A OGCI define meta de intensidade de carbono
- Esta é mais uma etapa no apoio ao Acordo de Paris pelas empresas que lideram a resposta da indústria de petróleo e gás às mudanças climáticas
- As empresas participantes da OGCI estabeleceram a meta de reduzir, até 2025, a intensidade média coletiva de emissões de carbono de suas operações agregadas de petróleo e gás a montante
LONDRES, 16 de julho de 2020 /PRNewswire/ -- A Iniciativa Climática para Petróleo e Gás (OGCI) anunciou hoje a meta de reduzir a intensidade média coletiva de carbono das operações agregadas de petróleo e gás das empresas participantes a montante para entre 20 kg e 21 kg de CO2e/boe até 2025, a partir da linha de base coletiva de 23 kg de CO2e/boe em 2017.
A faixa de mudança é coerente com a redução necessária no setor de petróleo e gás até 2025, em apoio às metas do Acordo de Paris1. A meta representa a redução de cerca de 36 a 52 milhões de toneladas de CO2e por ano até 2025 (supondo níveis constantes de comercialização de petróleo e gás), equivalente às emissões de CO2 decorrentes do uso de energia em cerca de 4 a 6 milhões de residências.2
A OGCI quer ter papel ativo na aceleração e definição do caminho global para gerar zero emissões por meio de ações coletivas e práticas. A meta de intensidade de carbono é uma etapa prática e de curto prazo para as empresas participantes continuarem a expandir sua contribuição com a transição para a economia de baixa emissão de carbono.
A meta inclui as emissões de dióxido de carbono e metano resultantes das atividades de exploração e produção de petróleo e gás das empresas participantes da OGCI a montante, bem como as emissões de importações associadas de eletricidade e vapor. A OGCI estará trabalhando em ações específicas sobre emissões de gás natural liquefeito (GNL) e gás-para-líquidos (GTL), para ampliar suas ambições coletivas3. A intensidade do carbono é calculada como uma parcela da produção de petróleo e gás comercializada.
Em uma declaração conjunta, os diretores executivos das empresas participantes da OGCI disseram: "Estimulados pelo progresso que fizemos em relação à nossa meta de intensidade de metano, nos reunimos para reduzir, até 2025, a intensidade média coletiva de carbono das nossas emissões agregadas de petróleo e gás a montante. Juntos, estamos aumentando a velocidade, a escala e o impacto das nossas ações para lidar com as mudanças climáticas, uma vez que o mundo visa ter zero emissões líquidas o quanto antes".
Para contribuir com a redução de sua intensidade média coletiva de carbono, as empresas participantes da OGCI vão implementar uma série de medidas em suas próprias operações, entre elas, a melhoria da eficiência energética, a redução de emissões de metano, a minimização de queima, operações de eletrificação usando eletricidade renovável sempre que possível, cogeração de eletricidade e calor útil, e implementação de captura, utilização e armazenamento de carbono.
A intensidade coletiva de carbono da OGCI será relatada anualmente, de acordo com a metodologia e as premissas de relatórios públicos da OGCI4, com dados revisados pela EY, como terceiro independente. Embora as emissões de metano sejam incluídas na meta de intensidade de carbono, representando até um quarto da melhoria, a OGCI também continuará a relatar separadamente o progresso na redução da intensidade de metano.
SOBRE A INICIATIVA CLIMÁTICA PARA PETRÓLEO E GÁS
A Iniciativa Climática para Petróleo e Gás é um consórcio liderado por diretores executivos, que visa acelerar a resposta do setor às mudanças climáticas. As empresas participantes da OGCI apoiam abertamente o Acordo de Paris e suas metas. Como líderes do setor, responsáveis por mais de 30% da produção global de petróleo e gás, nosso objetivo é ter papel ativo na definição do caminho global para gerar zero emissões. Fazemos isso aproveitando os pontos fortes coletivos da OGCI, melhorando continuamente e desenvolvendo boas práticas corporativas internacionais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e acelerar as transições para o futuro de baixa emissão de carbono.
Os participantes investem coletivamente mais de US$ 7 bilhões por ano em soluções de baixo carbono. O Climate Investments da OGCI, o fundo de mais de US$ 1 bilhão, investe em soluções para descarbonizar setores como o de petróleo e gás, das indústrias e do transporte comercial. A BP, Chevron, CNPC, Eni, Equinor, ExxonMobil, Occidental, Petrobras, Repsol, Saudi Aramco, Shell e Total fazem parte da OGCI.
Para saber mais sobre a OGCI, visite o site www.oilandgasclimateinitiative.com.
1 Extrapolado no mesmo perímetro dos dados do IPCC AR4 e da Agência Internacional de Energia (edições da World Economic Outlook 2018 e 2019 e do relatório especial da AIE, "A indústria de petróleo e gás em transições de energia", 2020).
2 Dados baseados no uso de energia nos EUA.
3 Observe que a linha de base coletiva de 2017 de 23 kg CO2e/boe supramencionada é uma redução em relação à linha de base de 2017 informada no Relatório Anual de 2019. Essa redução é resultado da exclusão de emissões de GNL e GTL.
4 Veja a Estrutura de relatórios da OGCI (em inglês)
Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1214487/Oil_and_Gas_Climate_Initiative.jpg
FONTE Oil and Gas Climate Initiative
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