"O robô é indispensável nas cirurgias oncológicas" afirmou Dr. Antonio Luiz Macedo, durante SEMINÁRIO LIDE SAÚDE
SÃO PAULO, 7 de novembro de 2014 /PRNewswire/ -- "O robô veio com o compromisso de trazer o computador para dentro do centro cirúrgico". Foi com esta frase que o médico gastroenterologista, cirurgião robótico do Hospital Albert Einstein e uma das principais referências em cirurgia robótica no Brasil, Antonio Luiz Macedo, começou sua apresentação durante o Seminário LIDE Saúde promovido nesta quarta-feira (5), pelo LIDE e LIDE SAÚDE, no Auditório Gocil, em São Paulo.
Dr. Macedo explicou aos participantes sobre a tendência de uso do computador nas cirurgias, que começou nos Estados Unidos e hoje está cada vez mais disseminado na Europa e na Ásia. Segundo ele, no mundo ocidental e no Brasil aumentou a incidência de câncer e o número de pacientes que precisam ser curados por cirurgias para a remoção tumoral. "Houve um aprimoramento até se chegar na laparoscopia, porém essa operação pouco invasiva não consegue chegar nos tumores malignos e é aí que surge a necessidade dos robôs", explicou o especialista.
Atualmente, 85% das cirurgias para remoção de câncer de próstata nos Estados Unidos são realizadas com o auxílio de robôs. "Eles não se cansam, mesmo durante longas intervenções, alcançam locais mais profundos de maneira menos invasiva e não tremem, diminuindo riscos aos pacientes e garantindo maior segurança no procedimento", afirmou Dr. Macedo. "A cirurgia modernizou, computadorizou e se tornou mais eficiente. Além disso, houve um aprimoramento dos cirurgiões". Segundo ele, algumas cirurgias levam até 14 horas e, por melhor que seja o especialista, é preciso força, preparo físico e precisão.
Já no Brasil, o médico comparou o surgimento do automóvel quando as locomoções eram feitas por cavalos. "O custo era maior, mas os benefícios dos carros eram bem maiores", explicou. "No caso da Saúde, apesar de alto, o investimento é recompensado pelo número de vidas salvas", finalizou.
"O potencial de crescimento do uso é imenso, mas é preciso responsabilidade e preparo. Ter o equipamento sem capacitação pode matar os pacientes. É preciso, no mínimo, um ano de treinamento em simuladores e 200 cirurgias em laparoscopia para que o médico esteja apto a operar com robôs", explicou o presidente do Hospital Albert Einstein e do LIDE Saúde, Cláudio Lottenberg.
O Seminário LIDE SAÚDE conta com importantes empresas para sua realização. AIR LIQUIDE e EMS são patrocinadores. Com apoio do GRUPO SIGLA, INTERSYSTEM e ODONTOPREV. CDN COMUNICAÇÃO CORPORATIVA, LUMINUS LIFE e NESPRESSO participaram como fornecedores oficiais. As rádios BAND, ELDORADO FM e ESTADÃO AM e FM, a revista LIDE e PR NEWSWIRE foram mídia partners.
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FONTE SEMINÁRIO LIDE SAÚDE
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