Fundação GBTA prevê que a economia brasileira enfrentará "revezes significativos" e rebaixa a perspectiva dos gastos com viagens de negócios do Brasil em 2015
Após um 2015 difícil, o Brasil deverá se recuperar em 2016
SÃO PAULO, 22 de junho de 2015 /PRNewswire/ -- A Fundação GBTA, a divisão educacional e de pesquisa da Associação Mundial de Viagens de Negócios (GBTA --Global Business Travel Association), anunciou hoje os resultados de seu último relatório GBTA BTI™ Outlook -- Brazil, uma perspectiva semestral das viagens de negócios e análise da economia geral do Brasil. O relatório, patrocinado pela Visa Inc., inclui o GBTA BTI™, um índice dos dispêndios em viagens de negócios, que extrai o desempenho do mercado em um certo período de tempo.
Pela segunda vez consecutiva, a Fundação GBTA rebaixou significativamente sua previsão de gastos com viagens de negócios para o Brasil. Depois de atingir US$ 32 bilhões em 2014, os gastos com viagens de negócios crescerão apenas 1,8% este ano, abaixo da projeção do segundo semestre de 2014 de 4,1%. Os fatores que levam a esta previsão menos otimista incluem a economia doméstica em dificuldades, a falta de melhorias significativas em infraestrutura e a economia regional conturbada.
"A economia brasileira e as viagens de negócios na região enfrentam revezes significativos em 2015", disse Wellington Costa, diretor regional da GBTA Brasil. "Os Jogos Olímpicos de 2016, no entanto, devem proporcionar um impulso de confiança e ganhos significativos para o setor de turismo do Brasil. Isso, combinado com o aumento do crescimento econômico, inflação mais baixa e uma economia global mais forte, deverá levar a dispêndios mais fortes com viagens de negócios em 2016."
Outros destaques do relatório:
- A aceleração da inflação durante um período de lento crescimento econômico está causando muitas dificuldades crescentes à economia brasileira e as causas naturais continuam a impulsionar a inflação, particularmente a grave falta de água. Os reservatórios brasileiros estão em níveis historicamente baixos e similares ao pior mês de 2001, quando o Brasil foi forçado a racionar energia elétrica. As tarifas de energia elétrica devem subir até 30% este ano contribuindo ainda mais para a inflação.
- A queda dos preços do petróleo na Europa e nos Estados Unidos reduz a inflação, mas este não é o caso no Brasil, onde os preços da energia são controlados principalmente pelo governo. Devido à chuva de escândalos de suborno na Petrobras e aos desafios fiscais brasileiros, os preços dos combustíveis administrados tiveram aumentos autorizados.
- O lento crescimento leva o mercado de viagens de negócios do Brasil a retroceder ao oitavo lugar no ranking global de gastos, deixando a sétima posição.
- Em 2016, o aumento do crescimento econômico particularmente das exportações e do investimento irá apoiar alguma melhora nos gastos com viagens de negócios levando a 5% de crescimento e superando US$ 34 bilhões.
- As viagens domésticas de negócios no Brasil continuam enfraquecendo, uma vez que tanto a confiança das empresas como a do consumidor caíram. A GBTA prevê 2,1% do crescimento dos gastos este ano antes de retomarem o ritmo em 2016, subindo 5,7%.
- As viagens de negócios internacionais para fora do país (IOB -- international outbound) têm sido ainda mais problemáticas do que a atividade doméstica, já que o Brasil continua lutando com a falta de competitividade que está minando o crescimento das exportações, além de contínuos desafios globais e um enfraquecimento econômico regional. O crescimento dos gastos com IOB em 2015 será quase nulo antes de crescer 1,7% em 2016.
"É importante mencionar que o Brasil é o oitavo maior mercado do mundo de turismo de negócios e uma das razões é que a utilizações de meios eletrônicos de pagamentos aqui é muito ampla", explica Percival Jatobá, vice-presidente sênior de Produtos da Visa. "Os brasileiros estão acostumados a pagar por tudo com cartões e a Visa está comprometida a gerar a experiência mais segura e conveniente para os viajantes", conclui.
O relatório está disponível exclusivamente aos membros da GBTA clicando aqui e os não membros podem adquirir o relatório por meio da Fundação GBTA, pelo e-mail [email protected]. O vice-presidente de Pesquisa da GBTA, Joe Bates, apresentará os dados hoje na Conferência GBTA 2015 em São Paulo.
Sobre a Fundação GBTA
A Fundação GBTA é a fundação educacional e de pesquisa da Global Business Travel Association (GBTA), a mais importante organização de viagens de negócios e encontros corporativos do mundo com sede na região de Washington, D.C. e operações em seis continentes. Coletivamente, os mais de 7.000 membros da GBTA administram mais de US$ 345 bilhões em dispêndios de viagens e encontros de negócios, anualmente. A GBTA oferece educação, eventos, pesquisa, advocacia e mídia de classe mundial à sua rede de 28.000 administradores de viagens e 125.000 contatos ativos. A fundação foi criada em 1997 para dar suporte aos membros da GBTA e ao setor como um todo. Como a principal fundação educacional e de pesquisa no setor de viagens de negócios, a Fundação GBTA procura financiar iniciativas para promover a profissão de agentes de viagens de negócios. A Fundação GBTA é uma organização sem fins lucrativos 501(c)(3). Para mais informações, visite gbta.org e gbta.org/foundation.
FONTE Global Business Travel Association
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