Para 95% dos executivos a tecnologia disruptiva mudará o setor de construção, aponta KPMG
74% acreditam que as mudanças serão em até cinco anos
SÃO PAULO, 8 de março de 2018 /PRNewswire/ -- De acordo com a 11ª Pesquisa Global da Construção (Global Construction Survey 2017), realizada pela KPMG, 95% dos participantes acreditam que as tecnologias disruptivas irão mudar significativamente o setor e 74% apontam que a mudança será realizada em até cinco anos. Além disso, 72% dos respondentes consideram essencial o uso da tecnologia disruptiva, inovação e análise de dados para o planejamento estratégico das empresas. O levantamento entrevistou 201 executivos e gestores de projetos de empresas de engenharia e de construção em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para 55% dos executivos a indústria está madura para receber essas mudanças. No entanto, apenas 5% usam tecnologia de última geração e 10% dos respondentes utilizam frequentemente análise de dados, robótica, mão de obra digital e plataformas móveis. Menos da metade (48%) afirma que as empresas têm desenvolvido tecnologias.
Governança
Para 86% dos respondentes, o capital humano influencia diretamente a entrega de um projeto. Além disso, o mesmo percentual confia na capacidade das organizações para entregar trabalhos dentro dos prazos e orçamentos aprovados.
"Apesar da maioria ter a mesma opinião em relação aos projetos, 50% dos proprietários de projeto e cerca de 60% das empresas de engenharia disseram que nos últimos 3 anos tiveram problemas nos trabalhos, impactando de forma significativa os negócios", comenta Erico Giovannetti, diretor da KPMG no Brasil.
Geração
Na área de engenharia e construção, apenas 23% do capital humano é composto por Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964), 40% da geração X (nascidos entre 1965 e 1979) e 37% são da geração millennial (nascidos em 1980-1994).
Ainda de acordo com a pesquisa, a geração Baby Boomer tende a seguir regras e procedimentos, mas são resistentes em relação a tecnologia e inovações. Já os millennials são adeptos as novidades e tecnologias, porém não gostam de rigidez na gestão.
"Aos mais jovens deve-se oferecer as habilidades, experiência e confiança para gerenciar os principais projetos. Para geração dos anos 1945 a 1964, o ideal é mostrar porque as tecnologias são importantes e úteis. Orientar e motivar os funcionários são tarefas muito importantes para o setor", acrescenta Giovannetti.
KPMG no Brasil
Marcel Trinta: (11) 3736-1127 | [email protected]
FONTE KPMG no Brasil
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