Sociedade Internacional de Aterosclerose urge tomada de medidas para melhorar gerenciamento de lipídios com base em resultados de pesquisa para tratar risco residual de pacientes
MILÃO, 11 de junho de 2020 PRNewswire/ --
O artigo e slides podem ser encontrados em https://www.athero.org/activities/survey ou por meio de contato com Karen Foy ([email protected])
Uma nova pesquisa da Sociedade Internacional de Aterosclerose (IAS) ofereceu "uma fotografia" das deficiências de conhecimento que existem entre os clínicos e limitam boas práticas. A pesquisa pela internet foi realizada em países que representam diferentes regiões do mundo: Japão, Alemanha, Colômbia e Filipinas. No Japão, a investigação foi um seguimento de uma pesquisa inicial de 2017. No total, participaram 1.758 clínicos: 508 no Japão, 500 na Alemanha, 345 na Colômbia e 405 nas Filipinas. Os participantes foram selecionados aleatoriamente a partir de bases de dados existentes em cada país, e os convites para participar foram enviados a médicos de cinco áreas:
- Cardiologia
- Diabetes/metabolismo/endocrinologia
- Neurologia/neurocirurgia/AVC
- Nefrologia
- Medicina geral.
Todos tinham experiência no tratamento de pacientes com colesterol alto.
A pesquisa demonstra que, à medida que aumenta a dificuldade no tratamento de pacientes, incluindo pacientes de risco cardiovascular moderado e alto, eleva-se também a incerteza sobre a abordagem a ser utilizada no cuidado. Além disso, enquanto a maioria dos clínicos acredita tratar o LDL-colesterol elevado de acordo com as diretrizes, apenas a metade conhece os valores recomendados para pacientes de alto risco. Essa falta de compreensão das diretrizes impede o melhor tratamento do LDL-colesterol, um dos principais fatores de risco para complicações cardiovasculares.
Esta pesquisa destaca as deficiências das crenças e dos comportamentos de médicos nos quatro países, resultando nas seguintes mensagens:
- Com exceção de casos de hipercolesterolemia familiar, os médicos têm dúvidas sobre como gerenciar pacientes de mais alto risco que podem se beneficiar de abordagens agressivas para a redução do LDL-colesterol.
- Existe preocupação com possíveis efeitos adversos sobre as funções cognitiva, renal e hepática, e com o risco de diabetes de novo início com uso de estatinas para baixar os níveis de LDL-colesterol. Um derrame hemorrágico (AVCH) é a principal preocupação à medida que os níveis de LDL-colesterol vão baixando. Em particular, mais de um a cada três clínicos demonstraram incerteza sobre o risco de derrame hemorrágico com níveis muito baixos de LDL-colesterol.
- Apesar das recentes diretrizes recomendando níveis de LDL-colesterol abaixo de 50 mg/dL ou 1,29 mmol/L em pacientes de altíssimo risco, mais de um terço dos clínicos não demonstrou opinião sobre a segurança de níveis baixos de LDL-colesterol.
"O não tratamento adequado do LDL-colestero é a causa número um do alto risco residual cardiovascular que persiste em todas as regiões do mundo.
Claramente precisamos de uma TOMADA DE MEDIDAS, pois há uma necessidade urgente de programas educacionais para esclarecer as informações que constam das diretrizes e superar barreiras na prática, medidas muito bem alinhadas com a missão da IAS de reduzir o ônus da doença cardiovascular", comentou o presidente da IAS, Dr. Raul Santos, do Instituto do Coração - InCor, Hospital das Clinicas de Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brasil.
A pesquisa teve o apoio de uma subvenção ilimitada da Amgen. A Sociedade Filipina de Lipídios e Aterosclerose recebeu apoio em espécie da Merck Sharpe & Dome (Filipinas) para a criação da plataforma.
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FONTE International Atherosclerosis Society
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