CGTN: China promete melhorar a regulamentação do comércio internacional e expressa suporte a pequenas e médias empresas
BEIJING, 2 de setembro de 2021 /PRNewswire/ -- A China apresentará a ideia de uma "lista negativa" para comércio internacional de serviços em todo o país, uma manobra que visa melhorar a transparência e a previsibilidade do ambiente de negócios no país.
O anúncio foi feito pelo Presidente Xi Jinping por videoconferência na Cúpula do Comércio Global de Serviços da Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS) deste ano.
A ideia foi apresentada pela primeira vez em julho deste ano na província de Hainan, no sul da China – o único porto piloto de livre comércio do país – e especifica medidas de gerenciamento em onze categorias. Segundo as autoridades, para as áreas que não estão incluídas na lista, os prestadores de serviços domésticos e internacionais terão condições de igualdade de concorrência e de acesso ao mercado no porto.
"Vamos promover a abertura em um nível mais alto", afirmou Xi na feira, prometendo intensificar o suporte ao setor de serviços para aqueles que concordaram em desenvolver em conjunto a Iniciativa Cinturão e Rota (BRI).
Segundo Xi, a China compartilhará os resultados de seu desenvolvimento tecnológico com o mundo, na esperança de trabalhar lado a lado com o resto do mundo em um momento de recuperação econômica pós-pandemia.
Ao considerar o comércio de serviços uma parte importante dos negócios internacionais e parte essencial do comércio internacional, Xi reforçou a importância de promover regulamentações no setor.
Suporte para pequenas e médias empresas
Em seu discurso, Xi também expressou suporte para pequenas e médias empresas (PMEs) orientadas à inovação. "[Vamos] aprofundar a reforma do Novo Terceiro Conselho (National Equities Exchange and Quotations)", destacou Xi.
Lançado em 2013, o conselho visa oferecer às pequenas e médias empresas um novo canal de financiamento com custos reduzidos e procedimentos de listagem simplificados. Dados oficiais indicam que cerca de 70% das PMEs listadas obtiveram lucros em 2020 em meio ao efeito devastador da pandemia da COVID-19.
O presidente chinês também anunciou a criação de uma nova bolsa de valores em Pequim, na esperança de que seja uma plataforma primária que atenda às PMEs orientadas à inovação. Passaria a ser a terceira bolsa de valores do país, seguindo as bolsas do centro financeiro de Xangai e da cidade de Shenzhen, no sul do país.
A nova bolsa de valores deverá servir como um elo para um mercado de capitais multinível, de acordo com um comunicado oficial divulgado pela Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China após o discurso de Xi.
A entidade terá como alvo empresas estatais e respeitará sua tendência de expansão para melhorar sua inclusividade e precisão de direcionamento, complementou o comunicado.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=1A257cOmZQU
FONTE CGTN
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