Fundação Rockefeller e Johns Hopkins estão por trás de terríveis experimentos da sífilis com humanos, alegam vítimas da Guatemala em ação judicial
BALTIMORE, 6 de abril de 2015 /PRNewswire/ -- Mais de 750 vítimas moveram ação judicial contra a Fundação Rockefeller, o Hospital Johns Hopkins, a Universidade Johns Hopkins, a Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, a Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg e a Corporação do Sistema de Saúde Johns Hopkins, alegando que elas constituíram a força motriz por trás dos experimentos em seres humanos, nos quais populações vulneráveis da Guatemala foram enganadas e intencionalmente expostas à sífilis, gonorreia, outras doenças venéreas e agentes patogênicos, sem consentimento informado das vítimas.
Os experimentos envolveram alunos de escolas, órfãos, pacientes de hospital psiquiátrico, prisioneiros e recrutas das forças armadas.
"Isso parece alguma coisa que saiu dos registros do Dr. Mengele". Essa foi a forma com que o ex-presidente da Associação Americana de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Bradley Stoner, MD, descreveu os experimentos na Guatemala em declarações públicas, comparando-os com os experimentos médicos dos nazistas, infligido aos judeus em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 2010, o governo Obama pediu desculpas à Guatemala pelos experimentos com guatemaltecos. O governo encarregou a Comissão Presidencial para o Estudo de Assuntos Bioéticos de investigar os experimentos. Os detalhes dos experimentos foram deliberadamente escondidos do mundo e permaneceram assim até que a Comissão publicou seu relatório em setembro de 2011, confirmando os experimentos barbáricos com humanos, que podem ser qualificados como violações aos direitos humanos, por ocorrências como, por exemplo: prostitutas foram infectadas com doenças venéreas e, então, prestaram serviços sexuais a clientes com a intenção de transmitir a doença; Cobaias foram inoculadas com injeções da bactéria espiroqueta da sífilis no líquido cefalorraquidiano que banha o cérebro e a medula espinhal, sob a pele, e nas membranas mucosas; uma emulsão contendo sífilis ou gonorreia foi aplicada sob o prepúcio do pênis de cobaias; pênis de cobaias foram raspados ou escarificados e, então, emulsões contendo sífilis ou gonorreia foram aplicadas; uma mulher de um hospital psiquiátrico, na qual foi injetada a sífilis, desenvolveu lesões na pele e debilitação e, em seguida, pus gonorreico de uma cobaia masculina foi injetado nos dois olhos dela. Muitos guatemaltecos desenvolveram doenças venéreas. A maioria nunca foi tratada.
Os pesquisadores submeteram os guatemaltecos a frequentes retiradas de sangue, punções lombares e punções cisternais da porção suboccipital do cérebro, exames ginecológicos, toque e penetração de órgãos sexuais e contato sexual forçado ou coagido.
Pesquisadores destacados da Fundação Rockefeller e da Johns Hopkins envolvidos nos Experimentos da Guatemala também estavam por trás dos agora deploráveis experimentos de Tuskegee, no qual 600 meeiros afro-americanos pobres nunca foram informados que tinham sífilis e foram tratados com placebos, em vez de medicamentos reais. Os pesquisadores observaram enquanto as cobaias dos experimentos se definhavam e transmitiam a doença para suas mulheres e seus filhos. Os experimentos de Tuskegee foram interrompidos depois de expostos por um denunciante.
As vítimas da Guatemala também processaram o laboratório farmacêutico Bristol-Myers Squibb, que forneceu a penicilina necessária para os Experimentos da Guatemala.
A ação foi movida em um tribunal federal na Cidade de Baltimore, Maryland. As vítimas são representadas por três escritórios de advocacia: o Meridian 361 International Law Group, PLLC, de Portland, Maine; o Escritorio Juridico Rodriguez Fajardo y Asociados de Caracas, Republica Bolivariana de Venezuela; e o Salsbury, Clements, Bekman, Marder & Adkins de Baltimore, Maryland.
Para mais informações:
Ilmo Sr. F. R. Jenkins, do escritório Meridian 361 International Law Group, PLLC, www.meridian361.com, [email protected], Tel. +1-866-338-7087.
Ilmo Sr. Juan Pablo Rodriguez, do Escritorio Juridico Rodriguez Fajardo y Asociados de Caracas, Republica Bolivariana de Venezuela, www.rodriguezfajardolaw.com, [email protected], Tel. +58-212-720-1480, +58-212-541-3831, +502-227-87027
Ilmo Sr. Paul Bekman, do escritório Salsbury, Clement, Bekman, Marder & Adkins, www.scbmalaw.com, [email protected], Tel.+1-410-215-9289.
FONTE Meridian 361 International Law Group, PLLC
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