Marintec South America - 11ª Navalshore: Indústria naval brasileira precisa de um novo modelo de negócios, defendem entidades do setor
Para o Sinaval, Abenav e Abeam, as mudanças são essenciais para que haja uma participação concreta e eficiente da indústria nacional
SÃO PAULO, 15 de agosto de 2014 /PRNewswire/ -- O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), a Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav) e a Associação Brasileira de Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) defendem a criação de um novo modelo de negócios para que o segmento da indústria atenda a demanda por plataformas de petróleo previstas para os próximos anos. Lideranças das entidades fizeram manifestação conjunta durante a Marintec South America - 11ª Navalshore, no Centro de Convenções SulAmerica, no Rio de Janeiro.
"Precisamos de um modelo de negócios que possibilite a construção local de um estoque de cascos de plataformas, em ação integrada entre estaleiros locais e internacionais", disse Ariovaldo Rocha, presidente Sinaval. "Isto é necessário diante do desafio de atender a demanda futura por 56 novas plataformas até 2030, com grande concentração de entregas até 2025", acrescentou.
Os estaleiros devem assumir posição como contratantes líderes que mobilizam sua rede de fornecedores e de sistemas de financiamento para a construção dos diversos elementos, assim como compreender que a participação na alavancagem ao financiamento da produção é fundamental. "Temos o desafio de ampliar a formação de mão de obra para atuar nas 380 novas embarcações previstas", disse Ronaldo Lima, presidente da Abeam.
A proposta das entidades vem ao encontro das sugestões feitas pelas petroleiras internacionais em evento realizado em Moscou, na Rússia, quando defenderam a necessidade de enfrentar a questão dos custos crescentes. "O foco é a busca pela competitividade. A nossa sustentabilidade só vai acontecer quando isso for concreto", afirmou Augusto Mendonça, presidente da Abenav .
Os modelos de negócios atualmente operantes para fornecimentos de plataformas de produção de petróleo são: Construção total da plataforma no Brasil; Construção parcial no Brasil – integração de módulos em cascos convertidos no mercado internacional; Construção local de cascos com sub-blocos e partes fornecidos por estaleiros internacionais; Contratação de afretamento da plataforma integralmente construída no mercado internacional.
"Existem reuniões e contatos sobre como conduzir soluções para que a construção naval brasileira possa atender da melhor forma a Petrobras para cumprir metas de produção de petróleo. O Sinaval está totalmente empenhado nessa tarefa", concluiu Ariovaldo Rocha.
Atendimento à imprensa
Tatiana Paiva - [email protected]
(13) 3304-7437/ 3304-7438
FONTE Navalshore
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