A matéria-prima que pode substituir o silício e reúne grupos de investidores ao redor do mundo
SÃO PAULO, 25 de novembro de 2022 /PRNewswire/ -- O grafeno é um material conhecido há décadas, mas que só agora passou a ser explorado em seu completo potencial. Ele é uma das formas cristalinas que divergem do carbono. Leve, resistente, flexível e quase transparente. A comunidade científica pretende usá-lo na fabricação de circuitos, chips eletrônicos e outros produtos, por ser um excelente condutor de eletricidade. Isso o faz resistir sem dano algum a altas temperaturas.
Considerado o material mais forte existente atualmente, ele é apresentado em forma de arame com uma estrutura hexagonal de átomos de carbono e já atrai milhares de investidores, afirma o empresário Renan da Rocha Gomes Bastos. O material, nomeado em 1962 pelo químico alemão Hanns-Peter Boehm, ganhou notoriedade através de experiências inovadoras feitas na Universidade de Manchester, onde físicos ganhadores do prêmio Nobel da área em 2010, ao tentarem chegar à fatia mais fina do grafite, encontraram o grafeno atrelado a um adesivo. Uma película que de primeira funcionou bem como transistor.
Observando o novo material inteiramente feito de partículas de carbono, os cientistas passaram a fazer testes usando-o na construção de dispositivos de cristais líquidos e protótipos de transistores de proporções 'nanoescópicas'. Em outras palavras, visam utilizar as redes em favos de mel do grafeno para trazer à massa aparelhos digitais, como computadores e celulares, cada vez menores, de maior duração e muito mais rápidos. Até mesmo um superdisco com armazenamento holográfico já foi criado através do uso de redes de grafeno.
O filamento, quando deposto de seu átomo de carbono e unido ao nitrato de bário é chamado de 'grafeno branco'. Nestas condições, ele tem a capacidade de sugar poluentes orgânicos, como produtos químicos industriais e óleo de motor em até 33 vezes o seu peso. Esponjas feitas com base no material já são fabricadas na intenção de recuperar sistemas aquáticos hoje altamente poluídos.
Renan da Rocha Gomes Bastos, especialista em investimentos, diz que é provado que o grafeno é um material extremamente útil para as tecnologias limpas e a biotecnologia. Isto ameaça derrubar o silício na indústria dos eletrônicos por possuir condutividades térmicas e elétricas respectivamente 80 e 150 vezes superiores às de seu concorrente. A última barreira a ser quebrada é a da dificuldade de sua produção em larga escala, por conta da tecnicidade do processo. Sendo este problema contornado, fica claro que os padrões da tecnologia que vem a nós hoje serão substituídos por fatores, além de futuristas, ecologicamente sustentáveis, ressalta o investidor Renan da Rocha Gomes Bastos. "Trata-se de um material a ficar de olho para o futuro".
IPDESP – Instituto de Proteção e Defesa das empresas de São Paulo.
A Redação
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FONTE IPDESP
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