Top Employers Institute: Brasil se destaca no cenário mundial com o maior índice de demissões
Segundo pesquisa do Top Employers Institute, o mercado brasileiro lidera a taxa, com até 6% de diferença entre países do Bric
SÃO PAULO, 15 de outubro de 2014 /PRNewswire/ -- Os recentes índices de queda de produção da indústria brasileira lançaram um alerta vermelho para outra questão: a temida taxa de desemprego. Segundo o IBGE, a indústria brasileira atingiu, em agosto deste ano, o menor número de colaboradores dos últimos dez anos, resultante da onda de demissões que vêm assolando o país nos últimos cinco meses.
Essa retração vem de encontro com os resultados da recente pesquisa realizada pelo Top Employers Institute, com suas empresas certificadas em todo o mundo. No Brasil, apesar da rotatividade involuntária (demissões) estar estabilizada em 9,2%, o país ainda se destaca dentro do mercado global com o maior índice.
Esta taxa se torna mais preocupante se compararmos com os níveis atingidos pelos países pertencentes ao Bric, como China e África do Sul que apresentaram em 2013 o percentual de 2,9% e 3,5%, respectivamente, ou seja, um diferencial de aproximadamente 6% com relação às empresas brasileiras avaliadas. Em comparação com a média global, de 4,3%, a diferença com o Brasil, cai para a casa dos 5%. Mais perto de nosso cenário se encontra a Espanha, com 8,1%, enquanto a Itália aparece com o menor índice, 2,0%.
Com relação às saídas voluntárias, ou seja, que partem por conta do colaborador, a líder da categoria, sem sombra de dúvida, é a China com 17,4%, seguida pelo Reino Unido, com 12,6%. No geral, o Brasil se encontra próximo à média mundial de 7,5%, com o percentual de 8,3%, embora tenha apresentado crescimento entre 2012 e 2013, de 1,5%. Neste quesito as menores taxas estão concentradas na Espanha (4%), Itália (4,2%) e Alemanha (4,4%).
No total de saídas, tanto voluntárias como as involuntárias, o Brasil aparece em 2013 com 15,7%, ficando acima da média alcançada pelos outros países, de 11,6%. No comparativo com 2012, quando alcançou a taxa de 16%, podemos perceber que este percentual aponta para uma alta crescente que chega a quase 2 pontos percentuais.
Em cima desses resultados o Top Employers Institute constata que a rotatividade nas empresas Top Employers é menor quando as mesmas oferecem a possibilidade de escolha dos benefícios ou ainda a oferta de trabalhar em Home Office.
Informações à Imprensa
Jô Ribes Comunicação
11 3721-3232
Maristela Rizzo
[email protected]
FONTE Top Employers Institute
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