Pesquisa global mostra piora nas perspectivas para quase 100 milhões de pessoas com a forma mais desafiadora da hipertensão
- PACIENTES BRASILEIROS DEMANDAM NOVAS OPÇÕES DE TRATAMENTO -
- ESPECIALISTAS EM HIPERTENSÃO LANÇAM NOVA INICIATIVA DE CONSCIENTIZAÇÃO GLOBAL POWER OVER PRESSURE - VENCENDO A PRESSÃO PARA APOIAR E EDUCAR PACIENTES.
SÃO PAULO, 29 de novembro de 2011 /PRNewswire/ -- Apesar de cuidados médicos contínuos, 71% dos brasileiros com hipertensão resistente ao tratamento que participaram de uma pesquisa global sobre o tema afirmam que a hipertensão continua a ser seu problema de saúde mais grave. Cerca de nove em cada 10 entrevistados (87%) dizem que precisam de novas opções de tratamento para manter sua hipertensão sob controle.
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A hipertensão resistente ao tratamento, definida como pressão arterial persistentemente elevada apesar do tratamento com três ou mais medicamentos de diferentes classes, representa uma séria ameaça à saúde para quase 100 milhões de pessoas em todo o mundo.[1,2]
Esse novo levantamento foi conduzido pela Harris Interactive com mais de 4.500 pacientes com pressão arterial elevada ao redor do mundo, incluindo Brasil, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil, 589 pessoas responderam à pesquisa. O levantamento é o primeiro passo para uma campanha de saúde global chamada Power Over Pressure – Vencendo a Pressão, que conta com a chancela da Sociedade Europeia de Hipertensão e da Sociedade Americana de Hipertensão, e foi desenhada para educar e capacitar pacientes e médicos para finalmente assumirem o controle dessa doença desafiadora – visite www.poweroverpressure.com.
A pesquisa, apoiada pela Medtronic, também aponta que as pessoas no Brasil com hipertensão resistente ao tratamento são extremamente preocupadas com a sua saúde em geral. Mais de dois terços (67%) dos entrevistados descrevem a sua saúde em geral como "regular ou ruim", apesar do fato de a maioria dos pacientes com hipertensão resistente ao tratamento afirmar que está sob os cuidados de um clínico geral (72 %) ou de um cardiologista (49%).
"Uma nova abordagem é necessária para melhorar o controle desta forma mais desafiadora de hipertensão", diz a Dra. Suzanne Oparil, vice-presidente da campanha "Power Over Pressure" - Vencendo a Pressão, professora de Medicina, Fisiologia e Biofísica e diretora do Programa de Biologia Vascular e Hipertensão na Divisão de Doenças Cardiovasculares da Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos. "O número de pacientes resistentes ao tratamento aumentou em 62% nos últimos 20 anos. Os resultados da pesquisa ressaltam o impacto que a hipertensão resistente ao tratamento tem sobre os pacientes e a necessidade crítica de uma maior colaboração entre os pacientes e seus médicos, bem como encaminhamentos adequados para especialistas para auxiliar no gerenciamento desta doença."
O Dr. Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (Incor) e coordenador do Centro de Hipertensão Arterial do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo, acrescenta: "os resultados dessa pesquisa confirmam a necessidade de que esses pacientes e seus médicos melhorem os resultados gerais por meio de estratégias de tratamento novas ou mais eficazes. Estamos lançando a campanha Power Over Pressure – Vencendo a Pressão para ajudar a enfrentar este desafio de saúde pública".
A pesquisa revelou que os brasileiros com hipertensão resistente ao tratamento enfrentam mais desafios do que os pacientes com formas menos avançadas da doença. Eles são mais propensos a sofrer de doenças de risco como diabetes tipo 2 (11% contra 7%), doença cardíaca (21% contra 12%) e obesidade (38% contra 29%). Esses pacientes com a forma mais grave de hipertensão tomam diariamente uma média de quatro comprimidos de medicamentos prescritos para a pressão arterial (contra dois entre os adultos com hipertensão não controlada) e muitos têm se esforçado para controlar a pressão arterial elevada por um período médio de oito anos (contra três anos para adultos com hipertensão não controlada).
Pacientes com hipertensão resistente ao tratamento entrevistados indicam que a condição é seu problema de saúde mais significativo e tem profundo impacto na sua vida cotidiana. A maioria dessas pessoas (62%) admite estar muito preocupada em ter um acidente vascular cerebral (AVC), como resultado de sua pressão arterial elevada. Oito em cada dez pacientes com hipertensão resistente ao tratamento dizem que sua pressão arterial alta tem um impacto negativo sobre sua tranquilidade (83%) e saúde em geral (90%).
Além disso, pacientes com hipertensão resistente ao tratamento querem mais opções para gerenciar sua condição. Mais de três em cada quatro pacientes (85%) com hipertensão resistente ao tratamento expressam preocupação sobre o número de medicamentos que estão tomando e mais de quatro entre cinco pacientes (85%) dizem que gostariam que fosse mais fácil manter sua pressão arterial sob controle. Três em cada quatro pacientes com hipertensão resistente ao tratamento (84%) disseram que sua qualidade de vida melhoraria muito se pudessem controlar sua pressão arterial com menos medicamentos.
Sobre "Power Over Pressure" – Vencendo a Pressão
Uma equipe de especialistas globais em hipertensão analisou os resultados desta pesquisa global. Em resposta, o grupo está lançando a campanha Power Over Pressure – Vencendo a Pressão para aumentar a conscientização sobre os desafios enfrentados pelas quase 100 milhões de pessoas no mundo que estão vivendo com hipertensão resistente ao tratamento. A campanha visa educar e capacitar pacientes e médicos para finalmente assumirem o controle dessa doença desafiadora. Mais informações sobre a campanha estão disponíveis online em www.poweroverpressure.com.
A campanha Power Over Pressure – Vencendo a Pressão é presidida por dois especialistas em hipertensão de renome mundial: Dr. Roland E. Schmieder, clínico geral, professor de Medicina Interna, Nefrologia e Hipertensão e diretor do Centro de Pesquisa Clínica em Hipertensão e Vascular do Departamento de Nefrologia e Hipertensão da Universidade de Erlangen, na Alemanha, e Dra. Suzanne Oparil, clínica geral, professora de Medicina, Fisiologia e Biofísica e diretora do Programa de Biologia Vascular e Hipertensão na Divisão de Doença Cardiovascular da Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos.
Sobre a hipertensão resistente ao tratamento
A hipertensão resistente ao tratamento é uma doença crônica especialmente perigosa por causa de sua associação com maior risco cardiovascular, incluindo derrame e ataque cardíaco, bem como insuficiência cardíaca e doença renal. A pesquisa sugere que 28% dos hipertensos tratados são considerados como resistentes ao tratamento[3]. Além disso, esses pacientes têm três vezes mais risco de eventos cardiovasculares em comparação com indivíduos com hipertensão controlada [4].
Sobre a pesquisa
A pesquisa ouviu de 400 a 800 pacientes com hipertensão não controlada em cada um dos oito países ao redor do mundo, incluindo Brasil, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Em cada país, pelo menos 200 adultos com hipertensão resistente ao tratamento, tomando três ou mais medicamentos, e pelo menos 200 adultos com hipertensão não controlada, tomando um, dois ou nenhum medicamento, foram entrevistados.
Essa pesquisa foi realizada online entre os dias 4 a 25 de outubro de 2011, pela Harris Interactive, com patrocínio da Medtronic. Participaram 4.574 adultos, com 18 anos ou mais, que informaram terem sidos diagnosticados com hipertensão não controlada (n=2.649) ou resistente (n=1.925) nos Estados Unidos (n=571 não controlada, n=238 resistente), Reino Unido (n=220 não controlada, n=318 resistente), França (n=214 não controlada, n=210 resistente), Alemanha (n=291 não controlada, n=218 resistente), Itália (n=393 não controlada, n=221 resistente), Espanha (n=280 não controlada, n=257 resistente), Brasil (n=376 não controlada, n=213 resistente), e Japão (n=304 não controlada, n=250 resistente).
Referências
1. Persell S. D. Prevalence of Resistant Hypertension in the United States, 2003-2008. Hypertension. 2011;57(6):1076-1080.
2. "Hypertension and cardiovascular disease", World Heart Federation 2011, http://www.world-heart-federation.org/cardiovascular-health/cardiovascular-disease-risk-factors/hypertension/. Accessed 28 Oct 2011.
3. Egan B. M., et al. Uncontrolled and Apparent Treatment Resistant Hypertension in the United States, 1988-2008. Circulation. 2011;124(9):1046-1058.
4. Doumas M., et al. Benefits from Treatment and Control of Patients with Resistant Hypertension. International Journal of Hypertension. 2011. DOI 10.4061/2011/318549.
FONTE Medtronic Inc.
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