SÃO PAULO, 7 de agosto de 2014 /PRNewswire/ -- Novidades no mercado e de produtos marcam as conferências das feiras.
Controle do ciclo de vida de medicamentos deve atender normas da ANVISA
Como sabido por grande parte da população, para ser comercializado de forma livre ou controlada todo medicamento deve ter um registro na ANVISA – Agência de Vigilância Sanitária. Para isso, os laboratórios farmacoquímicos e a indústria farmacêutica devem seguir rigorosamente as legislações vigentes. "Todavia, é necessário que cada empresa avalie seus métodos, e dimensione a infraestrutura necessária para que se tenha uma gestão correta do que deve ou não impactar na qualificação do produto", diz o Dr. Ubiracir Fernandes Lima Filho, da Brain Consultoria Empresarial, que fez a palestra de abertura do Pharma Fórum – Medicamentos e Insumos Farmacêuticos Ativos, no segundo dia de conferências da CPhI South America.
A mais recente resolução 58/2013 da ANVISA estabelece parâmetros para notificação, qualificação do produto de degradação em medicamentos com substâncias ativas sintéticas ou semissintéticas, classificadas como novos genéricos e similares e das outras providências. E em seu artigo 1, sobre "Estudos de Degradação Forçada", permite às empresas o uso de métodos indicativos de estabilidade com especificidade e seletividade adequada, bem como fornecer informações acerca das possíveis rotas de degradação de um determinado produto.
"Quality by Design" confere alta performance e simplicidade de processos à indústria de medicamentos
O engenheiro farmacêutico Humberto Zardo apresentou durante o segundo dia da CPhI South America sua abordagem em relação ao ICH Q8, conjunto de práticas de manufatura de medicamentos que prezam eficiência e flexibilidade, mantendo altos padrões de fabricação. Ele apresentou o painel "Quality by Design: Uma nova perspectiva para a indústria farmacêutica" durante a conferência Pharma Fórum: Medicamentos e Insumos Farmacêuticos Ativos.
Atualmente, Zardo é consultor independente baseado na Califórnia (EUA). Segundo sua apresentação, o conceito de quality by design trata de qualidade na concepção dos produtos até a sua adequação às necessidades do usuário. "Não se pode desenhar o produto e esperar que, com sorte, os lotes saiam parecidos. Agora, finalmente, a indústria farmacêutica possui um padrão de qualidade semelhante àquele das indústrias automobilística e aeronáutica".
Concentração de sódio em produtos cárneos pode estar em outros ingredientes
"O cloreto de sódio não é a única fonte de sódio nos produtos cárneos", frisou a Profª Marise Pollonio (FEA/UNICAMP) durante sua palestra no congresso Health Ingredients Estratégias tecnológicas para redução de sódio em produtos cárneos: dos ingredientes inovadores às novas tecnologias de processo. A partir de uma análise de dois dos maiores concentradores de sódio no mercado brasileiro de produtos cárneos - salsichas e mortadelas – a especialista exibiu uma longa lista de compostos utilizados na indústria, como o lactato de sódio e o tripolifosfato de sódio. Sua pesquisa mostra que a maior concentração nem sempre é aquela representada pelo "sal de cozinha".
"Existe um termo de compromisso entre a ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) e o Ministério da Agricultura para a redução do consumo de sal pelo brasileiro para 5g/dia até 2020, através de categorias prioritárias como laticínios, sopas e produtos cárneos processados, porém muito ainda precisa ser feito".
Experiência testada e aprovada
Após uma pequena palestra de 20 minutos para apresentar a evolução e as tendências em produtos naturais, os 22 participantes do Innovation Tours caminharam pelos corredores do Expo Center Norte para uma visita guiada com especialistas da Equilibrium Consultoria aos estandes de empresas expositoras da Food ingredientes South America. Durante o tour de uma hora, os visitantes puderam conhecer alguns dos segredos da produção de queijos em pó da Tovani Bezaquen Ingredientes, aromas naturais para bebidas da Univar e diversos tipos de azeites produzidos com extratos de frutas da Amazônia da Beraca. A experiência de ter este contato próximo com as empresas também pode ser testada na prática com a degustação dos produtos. "Achamos muito interessante este tipo de atividade em feira, pois nem sempre conseguimos nos organizar para ir às empresas que nos interessam. Fabricamos linhas de sílica que é utilizada em produtos em pó", diz Letícia Marques, da Evonik.
CPhI abre espaço para ampliar os negócios entre empresas brasileiras e compradores de países árabes
Durante dois dias, cerca de 100 rodadas de negócios foram realizadas na CPhI entre 18 empresas brasileiras dos setores farmacêutico e farmoquímico e potenciais parceiros internacionais vindos da Jordânia, Iêmen, Emirados Árabes, Egito, Sudão, Arábia Saudita e Iraque. As rodadas, coordenado pela Abiquifi (Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos), fazem parte do projeto Brazilian Pharma Solutions, realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
De acordo com Natália Porto, gerente de projetos internacionais da Abiquifi, o retorno dos participantes tem sido muito bom. "No setor farmacêutico os negócios não são concretizados de forma imediata, mas este intercâmbio é fundamental para estreitar o relacionamento, abrindo oportunidade para a internacionalização de suas marcas", afirma.
7ª CPhI south America / 18ª Food ingredientes South America
De 5 a 7 de agosto de 2014, das 13h às 20h
Expo Center Norte – São Paulo – SP
Mais informações: http://www.cphi-sa.com.br/pt/ http://www.fi-events.com.br
Informações para a imprensa - 2PRÓ Comunicação
Myrian Vallone / Teresa Silva - (5511) 3030-9463/9464 - [email protected] - www.2pro.com.br
FONTE CPhI e FiSA
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