Nova Pesquisa Revela que uma Proporção Significativa de Pacientes do Distúrbio Bipolar I Experimenta Sintomas de Depressão Durante Surtos Maníacos
O estudo IMPACT, sigla em inglês de Investigação de Fases Maníacas e Tendências Atuais do Distúrbio Bipolar, concebido para investigar os efeitos dos surtos maníacos em pessoas diagnosticadas com o distúrbio bipolar I, também constatou que, para mais de três quartos dos pacientes pesquisados, o distúrbio bipolar I reduzia suas próprias expectativas de sucesso na vida.
Somente para a mídia de fora da China, Japão e EUA.
VIENA, 16 de Outubro de 2012 /PRNewswire/ -- A Lundbeck anunciou hoje os resultados de um estudo internacional de pessoas que vivem com o distúrbio bipolar I, estudo esse que constatou que uma proporção significativa de pacientes experimenta sintomas de depressão durante um episódio maníaco.[1] O estudo IMPACT (Investigação das Fases Maníacas e Tendências Atuais) do distúrbio bipolar concluiu que 64% das pessoas relataram terem se sentido deprimidas durante seus episódios maníacos.[1] O distúrbio bipolar I, subconjunto do distúrbio bipolar, é uma doença crônica e episódica caracterizada por mania, depressão ou uma combinação de ambos.
"Os resultados do estudo global IMPACT sobre distúrbio bipolar demonstrou que a depressão é um fator significativo durante os surtos maníacos para um número considerável de pacientes bipolares I", afirmou o Professor Eduard Vieta, Diretor do Programa de Distúrbios Bipolares do Hospital das Clínicas da Universidade de Barcelona. "Os sintomas depressivos podem ter um impacto marcante sobre os pacientes que sofrem do distúrbio bipolar I. Este impacto é aumentado quando a depressão também ocorre durante um episódio maníaco. É essencial contar com pesquisas contínuas para aperfeiçoar as abordagens de controle efetivo dessa doença."
Constatou-se também que o distúrbio bipolar I tem impacto nas relações pessoais e profissionais dos entrevistados, 45% dos quais relataram ter perdido o emprego e 38% se separaram ou se divorciaram como resultado do distúrbio. Mais de três quartos (76%) relataram que o distúrbio bipolar I era o responsável por terem uma menor expectativa de ter sucesso na vida.[1]
"O distúrbio bipolar I pode ter um efeito dramático sobre as vidas daqueles que convivem com o distúrbio e as de seus familiares e amigos", disse Paul Arteel, Diretor Executivo da Aliança Global de Redes de Defesa dos Direitos dos Pacientes de Doença Mental (GAMIAN) da Europa. "O Estudo IMPACT sobre distúrbio bipolar constatou que um número significativo de participantes se encontrava mais pessimista quanto ao seu futuro após ser diagnosticado com a doença e isto pode ter um efeito dramático na sua sensação de bem estar."
O Estudo IMPACT sobre distúrbio bipolar entrevistou 700 pacientes da Austrália, Canadá, Itália, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, de idade entre 18 e 65 anos, já diagnosticados com o distúrbio bipolar I há 12 ou mais meses. O estudo investigou principalmente os efeitos dos surtos maníacos nos diagnosticados com o distúrbio bipolar I.
O distúrbio bipolar afeta 30 milhões de pessoas do mundo inteiro, inclusive mais de quatro milhões somente na Europa.[2] Ele constitui a sexta maior causa mundial de incapacitação.[3] As pessoas com distúrbio bipolar são parte de uma população medicamente onerada que sofrem frequentemente de múltiplas complicações.
Notas aos editores
Sobre o distúrbio bipolar I
O distúrbio bipolar (também conhecido como distúrbio maníaco-depressivo) é uma doença crônica e episódica, assim denominada porque os pacientes se alternam entre dois extremos de ânimo – mania e depressão.[4] O distúrbio bipolar I se caracteriza pela mania (episódios de ânimo elevado, extrema irritabilidade, redução dos períodos de sono e aumento de energia), depressão (sentimentos avassaladores de tristeza, pensamentos suicidas) ou uma combinação de ambos.[4]
Sobre o Estudo IMPACT do Distúrbio Bipolar
O estudo de Investigação de Fases Maníacas e Tendências Atuais do Distúrbio Bipolar (IMPACT) abordou principalmente os efeitos dos surtos maníacos em pessoas diagnosticadas com o distúrbio bipolar I. O estudo entrevistou 700 pacientes da Austrália, Canadá, Itália, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido de idade entre 18 e 65 anos, já diagnosticados com o distúrbio bipolar I há 12 ou mais meses. Os entrevistados responderam a um questionário online de março a agosto de 2012. O estudo foi patrocinado pela Lundbeck Ltd e conduzido no Reino Unido, Espanha, França, Itália, Alemanha, Canadá e Austrália pela Phoenix Healthcare International. Mais resultados do Estudo IMPACT sobre Distúrbio Bipolar estão disponíveis online em http://www.impactofbipolar.com/
Sobre a Phoenix Healthcare International
A Phoenix Healthcare International presta serviços de pesquisa, marketing e consultoria a organizações lideres do mundo nas áreas de farmácia, biotecnologia, dispositivos médicos, diagnóstico e atendimento de saúde. A Phoenix Healthcare International é parte da Phoenix Marketing International, fundada em 1999 e, agora, a 30a. maior empresa de pesquisa de mercado, segundo o relatório Honomichl mais recente.
Sobre a Lundbeck
H. Lundbeck A/S (LUN.CO, LUN DC, HLUKY) é uma companhia farmacêutica internacional altamente empenhada em melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de distúrbios cerebrais. Com este fim, a Lundbeck está envolvida na pesquisa, desenvolvimento, produção, marketing e venda de produtos farmacêuticos em todo o mundo. Os produtos da companhia têm como alvo os distúrbios tais como a depressão e a ansiedade, distúrbios psicóticos, epilepsia e as doenças de Huntington, Alzheimer e Parkinson.
A Lundbeck foi fundada em 1915 por Hans Lundbeck em Copenhague, Dinamarca. Hoje, a Lundbeck emprega aproximadamente 6.000 pessoas em todo o mundo. A Lundbeck é uma das companhias farmacêuticas líderes do mundo que trabalham com distúrbios cerebrais. Em 2011, as receitas da companhia foram de 16 bilhões de coroas dinamarquesas (aproximadamente 2,2 bilhões de euros ou 3 bilhões de dólares). Para obter mais informações, visite http://www.lundbeck.com/.
Referências
1 . Estudo IMPACT sobre Distúrbio Bipolar, 2012 (Dados em arquivo)
2 . Organização Mundial da Saúde. Incidência e prevalência da doença e incapacitação. Disponível em:http://www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/GBD_report_2004update_part3.pdf. Acessado em 24 de agosto de 2012.
3 . Kleinman, L et al. Custos do distúrbio bipolar. Pharmacoeconomics. 2003;21:601-622.
4 . Instituto Nacional de Saúde Mental. Distúrbio Bipolar 2009. Disponível em: http://www.nimh.nih.gov/health/publications/bipolar-disorder/nimh-bipolar-adults.pdf. Acessado em 24 de agosto de 2012.
FONTE Lundbeck
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