Três quartos dos funcionários dizem que políticas de equidade racial não são genuínas
Nova pesquisa da Catalyst mostra que 68% dos funcionários também dizem que as políticas relacionadas à Covid de seus empregadores não são genuínas.
NOVA YORK, 22 de junho de 2022 /PRNewswire/ -- Em 2020, enquanto os empregadores enfrentavam a pandemia e os pedidos reiterados de justiça racial, muitos responderam com novas políticas e pronunciamentos. Mas de acordo com uma pesquisa com quase sete mil funcionários em 14 países em todo o mundo conduzida pela Catalyst, mais de dois em cada três funcionários (68%) acreditam que as políticas relacionadas ao coronavírus de sua organização para o cuidado e a segurança de seus trabalhadores não eram genuínas. Nos países de maioria branca, três quartos dos funcionários relataram que as políticas raciais de equidade de sua organização não eram genuínas.
O relatório, Palavras não são o suficiente: os riscos das políticas performativas, mostra que não é suficiente anunciar políticas ou emitir declarações. As empresas devem cumprir suas promessas e tomar medidas significativas. Os dados mostram que os funcionários são experientes e reconhecem quando as políticas da empresa são meramente performativas—e quando essa é a conclusão a que chegam, existem consequências para as empresas, incluindo menos engajamento e intenção de permanecer entre os funcionários.
"Este relatório é um alerta para CEOs e outros líderes seniores em um momento em que os empregadores ainda estão enfrentando alta rotatividade devido à grande onda de pedidos de demissão", disse Lorraine Hariton, presidente e CEO da Catalyst. "Quando confrontados com a próxima crise sem precedentes, os líderes devem ser capazes de enfrentá-la com empatia e ações autênticas e significativas."
A maioria dos funcionários não considera as políticas da Covid-19 autênticas, mas têm experiências melhores no trabalho quando assim as veem—principais descobertas:
- Mais de dois em cada três funcionários (68%) relataram que as políticas de Covid-19 de sua empresa não eram genuínas.
- Os funcionários que identificaram as políticas de Covid-19 de suas empresas como genuínas, sentiram maior inclusão, engajamento, sentimentos de respeito e valorização quanto às suas circunstâncias de vida, capacidade de equilibrar as demandas da vida pessoal e profissional e têm intenção de permanecer no emprego.
- Os funcionários que reconheceram as políticas de sua empresa quanto à Covid-19 como genuínas e tinham líderes seniores empáticos tiveram menos esgotamento do que os outros.
A maioria dos funcionários não considera as políticas de equidade racial como genuínas, mas têm melhores experiências no trabalho quando assim as veem—principais descobertas:
- Três quartos dos funcionários (75%) relataram que as políticas raciais de equidade de sua organização não eram genuínas.
- Os funcionários de grupos raciais e étnicos marginalizados apresentaram menor probabilidade de ver essas políticas como genuínas (23%) do que os funcionários brancos (29%). Os funcionários de grupos raciais e étnicos marginalizados que identificaram as políticas de equidade racial de suas empresas como genuínas, sentiram maior inclusão, engajamento, sentimentos de respeito e valorização quanto às suas circunstâncias de vida, capacidade de equilibrar as demandas da vida pessoal e profissional e têm intenção de permanecer no emprego.
- Quanto mais empatia os líderes seniores apresentavam, maior era a percepção das políticas raciais de sua organização como genuínas, levando a um aumento da experiência de inclusão entre os funcionários de raças marginalizadas e grupos étnicos e a um aumento do engajamento entre as mulheres.
As autoras do estudo, Tara Van Bommel, PhD, Kathrina Robotham, PhD e Danielle M. Jackson, PhD, identificaram a empatia da liderança como um fator determinante para saber se os funcionários avaliaram as políticas de igualdade racial e as relacionadas à Covid de forma positiva. Os líderes que utilizam suas habilidades de empatia são mais capazes de criar e comunicar uma visão autêntica e equitativa para o futuro e colher os benefícios do funcionário e da empresa, de acordo com a pesquisa.
"Estamos em meio a uma mudança de paradigma que obriga empresas e líderes a tomar uma posição perante as questões sociais e ambientais definitivas de nosso tempo", disse a autora Van Bommel, que lidera a pesquisa da Catalyst sobre mulheres e o futuro do trabalho. "A empatia é uma habilidade essencial—que pode ser aprendida, desenvolvida e fortalecida, e quando CEOs e outros líderes seniores são empáticos com os funcionários, eles conseguem abordar as prioridades dos funcionários de uma maneira que traz mudanças profundas e sucesso a todos."
Este relatório, o terceiro na série da Catalyst sobre como alavancar a equidade a partir de uma crise, estabelece medidas específicas que os CEOs e outros líderes seniores podem adotar para serem autênticos e sinceros utilizando habilidades de empatia.
Metodologia
A Catalyst entrevistou 6.975 funcionários em 14 países. Os entrevistados foram recrutados por meio de uma empresa de serviços de painel. No momento da pesquisa, todos os entrevistados eram trabalhadores em período integral. Após obter o consentimento informado, os entrevistados responderam a uma pesquisa on-line sobre "tecnologia e experiências de vida profissional". A pesquisa levou aproximadamente 20 minutos para ser respondida e incluiu uma seção demográfica e perguntas sobre as experiências deles no trabalho. A Catalyst utilizou uma variedade de análises estatísticas para entender as relações entre as percepções de um entrevistado sobre a Covid-19 e as políticas de equidade racial, a empatia de líderes seniores e os resultados dos funcionários.
Sobre a Catalyst
A Catalyst é uma organização global sem fins lucrativos apoiada por muitos dos CEOs mais poderosos do mundo e por empresas líderes para ajudar a construir locais de trabalho favoráveis às mulheres. Fundada em 1962, a Catalyst impulsiona mudanças com liderança de pensamento proeminente, soluções acionáveis e uma comunidade de corporações multinacionais motivadas para acelerar e levar as mulheres à liderança, porque o progresso para as mulheres é um progresso para todos.
Contatos
Erin Souza-Rezendes
diretora sênior, Comunicação global
Catalyst
[email protected]
Stephanie Wolf
consultora de comunicações nos EUA
Catalyst
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Ted Bravakis
Consultora de comunicações do Canadá
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Frances Knox
Consultora de comunicações na região EMEA
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FONTE Catalyst
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