de 18 meses, eles conhecerão todas as áreas da Liga e contribuirão com ideias e sugestões para as atividades desenvolvidas pela instituição.
E o que leva um trainee a escolher o terceiro setor?
A resposta pode ser a busca por um propósito na vida, como afirma Aline Chaves, 23 anos, formada em Gestão de Políticas Públicas. "Acredito que precisamos ter um trabalho que nos motive e que ajude a tornar o mundo um lugar minimamente melhor e mais equânime. Desde o meu primeiro estágio eu atuo no terceiro setor e tenho certeza de que é nele que quero permanecer", afirma.
Expectativas semelhantes tem Mariana Rocha, 26 anos, graduada em Relações Internacionais e que trouxe para a Liga Solidária sua experiência no segundo setor. "Acredito que tudo o que aprendi possa ser aplicado no terceiro setor e promover um crescimento do nosso impacto na sociedade", diz. Para ela, fazer uma carreira em uma organização sem fins lucrativos "requer habilidades como resiliência e adaptabilidade, mas também aquelas relacionadas à empatia, que nos permitem estar em um processo eterno de aprendizado".
Experiências anteriores no voluntariado também despertam o entusiasmo. O engenheiro de produção Bruno Marcelino, 23 anos, já realizou trabalhos voluntários em duas instituições. "Uma delas era voltada para o resgate e a adoção de animais em situações de rua; a segunda exercia atividades com crianças e adultos em situações de vulnerabilidade", lembra.
"Aos 16 anos, tive a minha primeira experiência em um projeto de atividades socioeducativas para crianças e adolescentes, e desde então não parei. Durante a faculdade estive envolvida em atividades e projetos voluntários", conta Mariana. "Para mim, é algo engrandecedor e que faz com que tenhamos um senso de responsabilidade social, além de promover o desenvolvimento de habilidades que o mercado exige, auxiliando a entrada do jovem no mercado de trabalho".
INCLUSÃO
O processo de inscrição dos trainees, com 1.073 candidatos, foi inclusivo e sem qualquer tipo de restrição. "Na Liga, acreditamos que a diversidade nos torna mais fortes; por isso, buscamos um time de colaborares em que a pluralidade esteja presente e que todos, engajados, trabalhem para conseguirmos uma sociedade mais justa e igualitária", afirma Sandro Carnicelli, gerente executivo da área de Desenvolvimento Organizacional e Pessoas da Liga Solidária.
"Eles iniciaram em agosto e ficarão como trainees até fevereiro de 2024. Neste período, conhecerão cada uma das áreas da Liga, desde os projetos sociais – que atendem crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de alta vulnerabilidade – até as áreas de apoio, como por exemplo financeiro e marketing, além dos negócios filantrópicos", afirma Carnicelli.
SOBRE A LIGA SOLIDÁRIA
A Liga Solidária, fundada em 1923, é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos. Desenvolve oito programas sociais que beneficiam mais de 20 mil pessoas (crianças, adolescentes, adultos e idosos) em situação de alta vulnerabilidade na capital paulista. Os oito programas sociais são: Crianças e Adolescentes, Cultura, Empreendedorismo, Esportes, Famílias, Idosos, Primeira Infância e Qualificação Profissional. A Liga também administra 13 creches por meio de convênios com a prefeitura de São Paulo. Suas unidades mantenedoras são o Colégio Santa Amália e o residencial para idosos Lar Sant'Ana.
Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1999775/Trainees.jpg
FONTE Liga Solidária
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