GSMA: mais de 40 milhões de novos pacientes poderão ser tratados no Brasil e México em 2017 se forem tomadas medidas para impulsionar a adoção da mHealth
Serviços de mHealth ampliam a qualidade e o alcance da assistência ao paciente e ajudam a superar os crescentes pesos dos cuidados com saúde e a falta de recursos
SÃO PAULO, 21 de maio de 2013 /PRNewswire/ -- A GSMA anunciou hoje uma pesquisa que demonstra a transformação socioeconômica que a adoção da mHealth terá na América Latina, com resultados que indicam que mais de 40 milhões de pacientes poderiam ser tratados somente no Brasil e México em 2017 por meio da utilização dos serviços mHealth. Um novo relatório da GSMA, desenvolvido em colaboração com a PwC e divulgado hoje na HOSPITALAR 2013 em São Paulo, identificou benefícios significativos com a implementação da mHealth no Brasil e no México em 2017, os quais irão:
Capacitar os pacientes pobres e crônicos
- Levar os cuidados de saúde para mais 28,4 milhões de pacientes no Brasil e 15,5 milhões de pacientes no México em 2017
- Equipar cerca de 16 milhões de cidadãos para melhorar o seu estilo de vida e reduzir o impacto das doenças crônicas, prolongando a vida
Sustentar sistemas de saúde universais
- Melhorar a qualidade da assistência e a eficiência da prestação da assistência, economizando US$ 17,9 bilhões em custos (US$ 14,1 bilhões no Brasil e US$ 3,8 bilhões no México)
- Criar 200.000 empregos para sustentar as implantações da mHealth no Brasil e México
Melhorar a qualidade de vida
- Salvar quase 16.000 vidas e adicionar 23.000 anos de vida, bem como economizar aos médicos 14,6 milhões de dias de trabalho através da melhoria da prevenção, diagnóstico e tratamento
- Certificar-se de que os cidadãos constituam uma força de trabalho saudável, acrescentando US$ 12,9 bilhões ao PIB do México e do Brasil
"A mHealth pode ajudar países como Brasil e México a enfrentar o desafio de prestar cuidados de saúde universais para uma grande e dispersa população", disse Jeanine Vos, diretora-executiva da mHealth da GSMA. "As pressões sobre os recursos de saúde e o crescente peso das doenças crônicas tornam crucial a implantação de soluções inovadoras e de baixo custo. A mHealth irá aumentar o alcance, a eficiência dos gastos e a eficácia da assistência para prestar serviços de saúde de melhor qualidade a mais pessoas. Portanto, é fundamental que os governos e os reguladores trabalhem com os profissionais de saúde e as operadoras de telefonia móvel para impulsionar a adoção da mHealth."
Remoção de barreiras para a adoção da mHealth
Os benefícios da mHealth não serão alcançados sem uma ação decisiva dos órgãos reguladores e governos. Se não forem tomadas medidas, apenas 10 por cento dos pacientes que poderiam se beneficiar com a adoção da mHealth no Brasil e México irão fazê-lo em 2017. O impacto disto seria:
- A economia com os cuidados de saúde no Brasil e no México poderia se limitar a apenas US$ 1,5 bilhão e US$ 0,4 bilhão, respectivamente
- Brasil e no México estariam restritos ao tratamento de 3 milhões e 1,7 milhão de pacientes a mais e não o potencial total de 43,9 milhões
- Os ganhos no PIB poderiam se limitar a US$ 0,5 bilhão no Brasil e US$ 0,9 bilhão no México, em comparação com o combinado de US$ 12,9 bilhões se a adoção atingir o seu potencial em 2017
Há quatro grupos principais de barreiras que limitam a adoção da mHealth em toda a América Latina. Elas são:
Regulatórias
- As abordagens políticas e regulatórias ainda não estão desenvolvidas para apoiar as soluções de mHealth alcançando pacientes e profissionais de saúde de forma rápida e eficaz. A ausência de marcos regulatórios claros que orientam o desenvolvimento e a implantação destes serviços está retardando a adoção
Econômicas
- Os sistemas de saúde atuais incentivam os tratamentos individuais e as prescrições médicas, em vez de focar no cuidado preventivo e contínuo
- É importante a construção de evidência clínica que demonstre o impacto positivo que a mHealth pode oferecer, a fim de se obter a adesão da comunidade clínica e pagantes, como governos e seguradoras
Estruturais
- A fragmentação dos sistemas de saúde no Brasil e no México restringe o compartilhamento de informações e alinhamento dos processos, impedindo a expansão efetiva da mHealth
Tecnológicas
- A falta de interoperabilidade e padronização das soluções de mHealth pode localizar a implementação, o que limita a escalabilidade da mHealth
A GSMA está convocando os reguladores para criar um ambiente que incentive e encoraje o uso da mHealth. Isso vai exigir que os reguladores trabalhem com os governos e profissionais de saúde para garantir uma maior coesão; defender o compartilhamento evidências e estudos de caso; recompensar os ganhos da mHealth para agilizar a sua implementação; e educar e apoiar os cidadãos na adoção de serviços mHealth para o bem-estar e tratamento.
Para mais informações sobre o programa mHealth da GSMA e ver o relatório, acesse: www.gsma.com/connectedliving/mhealth.
Sobre a GSMA
A GSMA representa os interesses das operadoras de serviços móveis em todo o mundo. Presente em mais de 220 países, a GSMA reúne cerca de 800 operadoras de serviços móveis do mundo com mais de 230 empresas no amplo ecossistema móvel, inclusive fabricantes de aparelhos, empresas de software, fornecedores de equipamentos, empresas de internet, bem como organizações do setor de serviços financeiros, setor de saúde, mídia, transporte e serviços de utilidade pública. A GSMA também organiza eventos líderes do setor, como o Congresso Mundial de Telefonia Móvel e a Exposição de Telefonia Móvel da Ásia.
Para obter mais informações, por favor, visite o website corporativo da GSMA em www.gsma.com ou o Mobile World Live, o portal on-line para o setor de comunicações móveis, em www.mobileworldlive.com.
FONTE GSMA
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