SÃO PAULO, 8 de agosto de 2014 /PRNewswire/ -- Indústria brasileira ganha força e pretende ampliar fronteiras.
Fi South America: Mercado brasileiro de produtos de origem animal tem potencial para ampliar fronteiras
A qualidade da carne brasileira é reconhecida em várias partes do mundo, mas o País tem fragilidades estruturais e gerenciais na aplicação plena das normas internacionais. A avaliação é do vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Eduardo Saldanha Vargas, que abriu na manhã de hoje (7/8) o Workshop da ABIAM (Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos) – Inovação frente aos desafios tecnológicos, regulatórios e econômicos, realizado na Fi South America. Entre os aspectos tratados por ele para garantir uma participação efetiva de todos os agentes que atuam no setor, estão a disseminação da informação, capacitação e treinamento, além da responsabilidade compartilhada entre empresas e governo.
"Temos uma diversificação do sistema de produção, de produtos e nichos de mercado para a proteína animal, que abriram novas fronteiras para o Brasil. Hoje, mais de 20 milhões de pessoas consomem carne in natura, especialmente frango e linguiça", disse Vargas. Na visão de longo prazo, a avalanca de crescimento deve priorizar investimentos em sistemas de padronização de processos, que garantam a saúde pública e do animal e, principalmente, a credibilidade do produto nacional.
Produção de alimentos no Brasil deve crescer 40% até 2020
Luis Madi, diretor geral do Instituto de Tecnologia dos Alimentos (ITAL), participou do Seminário Ingredients Trends, parte da programação do Congresso da FiSA 2014 na manhã desta quinta-feira, 7 de agosto. Madi apresentou informações do estudo Brasil Ingredientes Trends 2020, conduzido pelo ITAL, e trouxe dados mundiais. Segundo o executivo, a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), para atender às demandas de 2020, a produção de alimentos deve crescer 20%. O Brasil, na próxima década deve aumentar em 40% a produção. Em volume, o mercado deve saltar dos US$ 5,1 trilhões de 2010 para R$ 6,4 trilhões em 2020.
Madi observou que o cenário brasileiro de players da indústria de alimentos e bebidas é muito parecido com o da União Européia, com micro e pequenas empresas correspondendo à maior fatia de mercado. Entre as grandes tendências apresentadas para a indústria de alimento, Madi enfatizou o foco na saúde e chamou a atenção para um fator: "Os marcos regulatórios dos países emergentes precisam ser mais dinâmicos".
Comunicação com o consumidor sobre ingredientes precisa ser aprimorada
Ary Bucione, vice-presidente da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos e para Fins Especiais), participou do seminário Ingredient Trends, parte da programação do FiSA 2014, e uma de suas observações foi que o setor precisa melhorar a comunicação com o público, que anda confuso com tanta informação.
Raul Amaral, coordenador técnico da plataforma de inovação tecnológica do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) apresentou os drivers e tendências do setor no Brasil. Entre eles estão a evolução da cultura gastronômica, a estrutura etária da população, a preocupação com o envelhecimento saudável, a preocupação com a saúde dos olhos. "As grandes macrotendências e desafios são a eficácia e a segurança", observou.
Masterclass sobre extratos naturais apresenta especialistas internacionais em medicamentos alternativos e produtos nutracêuticos e funcionais na CPhI
Durante a Conferência na CPhI South America, a masterclass sobre extratos naturais apresentada pela LODAAT, empresa norte-americana de desenvolvimento de farmacêuticos genéricos, nutracêuticos, e ingredientes botânicos trouxe o diretor Rajiv Khatau, com mais de 18 anos de experiências em grandes empresas produtos de consumo e em farmacêuticas na palestra "Oportunidades de Mercado: Tendências Globais".
"Entre as tendências, principalmente nos mercados emergentes, estão extratos botânicos e produtos nutracêuticos [alimentos ou parte dos alimentos que apresentam benefícios à saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento de doenças], e curiosamente, existe hoje um paradoxo. Grandes empresas CPG (consumer packaged goods, como Unilever, Procter & Gamble ou Johnson & Johnson) querem cada vez mais produzir produtos funcionais, ao passo que as grandes companhias farmacêuticas querem tornar-se mais parecidas com as CPGs, vendendo estilo de vida. Basta prestar atenção, por exemplo, em como são as propagandas de medicamentos hoje". Para a Unilever, por exemplo, Khatau mostrou que 75% da receita da gigante será oriunda de mercados emergentes nos próximos 10 anos, ao passo que Europa e América do Norte mostrar-se-ão estagnadas.
7ª CPhI south America / 18ª Food ingredientes South America
De 5 a 7 de agosto de 2014, das 13h às 20h
Expo Center Norte – São Paulo – SP
Mais informações: http://www.cphi-sa.com.br/pt/ http://www.fi-events.com.br
Informações para a imprensa - 2PRÓ Comunicação
Myrian Vallone / Teresa Silva - (5511) 3030-9463/9464 - [email protected] - www.2pro.com.br
FONTE CPhI e FiSA
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