Cerca de 25 Milhões de brasileiros têm dor de barriga frequente. Para tratar, a maioria se automedica, revela pesquisa DATAFOLHA, patrocinada pela AbbVie
Pesquisa patrocinada pela biofarmacêutica AbbVie revela ainda que a maioria de todos entrevistados atribui a dor de barriga ou diarreia frequente à virose ou a "vermes" e, para trata-las, se automedica, principalmente com remédios caseiros.
Dor de barriga ou diarreia frequente pode ser sinal de uma doença inflamatória intestinal crônica, que pode levar à incapacidade funcional.
SÃO PAULO, 2 de junho de 2017 /PRNewswire/ -- Cerca de 25 milhões de brasileiros, com mais de 16 anos, têm dor de barriga ou diarreia frequente (várias vezes ao ano), que tentam tratar com medicamentos caseiros (38 por cento do total), no posto de saúde mais próximo (27 por cento) ou remédios sem prescrição médica (25 por cento).
Estes são alguns dos resultados da pesquisa DATAFOLHA, patrocinada pela biofarmacêutica AbbVie, sobre "Hábitos de Saúde do Brasileiro – Conhecimento sobre Doenças Intestinais", realizada na primeira quinzena de abril de 2017, em todo o país. Para a pesquisa, o Instituto DATAFOLHA entrevistou, nesse período, 2.065 pessoas, distribuídas em 130 municípios brasileiros, sendo homens (48 por cento) e mulheres (51 por cento) acima de 16 anos de idade. Do total de participantes, a idade média foi de 42 anos de idade, com 48 por cento pertencentes à classe C, sendo 46 por cento casados.
Os resultados foram apresentados na abertura do IX SIMADDI/II PANCCO, respectivamente Simpósio de Atualização em Doenças Inflamatórias Intestinais/Congresso da Associação Panamericana de Colite e Doença de Crohn, que acontece na cidade de São Paulo, dias 2 e 3 de junho.
"Virose" - Aproximadamente dois terços dos brasileiros (equivalentes a aproximadamente 101 milhões de pessoas) associam a dor de barriga ou diarreia a uma simples virose e, em segundo lugar, os sintomas foram associados a "vermes" (equivalentes a 85 milhões de pessoas). Poucos associam a dor de barriga frequente e persistente a doenças mais sérias, como câncer (6 por cento), Doença de Chron e Retocolite Ulcerativa (ambas mencionadas por 3 por cento dos entrevistados cada, equivalentes a somente aproximadamente 5 milhões de pessoas) – as duas últimas, doenças inflamatórias intestinais crônicas, que afetam tanto homens quanto mulheres, cujos sinais e sintomas tendem a aparecer e desaparecer e, por isso, o diagnóstico pode ser tardio.
Ainda segundo a pesquisa, o desconhecimento é mais frequente entre os entrevistados mais velhos, com nível fundamental de escolaridade e pertencentes às classes D/E.
Quem trata? – Assim como a maioria da população não associa dor de barriga a uma doença séria, também a maioria dos entrevistados não sabe qual especialista procurar, em caso de dor de barriga, ou diarreia, frequente ou persistente: 54 por cento (equivalentes a 85 milhões de pessoas) revelaram que procurariam um clínico geral, ou qualquer médico que o pronto socorro indicasse (25 por cento); somente 10 por cento (aproximadamente 16 milhões de pessoas) mencionaram o gastroenterologista, especialista em doenças intestinais.
Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) – Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa são as duas doenças inflamatórias intestinais crônicas, que afetam homens e mulheres indistintamente, principalmente adolescentes e adultos jovens. São de difícil diagnóstico e podem levar os pacientes a hospitalizações frequentes e a necessidade de cirurgias (incluindo amputação do reto). Principais sintomas: dor abdominal e/ou diarreia frequentes e persistentes, urgência para evacuar; em alguns casos com sangue nas fezes.
O diagnóstico acontece geralmente por volta dos 30 anos de idade e a origem das DIIs ainda não é totalmente conhecida - sabe-se que pode haver predisposição genética e que o meio ambiente exerce papel importante em seu desencadeamento, sendo mais comum em centros urbanos e/ou industrializados.
Sobre a AbbVie
A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica global, que tem o compromisso de desenvolver terapias inovadoras avançadas, para algumas das mais complexas e críticas condições de saúde. A missão da companhia é usar seu conhecimento, equipe dedicada e foco em inovação para aprimorar, de forma notável, tratamentos em quatro áreas terapêuticas principais: imunologia, oncologia, virologia e neurociência. Em mais de 75 países, os colaboradores da AbbVie trabalham todos os dias para desenvolver soluções em saúde para pessoas ao redor do mundo.
No Brasil, a AbbVie começou a operar no inicio de 2014. Suas unidades de negócios locais incluem imunologia, neonatologia e virologia e, entre suas diferentes áreas de atuação, conduz mais de 25 estudos clínicos, envolvendo mais de 750 pacientes, em 200 centros de pesquisa. Para mais informação, acesse www.abbvie.com.br
Contato
SPMJ Comunicação Tel.: (11) 3289 2699
Maria José Arrojo [email protected]
FONTE AbbVie
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