Pesquisa do Asisa Research Group revela que 50% dos equatorianos creem que EUA apoiaram revolta
MIAMI, 4 de outubro /PRNewswire/ -- De acordo com uma pesquisa realizada no Equador e divulgada nesta segunda-feira, 50% dos equatorianos consideram que os Estados Unidos estiveram "por trás" da revolta policial da semana passada, na qual, segundo dados oficiais, pelo menos oito pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.
Por sua vez, 61% dos entrevistados qualificam de "imprudente" a visita do presidente ao Regimento Quito, ação que os equatorianos acreditam que teve grande importância na escalada dos acontecimentos da última quinta-feira, 30 de setembro.
Entretanto, a consulta realizada pelo instituto regional Asisa Research também revela que 65% dos equatorianos consideram que a revolta foi apoiada, mesmo que não diretamente, por pessoas próximas ao ex-presidente Lucio Gutierrez.
Entre os consultados, 38% qualificaram a ação como uma simples "revolta policial", enquanto 37% concordaram que teria sido uma tentativa de golpe de estado. Além disso, 18% dos pesquisados classificaram os fatos como "uma tentativa de assassinar o presidente Correa".
Nos momentos seguintes à revolta, o governo equatoriano ordenou que os meios de comunicação se integrassem em uma cadeia ininterrupta com pronunciamentos oficiais de apoio à democracia, ação específica que 66% dos equatorianos, segundo a pesquisa, hoje consideram positiva.
Os cidadãos também foram consultados sobre o efeito desses fatos sobre o futuro da nação, com 76% considerando que haverá maiores problemas econômicos, enquanto 72% acreditam que a criminalidade aumentará. Além disso, 71% dos pesquisados afirmam que haverá maiores restrições da liberdade de expressão, enquanto 68% consideram que o povo terá menos paz e tranquilidade com mais protestos e revoltas.
Com vistas ao futuro, 82% dos entrevistados opinam que Correa deve desistir das suas posturas extremas, retomar o diálogo e atender aos pedidos justos dos afetados.
A pesquisa foi realizada no domingo, 3 de outubro de 2010. Foram consultados 320 cidadãos maiores de idade residentes nas cidades de Guayaquil e Quito. Foi utilizado um método de amostragem aleatória simples, e as entrevistas foram feitas por telefone e celular.
O estudo foi realizado pelo Asisa Research Group, instituto de pesquisa regional fundado em 1988 em Santo Domingo, República Dominicana, com abrangência sobre mais de 40 países da América Central, América do Sul e Caribe.
FONTE Asisa Research Group
FONTE Asisa Research Group
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