Google deve responder à justiça britânica, afirmam defensores da privacidade no RU
LONDRES, 16 de dezembro de 2013 /PRNewswire/ -- A batalha para garantir que o Google não escape da justiça britânica será apresentada ao Tribunal Superior da Inglaterra na segunda-feira, quando um grupo de usuários da internet britânicos processará o gigante da internet. Os requerentes argumentam que o Google violou sua privacidade na Inglaterra e deve ser responsabilizado por isso.
Em sua reclamação, protocolada em Londres, o grupo de requerentes, conhecido como Safari Users Against Google's Secret Tracking, acusou o Google de burlar as configurações de segurança no navegador de internet Safari para rastrear sua navegação on-line e para usá-los como alvo de anúncios personalizados. No entanto, o Google afirmou que o processo deveria ser levado aos Estados Unidos, onde está sua sede, e que argumentará contra o fato da ação correr na Inglaterra em uma audiência de jurisdição na segunda-feira.
Judith Vidal-Hall, uma das requerentes, argumenta que o Google deve responder à justiça britânica. "O Google está muito bem estabelecido no RU. Possui um site específico para o RU. Possui empregados aqui. Vende anúncios aqui. Ganha dinheiro aqui. É ridículo que eles argumentem que, apesar da sua atividade altamente comercial, não responderão perante nossos tribunais. Se os clientes estão no RU e as leis inglesas são violadas, aquele que cometeu o ato deve ser responsabilizado aqui, não na jurisdição que mais lhe convenha. A escolha do Google no sentido de que os consumidores britânicos devem viajar até a Califórnia para pedir uma reparação pelos danos é arrogante, imoral e vergonhosa. Lutaremos com todas as forças contra essa tentativa de arquivamento do caso."
O Google foi processado pela mesma violação de privacidade nos Estados Unidos em agosto do ano passado, e teve que pagar uma multa de US$ 22,5 milhões para a Comissão Federal de Comércio dos EUA por violar sua ordem de que a empresa não desrespeitaria "o grau até onde os consumidores podem exercer o controle sobre a coleta de suas informações". O Google não admitiu a violação no caso da FTC, mas declarou que o rastreamento foi acidental. Apesar disso, o procurador geral de Nova York anunciou, no mês passado, que a empresa concordou em pagar US$ 17 milhões para indenizar as acusações de que rastreou de maneira secreta as atividades de alguns consumidores na internet, mesmo após prometer que o rastreamento tinha sido bloqueado.
Na Europa, as agências regulatórias de dados estão considerando medidas para controlar a coleta contínua e o uso de dados particulares pelo Google, mas até agora o Google não foi responsabilizado na Europa pela violação da privacidade dos usuários. Dan Tench, da Olswang, representa os requerentes:
"Os usuários britânicos têm o direito de ter sua privacidade protegida pelas leis inglesas e europeias. O Google pode tecer argumentos jurídicos complexos sobre por que a ação não deve ser movida aqui, mas possui um dever legal e moral com os usuários deste lado do Atlântico no sentido de não violar sua vontade. O Google deve ser responsabilizado aqui, mesmo que prefira ignorar a Inglaterra."
A ação será apresentada no Tribunal 14 do Tribunal Superior na segunda-feira, 16 de dezembro, às 10h30m.
Chamada para fotos:
Os ativistas do grupo Google Governance Campaign estarão fora do Tribunal Superior de Londres, às 9h30m, na segunda-feira, entregando biscoitos tipo cookie e pedindo que o Google "deixe que seus cookies de rastreamento se esfarelem".
Notas aos editores
A Google Governance Campaign foi iniciada pelos ativistas associados com o grupo Safari Users Against Google's Secret Tracking. Sua missão é lutar por um melhor comportamento corporativo do Google no RU, respeitando o direito de privacidade dos britânicos e o direito de tributação da Grã-Bretanha sobre todos os lucros gerados no país.
http://www.googlegovernance.com
FONTE Google Governance Campaign
FONTE Google Governance Campaign
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