Mortes por DCV aumentarão um terço em menos de 10 anos
CIDADE DO MÉXICO, 2 de junho de 2016 /PRNewswire/ -- Uma nova declaração científica - "O coração de 25 até 25: atingindo a meta de redução das mortes prematuras globais e regionais por doenças cardiovasculares e AVC" - alertou que mortes prematuras por doença cardiovascular (DCV), que já é a primeira causa de mortes em todo o mundo com custo global de cerca de US$ 863 bilhões, poderá aumentar em 30% nas mulheres e em 34% nos homens na próxima década, caso os fatores de risco não sejam "tratados de forma agressiva" pelos profissionais de saúde e elaboradores de políticas em todo o mundo.
A declaração conjunta da Associação Americana do Coração (American Heart Association) e da Federação Mundial do Coração (World Heart Federatiom) estudou os dados globais sobre mortes prematuras por DCV em pessoas de 30 a 70 anos. O estudo descobriu que a DCV é responsável por quase 6 milhões de mortes prematuras por ano, mas este número pode aumentar para quase 8 milhões até 2025. Regionalmente:
- América Latina e Caribe – 22% de aumento no número de mulheres e 24% de aumento no número de homens
- Sul da Ásia – 43% de aumento no número de mulheres e 56% de aumento no número de homens
- África Subsaariana – 48% de aumento no número de mulheres e 52% de aumento no número de homens
- Europa Central e Oriental e Ásia Central – 26% de aumento no número de mulheres e 16% de aumento no número de homens
- Oriente Médio e Norte da África – 32% de aumento no número de mulheres e 35% de aumento no número de homens.
Entretanto, a pesquisa revelou que as taxas globais de mortes prematuras por DCV poderiam ser diminuídas e até revertidas em algumas regiões se os objetivos do fator de risco '25 até 25' da Organização Mundial de Saúde (WHO) para pressão arterial, tabagismo, obesidade e diabetes forem alcançados.
Para ajudar os líderes a implementarem práticas para alcançarem esses objetivos e protegerem suas populações da morte prematura por doença cardiovascular, o estudo faz diversas recomendações, incluindo leis antitabagismo, taxas mais altas para produtos de tabaco e regras mais rigorosas de propaganda, diminuição dos níveis de sódio dos alimentos embalados, mais campanhas públicas de conscientização e financiamento de terapia anti-drogas e aconselhamento para pessoas que já tiveram ou correm o risco de ter um ataque cardíaco ou AVC.
Esse estudo está sendo publicado pelo jornal Circulation da AHA, antes do Congresso Mundial de Cardiologia e Saúde Cardiovascular (World Congress of Cardiology and Cardiovascular Health) semestral, que será realizado na Cidade do México de 4 a 7 de junho.
Professor David Wood, Presidente-Eleito da Federação Mundial do Coração e co-autor do estudo, disse: "As conclusões desse estudo são claras: para impedir que as pessoas morram prematuramente de doença cardiovascular precisamos tanto de vontade política quanto de um firme compromisso dos líderes em saúde para implementar estratégias progressivas imediatamente".
FONTE World Heart Federation
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