Navalshore: O Brasil pode se tornar uma potência mundial na indústria naval? Gestores públicos, empresários e lideranças setoriais dizem que sim
É consenso entre os participantes da Navalshore - Marintec South America - Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore 2013 que o País está prestes a se consolidar como um mercado interno sustentável e a conquistar um papel de destaque no cenário internacional
RIO DE JANEIRO, 14 de agosto de 2013 /PRNewswire/ -- Unir esforços para transformar a indústria naval brasileira em uma potência mundial, com competitividade e sustentabilidade. Este é o consenso entre gestores públicos, empresários e lideranças setoriais que participam da décima edição da Navalshore - Marintec South America - Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore 2013, evento que começou nesta terça (13) e vai até quinta, no Centro de Exposições SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ). O encontro reúne 350 marcas (60 participando pela primeira vez) em busca de novas oportunidades de negócios no setor.
O Brasil tem, atualmente, a quarta carteira mundial na encomenda de navios, atrás apenas da Noruega, Estados Unidos e Grécia. Isso, no entanto, ainda não torna o país uma potência do setor, afirmou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, durante a cerimônia de abertura da feira. "Estamos no último estágio para chegar lá. Primeiro começamos a construir navios, depois atingimos o índice de 65% do conteúdo nacionalizado e agora buscamos a meta de nos tornarmos competitivos no contexto mundial".
O diretor da UBM Brazil, empresa organizadora da feira, Joris Van Wijk, disse que o próprio perfil da Navalshore reflete este cenário positivo apontado pelo presidente da Transpetro e pelo gerente do Promef: "O interesse do mercado internacional na indústria naval brasileira vem crescendo, visto que temos 11 pavilhões internacionais (Argentina, Japão, China, Espanha, Suécia, Coréia do Sul, EUA, Itália, Noruega, Canadá e Holanda) no evento. Além disso, é importante destacar a participação de pequenos, médios e grandes estaleiros brasileiros, o que mostra o desenvolvimento do setor".
O diretor da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Alexandre Gurgel, sintetizou o momento da indústria naval no País: "Não se fala mais em retomada do setor, como era comum antes e em outras edições da Navalshore. Fala-se sim em competitividade internacional".
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FONTE Navalshore
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