O que são as espondiloartrites, conjunto de doenças inflamatórias que podem impactar vários aspectos da vida dos pacientes
Além de dores e fadiga, doenças inflamatórias podem desencadear depressão e ansiedade; Eli Lilly criou um vídeo que faz parte da campanha "Tudo se Conecta"
SÃO PAULO, 24 de setembro de 2021 /PRNewswire/ -- As espondiloartrites (EpAs) são uma família de doenças inflamatórias crônicas com múltiplos sintomas1,2 que, se não tratadas, podem ter um efeito negativo significativo na qualidade de vida do paciente1,2. Entre as condições mais comuns de EpAs são a artrite psoriásica (APs) e a espondiloartrite axial (EpAax)1 e, com elas, trazem uma excessiva carga física, emocional e socioeconômica aos pacientes3. Elas também podem ocasionar comorbidades metabólicas e psiquiátricas significativas, incluindo pressão arterial e colesterol altos, diabetes, depressão e ansiedade2,5,6, e é por isso que uma abordagem multidisciplinar é amplamente recomendada10.
Nos dois quadros, os pacientes compartilham muitos sintomas: dor, rigidez, fadiga e redução da função física3. As EpAs muitas vezes seguem não diagnosticadas e os pacientes apresentam atrasos significativos no início de um tratamento eficaz4,7-15. A combinação de dor, fadiga e ansiedade pode resultar em um ciclo vicioso que agrava os sintomas e os impactos das EpAs2,12. Mais de 50% das pessoas que convivem com a espondiloartrite enfrentam problemas em suas atividades diárias como sono de má qualidade, desestabilização da saúde emocional e de relacionamentos afetivos11,13.
A artrite psoriásica, uma doença inflamatória e autoimune apresenta sintomas como a dor e o inchaço nas articulações da artrite e até mesmo lesões na pele, já que uma parte dos pacientes com a doença também são impactados pela psoríase. A doença pode ocorrer em qualquer idade e um grande fator debilitante é a demora na obtenção de um diagnóstico correto14. Uma pesquisa feita com pacientes com artrite psoriásica na Suécia, Dinamarca e Noruega revelou que 57% dos pacientes demoraram até 9 anos para ter a doença diagnosticada8. Outros 20% só descobriram que tinham a condição mais de 10 anos depois dos sintomas8.
No caso da espondiloartrite axial (EpAax), uma metanálise avaliou diferenças relacionadas ao gênero no atraso no diagnóstico da doença. As mulheres apresentaram um atraso de 8,8 anos enquanto os homens 6,5 anos9. Um atraso de 6 a 12 meses, por exemplo, já pode levar à incapacidade física e redução de mobilidade6,10.
As causas das doenças ainda são desconhecidas — podem estar relacionadas a uma predisposição genética — e apesar de não haver cura, podem ser controladas com tratamento em conjunto com exercícios físicos que trazem ganhos significativos para os pacientes, impactando no alívio dos sintomas e melhorias das funções cardiorrespiratórias e na qualidade de vida. Por isso, é importante que os profissionais de saúde e os pacientes trabalhem em conjunto para garantir que as metas de tratamento estejam alinhadas15.
A Eli Lilly criou um vídeo que faz parte da campanha "Tudo se Conecta" para destacar a diferença nas expectativas de tratamento e a necessidade de reexaminar a forma como as EpAs são diagnosticadas e gerenciadas, comunicando a natureza conectada dos sintomas clínicos e seu impacto na qualidade de vida. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui e confira tudo sobre as EpAs.
Referências
1. Terenzi R, et al. One year in review 2017: spondyloarthritis. Clin Exp Rheumatol. 2018;36:1–14.
2. Husni ME, et al. The psychosocial burden of psoriatic arthritis. Semin Arthritis Rheum. 2017;47:351–360.
3. Mease PJ, et al. Comparative Disease Burden in Patients with Rheumatoid Arthritis, Psoriatic Arthritis, or Axial Spondyloarthritis: Data from Two Corrona Registries. Rheumatol Ther. 2019;6:529–542.
4. Garrido-Cubrera M, et al. Improving the management of psoriatic arthritis and axial spondyloarthritis: roundtable discussions with healthcare professionals and patients. RheumatolTher. 2017;4:219–231.
5. Garrido-Cubrera M, et al. The European Map of Axial Spondyloarthritis: Capturing the Patient Perspective—an Analysis of 2846 Patients Across 13 Countries. Curr Rheum Reports. 2019;21:19.
6. Coates LC, Helliwell PS. Psoriatic arthritis: state of the art review. Clin Med. 2017;17:65–70.
7. Coates LC, et al. Comparison of screening questionnaires to identify psoriatic arthritis in a primary-care population: a cross-sectional study. Br J Dermatol. 2016;175:542–548.
8. Danielsen K, et al. Prevalence of Psoriasis and Psoriatic Arthritis and Patient Perceptions of Severity in Sweden, Norway and Denmark: Results from the Nordic Patient Survey of Psoriasis and Psoriatic Arthritis. Acta Derm Venereol. 2019;99:18–25.
9. Jovaní V, et al. Understanding how the diagnostic delay of spondyloarthritis differs between women and men: a systematic review and metaanalysis. J Rheumatol. 2017;44:174–183.
10. Haroon N, et al. The impact of tumor necrosis factor a inhibitors on radiographic progression in ankylosing spondylitis. Arthritis Rheum. 2013;65:2645–2654.
11. Krajewska-Włodarczyk M, et al. Sleep disorders in patients with psoriatic arthritis and psoriasis. Reumatologia. 2018;56:301–306.
12. Aissaoui N, et al. Fatigue in patients with ankylosing spondylitis: prevalence and relationships with disease-specific variables, psychological status, and sleep disturbance. Rheumatol Int. 2012;32:2117–2124.
13. Strand V and Singh JA. Patient Burden of Axial Spondyloarthritis. J Clin Rheumatol. 2017;23:383–391.
14. https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/artrite-psoriasica-sintomas-sinais-e-tratamento. Acesso em 20/08/2021.
15. National Institute for Health and Care Excellence. NG65. Spondyloarthritis in over 16s: diagnosis and management. February 2017. Available from: https://www.nice.org.uk/guidance/NG65/chapter/Recommendations#pharmacologicalmanagementof spondyloarthritis [Accessed June 2020].
PP-AU-BR-0183/Agosto 2021.
FONTE Eli Lilly
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