Empresa inova com licença maternidade de 7 meses e paternidade de 45 dias
SÃO PAULO, 6 de março de 2020 /PRNewswire/ -- A instituição de pagamento Gerencianet, com unidades em Ouro Preto e São Paulo, anunciou a mudança na sua política de licença maternidade e paternidade. Além de aderir ao programa "Empresa Cidadã", que estende as licenças para 180 e 20 dias, a empresa disponibilizou mais 30 dias para as mães e 25 dias para os pais. O benefício também será válido em caso de adoções.
Os dias extras de licença poderão ser utilizados conforme preferência do colaborador. A mulher pode optar por estender a licença, ficando 7 meses em casa, ou retornar aos poucos ao trabalho, trabalhando meio período durante dois meses. Da mesma forma, o homem pode ficar 45 dias em casa dividindo as tarefas ou retornar aos poucos ao trabalho, atuando por meio período durante 50 dias.
De acordo com o CEO da Gerencianet, Evanil Paula, a iniciativa surgiu para que os novos pais tenham oportunidade de fortalecer os vínculos com os bebês. "No caso da mãe, é importante que ela possa oferecer a amamentação exclusiva até os seis meses, como o recomendado, e tenha mais tempo para acompanhar o desenvolvimento da criança nos primeiros meses. Para o pai, é uma oportunidade de ficar mais tempo com o filho, aliviando a carga geralmente destinada à mãe", conta.
A possibilidade de escolha da forma de utilização do tempo extra permite que a mulher opte pelo que mais se adequa à sua situação. "Muitas mulheres podem preferir ficar mais um mês com o filho ou fazer a separação do bebê aos poucos, trabalhando apenas meio período por um tempo. É também uma opção para quem quer ficar menos tempo longe do trabalho", explica Evanil. A empresa também irá preparar um local para amamentação para as mulheres utilizarem quando voltarem da licença.
Benefícios para a família
Uma pesquisa da FGV revela que após um ano, quase metade das mulheres que tiram licença maternidade está fora do mercado de trabalho, algumas por opção do empregador, outras por opção própria. A pesquisa mostra também que a política de extensão da licença de quatro para seis meses tem protegido as trabalhadoras que se tornam mães e aumentando a probabilidade de continuidade no trabalho. Com o aumento dos 30 dias, a Gerencianet busca melhorar, ainda mais, os números.
A nova política, além de uma preocupação com a permanência das mulheres na empresa após a licença maternidade, reflete o cuidado da Gerencianet com as futuras gerações. "Sabemos dos inúmeros benefícios do aleitamento materno exclusivo até os seis meses para a saúde do bebê. Com a licença maternidade e paternidade estendida, estamos contribuindo também com a geração de vínculos familiares entre pais, mães e filhos e estimulando o desenvolvimento do ser humano que acaba de nascer a curto e longo prazo", reforça Evanil.
Grávida de 5 meses da primeira filha, a gerente de Recursos Humanos, Viviane Feliciano, vai ser a primeira colaboradora a usufruir do benefício. "Quando a gente recebe a notícia que vai ser mãe, junto com o positivo e a felicidade, a gente é cercada pelos medos de não conseguir manter o equilíbrio da vida profissional com a maternidade. A extensão do prazo de licença me dá tranquilidade em seguir com essa missão e saber que eu vou conseguir planejar melhor o meu retorno. Só tenho gratidão. Isso me deixa ainda mais motivada a continuar na empresa", relata.
O analista de sistemas Bruno Luz, que também está esperando o primeiro filho, vai ser o primeiro pai a ter direito à licença estendida. "É a primeira vez que eu vejo esse tipo de iniciativa! É muito importante para a família que os pais possam acompanhar mais de perto o desenvolvimento e fazer parte da rotina do bebê, principalmente nos primeiros dias de vida", afirma.
FONTE Gerencianet
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