Nova análise geológica aumenta a probabilidade de que o túmulo de Jesus tenha sido encontrado
-- Comparação geoquímica pode provar que o "ossuário de Tiago" provavelmente veio de um túmulo israelense que continha um conjunto de nomes do Novo Testamento, de acordo com a Associated Producers
-- Os criadores do polêmico "O Túmulo Secreto de Jesus" ("The Lost Tomb of Jesus") afirmam que o estudo confirma as descobertas do documentário de 2007
JERUSALÉM, 15 de abril de 2015 /PRNewswire/ -- Um estudo recém-concluído por um geólogo israelense aumentou a probabilidade de que um túmulo antigo nos arredores de Jerusalém é o local onde Jesus de Nazaré e sua família descansam em paz.
As novas descobertas do Dr. Aryeh Shimron ligaram um ossuário, ou caixa de ossos, gravado com a frase "Tiago, filho de José, irmão de Jesus", por meio de "impressão digital" química, a um túmulo envolto por um jardim de rosas no meio de um conjunto de apartamentos comuns em Talpiot, na periferia de Jerusalém. O túmulo foi descoberto durante a construção, em 1980, e continha uma coleção de ossuários onde estavam gravados vários nomes associados à família de Jesus, do Novo Testamento.
Embora os nomes encontrados no túmulo de Talpiot (que incluíam "Jesus, filho de José", "Maria", "Mariamene" e "José", entre outros) fossem comuns em Jerusalém no século I, um conjunto de nomes associados a Jesus em um só lugar é estatisticamente convincente e único para a evidência arqueológica de sua existência. Caso outro nome associado à família do Novo Testamento possa ser encontrado em Talpiot, isso se tornará um tipo de bola de neve estatística e criará uma quase certeza de que o túmulo de Jesus de Nazaré foi encontrado.
"Acredito que temos uma evidência muito poderosa e praticamente inequívoca de que o ossuário de Tiago passou a maior parte da vida, ou da morte, no túmulo de Talpiot", disse Shimron ao New York Times.
O Dr. Shimron, que tem 25 anos de experiência no Departamento de Pesquisas Geológicas de Israel, acredita que um terremoto no ano 363 d.C. encheu o túmulo de Talpiot de lama de rendzina e sujeira, o que manteve o local "congelado no tempo". Ele afirma que o material ficou com uma "impressão digital" geoquímica única que, 1.652 anos mais tarde, pode ser usada para fins de análises comparativas. Shimron examinou cerca de 100 amostras de fragmentos e solos de ossuários, fornecidos pela Autoridade de Antiguidades de Israel, de 15 túmulos da região de Jerusalém, inclusive o de Talpiot. (No século I, algumas famílias abastadas guardavam os ossos dos familiares já falecidos em túmulos esculpidos em pedra calcária macia nos arredores de Jerusalém.)
No mês passado, o proprietário Oded Golan concedeu a Shimron o acesso ao ossuário de Tiago. Shimron finalmente pôde concluir seu estudo de sete anos. Suas descobertas são notáveis: das 100 amostras, apenas as nove do túmulo de Talpiot e o ossuário de Tiago tinham perfis geoquímicos compatíveis, que incluem magnésio, silício e ferro. A amostra de um túmulo a apenas 60 metros de distância do túmulo de Talpiot tinha um perfil acentuadamente diferente.
As descobertas de Shimron confirmam uma pesquisa geoquímica de 2006 com pátinas do ossuário, realizada pelo jornalista Simcha Jacobovici e pelo famoso cineasta James Cameron, que foi incorporada ao documentário "O Túmulo Secreto de Jesus", de 2007, produzido por Cameron. Com base nos nomes cravados nos ossuários, além de evidências de estudiosos e nos livros do Novo Testamento, o filme conclui que o túmulo de Talpiot, que não recebeu a devida atenção das autoridades israelenses, é o túmulo de Jesus e de sua família.
O colecionador de artefatos Golan iniciou um debate sobre sua origem e autenticidade quando apresentou o ossuário de Tiago ao público em 2002. Em 2004, Golan foi preso e acusado de falsificar a parte final da inscrição no ossuário, que diz "irmão de Jesus". Em 2012, após anos de litígio, um juiz de Jerusalém declarou Golan inocente, e o ossuário foi devolvido a ele. Essa decisão foi tomada depois que o professor Wolfgang Krumbein, especialista internacional em pátina antiga, testemunhou afirmando que toda a inscrição era autêntica. A única coisa que ainda não ficou clara é como o ossuário de Tiago foi parar nas mãos de Golan. Se o estudo de Shimron estiver correto, o ossuário foi retirado do túmulo de Talpiot em algum momento da história recente ou da antiguidade e terminou na coleção pessoal de Golan.
Especialistas afirmam que o conjunto de nomes do Novo Testamento encontrado no túmulo de Talpiot é muito singular para ser algo aleatório ou uma coincidência. Em 2007, após uma análise profunda da incidência dos nomes na antiga Jerusalém, Andrey Feuerverger, professor de estatística da Universidade de Toronto, concluiu que a probabilidade de um conjunto de nomes como esse existir – embora os nomes individuais fossem comuns – era muito baixa, a menos que representassem a família de Jesus de Nazaré. O filme conclui que a probabilidade de não ser o túmulo de Jesus de Nazaré é de 1 em 600. Em outras palavras, isso representa 99% de probabilidade de ser o túmulo de Jesus do Novo Testamento. As novas descobertas forenses que ligam o ossuário de Tiago ao túmulo de Talpiot agora tornam gigantesca a probabilidade de que esse era, de fato, o túmulo do histórico Jesus de Nazaré.
Caso Shimron tenha provado que o ossuário de Tiago veio do túmulo de Talpiot, "essa evidência não pode mais ser ignorada", afirma Jacobovici. "A arqueologia, a epigrafia, as estatísticas e, agora, a sólida evidência química apontam para a mesma história. É, sem dúvida, a descoberta arqueológica mais importante de todos os tempos."
Contato: Nicole Austin [email protected], +1-416-504-6662
Fonte: Associated Producers http://www.apltd.ca
FONTE Associated Producers
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