Instituto de Inovação Integrada da Carnegie Mellon é o primeiro a formar multidisciplinarmente em engenharia, design e negócios
Três graduações de mestrado, criadas para agilizar o passo da inovação, que levam adiante o espírito colaborativo, marca da universidade
PITTSBURGH, 13 de maio de 2014 /PRNewswire/ -- É possível inovar a inovação?
A Carnegie Mellon University acredita que sim e, hoje, formalmente lançou o Instituto de Inovacao Integrada , um centro sem precedentes, voltado ao mercado, criado para acelerar o passo da inovação a partir da produção de graduados em mestrados profissionais com as qualificações e o know-how para acelerar a criação de novos produtos e serviços.
Abordando a necessidade de "inovar ou morrer" das organizações, o Instituto multidisciplinarmente forma estudantes nos valores, princípios, ideias e métodos de engenharia, design e negócios — as três disciplinas consideradas o cerne da inovação.
Inspiradas nas conceituadas Faculdade de Engenharia, Escola de Design e a Tepper School of Business, das Carnegie Mellon, as origens do Instituto remontam aos princípios inovadores do professor da Carnegie Mellon e Prêmio Nobel, Herbert A. Simon, um fundador da inteligência artificial que também estabeleceu as bases para uma ciência do design. Simon ajudou a lançar os fundamentos para a ciência cognitiva, cruzou as fronteiras disciplinares de meia dúzia de áreas e criou um precedente para pesquisa colaborativa.
"A inovação pode ser estudada, formalizada, ensinada— e continuamente melhorada mediante novo conhecimento", disse o diretor-adjunto do Instituto, Jonathan Cagan, o professor Ladd de Engenharia Mecânica e diretor de inovação e empreendedorismo da Faculdade de Engenharia. "Nós elevamos a colaboração a um novo plano e o que estamos fazendo só poderia surgir da rica história de trabalho interdisciplinar da Carnegie Mellon.".
O Instituto de Inovação Integrada chega meio a muito debate global sobre a necessidade de "reparar" a inovação. Um estudo recente feito pela Accenture encontrou dois obstáculos dominantes: uma abordagem conservadora, com maior enfoque na renovação de linhas de extensão do que em um amplo portfólio de ideias arrojadas, e uma ausência de processos sistemáticos, de alcance em toda a empresa, capazes de, em tempo hábil, comercializar invenções em forma produtos ou serviços em escala.
"Os desafios das empresas mundiais demandam uma nova categoria de talentos executivos. Nossos princípios de inovação integrada forçam os estudantes para fora da sua formação prévia e zonas de conforto, criando pensadores híbridos e pessoas que fazem", disse o diretor-adjunto do instituto, Peter Boatwright, o professor Bosch da Carnegie na Tepper School of Business. "Estávamos nos movimentando rumo a este ponto crucial havia anos, treinando estudantes em um método profundamente integrado e pragmático que trata diretamente as barreiras que inibem a velocidade na indústria.".
A Carnegie Mellon designou um prédio exclusivo na entrada do campus Pittsburgh, com outras instalações no Vale do Silício e na Cidade de Nova York. Os programas no Vale do Silício e na Cidade de Nova York refletem seus respectivos "ecossistemas de mercado", mas estão ainda assim interconectados, por meio do treinamento multidisciplinar focado em inovação.
Fazendo coisas que fazem coisas acontecerem
O Instituto de Inovação Integrada é uma dinâmica unidade de criatividade prática de próxima geração, produzindo resultados em cada dimensão da formação em inovação e a exploração pelas universidades, empresas e fins sociais. No cerne, estão três graduações profissionais de mestrado: o Mestrado de Inovacao Integrada para Produtos e Servicos (Pittsburgh, fundado em 2003); o Mestrado de Ciencias em Gestao de Software (Vale do Silício, fundado em 2004), o único programa a focar em inovação relacionada à continuidade da área de software, e uma graduação de mestrado profissional planejada para o outono de 2015 como parte do novo Programa de Midia Integrada da Carnegie Mellon, no Steiner Studios, no Brooklyn Navy Yard.
Ampliar essas graduações é um piloto de laboratório de inovação onde equipes de estudantes graduados abordam casos corporativamente patrocinados com rigor e responsabilidade de mundo real, e onde projetos financiados pelo Instituto exploram problemas sociais urgentes. O Instituto também conduz pesquisas aplicadas próprias e estende a sua formação por meio da educação executiva, programas corporativos personalizados e consórcios de inscrições abertas (sem processo seletivo).
O modelo de inovação integrada da Carnegie Mellon suplanta a tradicional abordagem linear e isolada de desenvolvimento de novos produtos e destaca a eficácia das ideias e resultados. Os patrocinadores patentearam ou trouxeram ao mercado produtos oriundos dos projetos de equipe. Em outras instâncias, o modelo de inovação integrada levou empresas parceiras a revisitarem seus processos fundamentais para entender as necessidades dos clientes, identificar oportunidades de mercado e tomar cruciais decisões quanto a prosseguir/abortar (go/no-go) mais cedo.
"Cada vez mais as organizações reconhecem o impacto que engenheiros, designers e profissionais de mercado que entendem as ideias uns dos outros podem gerar ao trabalharem juntos no 'lado confuso' de um projeto'", disse o diretor-adjunto do Instituto, Eric Anderson, um professor associado da Escola de Design e reitor associado da Faculdade de Artes Plásticas. "Os patrocinadores informam que nossos graduados estão acima do nível de mercado, com a agilidade para entrar em qualquer variedade de cenários, em qualquer setor, e aplicar seus conhecimentos imediatamente.".
Patrocinando projetos com um propósito social; entendendo a geração milênio
Acompanhando o propósito e a filosofia do Instituto, de que não há limitações sobre como a inovação integrada pode ser aplicada, seus líderes estão empenhados em aplicar suas qualificações para além da indústria, para resolver assuntos sociais urgentes. Esforços com uma proposta social, patrocinados pelo Instituto, estão entre cada lista de projetos angulares. Um exemplo recente é um protótipo para um sistema de purificação autossustentável que utiliza o peso da água para destruir bactérias nocivas. Um sistema assim poderia potencialmente fornecer água potável limpa, segura e acessível a milhões de pessoas vivendo em áreas com condições precárias de saneamento.
"Como a patrocinadora antiga, eu vi de primeira mão como o impacto da inovação integrada largamente ultrapassou a maioria das abordagens para desenvolver ideias praticáveis para o mercado consumidor", disse Donna Sturgess, a executiva "in residence" do Instituto, presidente da Buyology Inc., e antiga diretora mundial de inovação da GlaxoSmithKline. "Por que não estender nosso modelo de inovação integrada para resolver alguns dos problemas intratáveis da sociedade?"
Boatwright e Sturgess dirigem o Estudo de Segmentacao da Geracao Milenio, o primeiro dos projetos próprios de pesquisa do Instituto. O estudo continuado examina valores, motivações de compra, interesses de compra e comportamentos de 2.000 homens e mulheres dos Estados Unidos, entre 18 e 34 anos. Os planos pedem a extensão da pesquisa para a China e Índia, o que vai criar um banco de dados global destes importantes dados demográficos.
Os líderes do Instituto são reconhecidos por contribuições em suas áreas — e por seus esforços para o avanço da inovação. Boatwright e Cagan são os autores de "Built to Love," e, com Craig Vogel, de "The Design of Things to Come." Cagan e Vogel também escreveram "Creating Breakthrough Products." Anderson recentemente participou do júri do National Design Awards, patrocinado pela instituição smithsoniana Cooper-Hewitt National Design Museum. Sturgess é o autor de "Eyeballs Out" e de muitos outros livros e publicações.
Com o lançamento do Instituto de Inovação Integrada, Anderson, Boatwright e Cagan acreditam que a tradição de colaboração interdisciplinar da Carnegie Mellon vai continuar através de gerações de "inovadores integrados de elite", que irão transformar o mundo.
Sobre a Carnegie Mellon University: a Carnegie Mellon (http://www.cmu.edu) é uma universidade de pesquisa particular, internacionalmente classificada, com programas em áreas desde as ciências, tecnologia e negócios a políticas públicas, humanidades e as artes. Mais de 12.000 alunos das sete escolas e faculdades da universidade beneficiam-se da pequena relação de alunos/faculdade e de uma educação caracterizada por seu foco na criação e implementação de soluções para problemas reais, colaboração interdisciplinar e inovação. Uma universidade global, a Carnegie Mellon possui campi em Pittsburgh, Pensilvânia, no Vale do Silício da Califórnia e no Qatar, e programas na África, Ásia e Austrália, Europa e México.
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FONTE Carnegie Mellon University
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