Desafios globais: avaliação dos especialistas
NUR-SULTAN, Cazaquistão, 30 de maio de 2019 /PRNewswire/ -- Qual é o futuro da economia mundial? Qual é a vantagem competitiva decisiva para os Estados? Como garantir a competitividade e alcançar o progresso no mundo globalizado? Esses assuntos foram discutidos por importantes políticos, economistas, cientistas e investidores no XII Fórum Econômico Astana entre 16 e 17 de maio em Nur-Sultan, a capital do Cazaquistão, com o tema: "Inspirando crescimento: pessoas, cidades, economias".
Para o Fórum Econômico Astana (AEF, em inglês) especificamente, o "Instituto de Pesquisa Econômica" publicou a análise "O Cazaquistão e o mundo global: desafios e oportunidades". O documento inclui recomendações e medidas práticas para ajudar a confrontar desafios modernos.
Os seguintes parceiros do instituto estiveram envolvidos na preparação desta publicação: o Fundo do Cazaquistão para Iniciativas Econômicas, Boston Consulting Group, PwC, Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Banco Asiático de Desenvolvimento e o Comitê de Reinvenção de Bretton Woods. Recomendações valiosas foram dadas pelos convidados, palestrantes e participantes internacionais do AEF.
A publicação inclui sugestões e medidas práticas para ajudar a comunidade global a confrontar desafios modernos. Quase todos os especialistas concordaram que, devido a guerras comerciais, mudanças climáticas e transformações que o desenvolvimento tecnológico provoca nos mercados de trabalho, o mundo está experimentando tempos difíceis. Apesar dos riscos políticos e econômicos, é necessário encontrar pontos de crescimento e buscar soluções para essas situações de crise.
Riscos globais, entre eles, guerras comerciais, corrida tecnológica, mudanças climáticas, ameaças de dependência cibernética, desigualdade crescente e outros assuntos, requerem que os Estados estejam preparados para esforços conjuntos e direcionados.
Quase todos os especialistas concordaram que o mundo está experimentando tempos desafiadores devido a guerras comerciais, mudanças climáticas e transformações nos mercados de trabalho causadas pelo desenvolvimento tecnológico. É necessário que Estados busquem soluções conjuntas e direcionadas para essas crises.
Maurice Obstfeld, professor de economia da Universidade da Califórnia e antigo economista-chefe do FMI, disse: "A atual dinâmica política cria um círculo vicioso. Sem ações conjuntas, as condições sociais e econômicas vão se deteriorar".
Entretanto, a nova economia porta não somente riscos, mas também muitas oportunidades de crescimento.
Os especialistas destacaram que pessoas, capital humano e modernas cidades desenvolvidas criam crescimento nessas condições.
Eles também notaram que cidades bem planejadas e administradas podem aproveitar as vantagens da urbanização para gerar e manter o crescimento.
Christine Lagarde, diretora-executiva do FMI, afirmou: "As mudanças e integrações tecnológicas trazem benefícios ao impulsionar a produtividade e o crescimento econômico, mas também geram mudanças difíceis e excluem trabalhadores".
Rae Kwon Chung, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, observou: "As crescentes lacunas entre o crescimento econômico e as metas de desenvolvimento sustentável, inclusive proteção ao meio ambiente, coesão social e uma transição para uma energia de baixo carbono são problemas sérios que jamais antes enfrentamos".
Para resolver este problema, há uma opinião unanime de que é necessário implementar um modelo de crescimento mais inclusivo e sustentável, que contribua para elevar o padrão de vida global. O empreendedorismo inclusivo é uma poderosa ferramenta de progresso socioeconômico, que permite novas oportunidades de crescimento para os negócios e melhora a vida das pessoas.
A publicação pode ser encontrada no site do Instituto de Pesquisa Econômica em: www.eri.kz.
http://astanaeconomicforum.org/en
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FONTE Astana Economic Forum
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