Navalshore: Brasil está no último estágio para se tornar potência na indústria naval, afirma presidente da Transpetro
RIO DE JANEIRO, 14 de agosto de 2013 /PRNewswire/ -- A manhã da 10ª edição da Navalshore - Marintec mobilizou autoridades e as principais empresas do setor naval. Confira algumas notícias do evento:
65% do conteúdo nacionalizado
O Brasil é, atualmente, a quarta carteira mundial na encomendas de navios, atrás apenas da Noruega, Estados Unidos e Grécia. Isso, no entanto, ainda não torna o país uma potência do setor, afirmou o presidente da Transpetro, Sérgio Machado. "Estamos no último estágio para chegar lá. Primeiro começamos a construir navios, depois atingimos o índice de 65% do conteúdo nacionalizado e agora buscamos a meta de nos tornarmos competitivos a nível mundial".
Para isso, ressaltou Machado, o Brasil precisa aperfeiçoar a gestão e usar todo o conhecimento adquirido nos últimos anos. "Temos estaleiros modernos e aqueles que estão se modernizando, mas precisamos consolidar a indústria naval como um todo, de forma sustentável. Temos condições de dar este grande salto", disse.
Argentina defende envolvimento latino-americano
O subscretário de Portos e Vias Navegáveis da Argentina, Horácio Tettamanti, está participando da Navalshore - Matintech South America 2013 com o objetivo de retomar as negociações com autoridades brasileiras para ampliar a participação do país vizinho na indústria naval brasileira. "Superamos uma crise na nossa indústria nos anos 80 e 90 e hoje estamos com a capacidade ideal para atendermos este crescimento do setor naval no Brasil, principalmente pelos avanço conquistados com o pré-sal", explicou.
Tettamanti defendeu que o governo brasileiro faça uma adequação normativa para permitir que a Argentina seja inserida em dois campos da cadeia produtiva: no fornecimento de equipamentos e serviços e na participação de acordos financeiros binacionais. "Gostaríamos que o conceito de conteúdo local utilizado no Brasil fosse ampliado para conteúdo latino-americano. Acreditamos que é um setor que deve envolver todo o continente", afirmou.
Créditos para a indústria naval
Quatro anos após entrar oficialmente no segmento naval, a Caixa Econômica Federal já liberou R$ 5 bilhões em créditos para empresas do setor. "Quando participamos da Navalshore em 2010 nós tínhamos uma intenção. Em 2011 já contávamos com um projeto e, em 2012, entramos definitivamente no mercado. Além destes recursos destinados ao segmento, ainda temos R$ 1 bilhão em fase de aprovação", disse o superintendente executivo da Caixa, Antônio Gil Silveira.
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FONTE Navalshore
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