CGTN: por que a China se dedica à assistência aos países necessitados?
PEQUIM, 25 de abril de 2023 /PRNewswire/ -- Sessenta anos se passaram desde que a China enviou seu primeiro grupo de equipes médicas para a Argélia, em 1963. Desde então, mais de 30.000 profissionais de saúde foram enviados a 76 países e regiões, prestando atendimento médico a 290 milhões de pessoas, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
"Fornecer assistência médica a outros países é uma parte importante do trabalho da China em assistência externa", disse Wang Wenbin em uma coletiva de imprensa habitual em 19 de abril, acrescentando que "é também um exemplo brilhante do compromisso da China em construir uma comunidade global de saúde para todos."
Tomando a pandemia do COVID-19 como exemplo, Wang disse que "a China enviou 37 equipes de especialistas para 34 países, forneceu mais de 2,2 bilhões de doses de vacinas contra aCOVID-19 para mais de 120 países e organizações internacionais".
As últimas seis décadas mostraram que, para a China, distribuir assistência médica tem sido uma forma de ajuda entre amigos, disse Wang.
Esforços de auxílio internacional
A assistência médica é uma maneira da China ajudar outros países desde a década de 1950, quando a liderança chinesa decidiu apoiar os esforços de outros países em desenvolvimento para melhorar a vida de seu povo e alcançar o desenvolvimento.
As outras formas incluem o auxílio financeiro e alimentar, bem como projetos de cooperação em países estrangeiros, especialmente em países em desenvolvimento.
Entre 2013 e 2018, a China alocou 270,2 bilhões de yuans (cerca de $39 bilhões) para assistência externa, dos quais 47,3% são subsídios, de acordo com um informativo intitulado "Cooperação internacional para o desenvolvimento na nova era", que foi publicado pelo Conselho de Estado da República Popular da China em 10 de janeiro de 2021.
O informativo também afirma que a China forneceu ajuda alimentar emergencial a mais de 50 países na Ásia, África e América Latina, beneficiando dezenas de milhões de pessoas.
Como diz o antigo provérbio: "Dê peixe às pessoas e você as alimentará por um dia. Ensine-os a pescar e você os alimentará para sempre", a China fez o possível e o impossível para oferecer ajuda financeira e recorrer a projetos de cooperação para fortalecer a capacidade dos países beneficiários de desenvolver suas economias.
A Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) e o Fundo de Assistência à Cooperação Sul-Sul (SSCAF) se destacam como exemplos de como a China coopera com outros países, especialmente com os países em desenvolvimento, com assistência tecnológica e construção infraestrutural para obter o desenvolvimento e a prosperidade comuns.
Quanto ao SSCAF, o informativo disse que, até o final de 2019, a China havia cooperado com 14 organizações internacionais no âmbito estrutural para lançar 82 projetos que abrangem áreas que incluem desenvolvimento agrícola, redução da pobreza e ajuda ao comércio.
Espírito de compartilhamento e apoio
Este ano foi o décimo aniversário da BRI. "A BRI atraiu quase $1 trilhão em investimentos, criou mais de 3.000 projetos de cooperação na última década", disse o Conselheiro de Estado e Ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, durante uma coletiva de imprensa em 7 de março, acrescentando que a iniciativa "criou 420.000 empregos locais e ajudou a tirar quase 40 milhões de pessoas da situação de pobreza".
"A verdadeira beleza da BRI está no espírito por trás dela, de compartilhamento, a China escolheu compartilhar seu sucesso com os países em desenvolvimento", disse Ahsan Iqbal Chaudhary, Ministro do Desenvolvimento, Planejamento e Iniciativas Especiais do Paquistão, enquanto participava da Conferência Anual do Fórum Boao para a Ásia, no final de março.
Luo Zhaohui, Diretor da Agência Chinesa de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (CIDCA), disse aos repórteres durante as duas sessões deste ano que a assistência da China é semelhante a ajudar amigos, citando o exemplo da China estar entre o primeiro grupo de países que estenderam o suporte à Turquia e à Síria após os terremotos fatais em fevereiro.
Observando que o povo chinês e de outras nacionalidades têm um destino compartilhado, Xu Wei, porta-voz da CIDCA, disse que o maior país em desenvolvimento do mundo ofereceu assistência a outros países em desenvolvimento, dentro da sua capacidade, sob a Cooperação Sul-Sul.
Durante uma coletiva de imprensa habitual em 10 de abril, o porta-voz do Ministério de Relações Internacionais, Wang, disse que a China sempre esteve comprometida em apoiar o desenvolvimento econômico e social dos países em desenvolvimento, inclusive dos países africanos.
FONTE CGTN
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