Papel de Mario Garnero na construção da estabilidade antes das eleições presidenciais de 2002 é tema do 'Brasil Econômico'
SÃO PAULO, 23 de julho de 2012 /PRNewswire/ -- Ao passo que o Brasil se aproximava de um abismo financeiro em 2002, o Presidente do Brasilinvest, Mario Garnero, ajudava a acalmar interlocutores no mercado global quanto à possível eleição do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
Este é o tema de reportagens que o Brasil Econômico traz sobre aquele decisivo ano de 2002. O periódico apresenta como se formaram alianças que permitiram uma década seguinte de estabilidade, prosperidade e inclusão social.
Garnero e Lula são velhos conhecidos. A relação remonta aos tempos do ABC paulista em que Lula presidida o Sindicato dos Metalúrgicos e Garnero liderava a ANFAVEA. Ambos negociaram acordos que incrementaram as relações capital-trabalho nos anos 70.
Daquele período permaneceu um sentimento de confiança mútua – o que se mostrou essencial no momento em que Lula decidira concorrer uma quarta vez à Presidência da República.
Em 2002, a possibilidade de uma vitória de Lula colocava o mercado em pânico. Sempre que Lula subia nas pesquisas de opinião, o real perdia terreno ante as principais moedas. O risco-país alcançara o elevado patamar de 2.500 pontos.
Alguns bancos de investimento elaboraram ferramentas estatísticas sofisticadas que caracterizavam Lula como "vetor" de instabilidade e possível calote – o chamado "lulômetro".
Naquele contexto, Lula e as principais lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) solicitaram a Garnero que levasse a cabo uma "política de aproximação" junto a Wall Street, instituições financeiras multilaterais e importantes figuras do establishment governamental em Washington.
O Presidente do Brasilinvest, que sempre ressalta ter se inspirado num "sentido de dever patriótico", atuou junto a líderes do Partido Republicano nos EUA, agências de classificação de risco, bancos de investimento e formadores de opinião para que Lula fosse visto de maneira favorável.
Um dos principais elementos dessa estratégia acabou assumindo a forma da celebrada "Carta ao Povo Brasileiro" – compromisso firme de que, vitorioso no pleito presidencial, Lula honraria contratos internacionais e buscaria crescimento com estabilidade econômica.
Durante a Presidência Lula, o Brasil tornou-se credor líquido internacional, com reservas cambiais superiores a US$ 370 bilhões, além de fazer parte dos Brics, grupo de economias de marcado potencial de crescimento.
Parte das reportagens pode ser acessada no link http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/os-10-anos-de-uma-carta-que-mudou-o-pais_119332.html.
Contato: Anamélia Meirelles
Fórum das Américas
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[email protected]
FONTE Fórum das Américas
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