Fórum de TV "Now and Beyond" - Crescer lado a lado sem prejudicar, correr em paralelo sem interferir
BEIJING, 1 de novembro de 2022 /PRNewswire/ -- O 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China traçou um plano para a China para os próximos cinco anos e depois. Qual é seu significado para o mundo? O que o mundo pode esperar da China nos próximos anos? E o que a modernização chinesa trará para a comunidade global? A CGTN organizou um painel de discussão especial, intitulado "Now and Beyond" (Agora e Depois), organizado pela âncora da CGTN Liu Xin, com a participação de tomadores de decisões e pensadores globais, para discutir o caminho adiante para a China e para o mundo.
"A verdadeira mensagem da China foi uma mensagem de multilateralismo", disse o Professor Jeffrey Sachs, diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia, ao comentar sobre a cobertura tendenciosa da imprensa dos EUA sobre o congresso nacional. "A China quer um mundo multilateral sob a Carta das Nações Unidas de forma muito explícita. Ela não busca a dominação, não busca conflitos de forma alguma. E a mensagem é absolutamente explícita… o que precisamos é de diálogo, precisamos de um melhor entendimento", enfatizou o Professor Sachs.
"A mensagem central do Presidente Xi para o mundo é que a China quer se comprometer com um mundo pacífico e busca uma coexistência pacífica", afirmou Xie Tao, professor e reitor da Faculdade de Relações Internacionais e Diplomacia da Universidade de Estudos Estrangeiros de Beijing, reiterando o comentário do Professor Sachs e acrescentando que "a China não impõe ou exporta seus próprios valores e instituições para outros países e a China tampouco gostaria que outros países nos dissessem o que devemos fazer. A China tem uma população imensa. A China é muito diferente de muitos outros países. E a China vai conseguir o rejuvenescimento nacional por meio de um caminho chinês para a modernização", afirmou Xie.
É a primeira vez que a modernização chinesa é redigida em um relatório para o congresso nacional e ela é o plano para o futuro da China. Martin Jacques, membro sênior do Departamento de Política e Estudos Internacionais da Universidade de Cambridge, ressaltou que, com a globalização em estilo americano, a desigualdade se espalhou por praticamente toda a sociedade. Ele observou que um aspecto fundamental da modernização chinesa é a prosperidade comum e que, se a China conseguir reverter a tendência de desigualdade e criar um ambiente mais igualitário, isso causará um grande impacto em todo o mundo. "No século XXI, o que for bom para a China precisa ser bom para o resto do mundo. E o que for bom para o resto do mundo precisa ser bom para a China. Estamos no século XXI e estamos vivendo no mesmo planeta", disse Arancha Gonzalez Laya, ex-ministro das Relações Exteriores da Espanha.
Benyamin Poghosyan, diretor do Centro de Estudos Estratégicos Políticos e Econômicos, disse que as tentativas de dividir o mundo em preto e branco são muito preocupantes, e que as potências médias e menores apreciam que a China não veja o mundo por meio de lentes de confronto, uma vez que essa divisão colocaria as potências médias e menores em uma posição difícil. Como a inflação, a crise energética, a crise alimentar e outros desafios ameaçam todos, prevê-se que haja cooperação entre as potências maiores.
Muitos países não querem ter de escolher entre a China e os EUA, observou Erik Solheim, ex-diretor executivo do meio ambiente da ONU e subsecretário-geral das Nações Unidas. Siyabonga Cyprian Cwele, embaixador sul-africano na China, disse que existem muitas coisas que os países podem aprender com a China. De acordo com Cwele, a África do Sul e outros países não terão de escolher, mas aceitarão qualquer pessoa que respeite seus sistemas e seja parceira deles. Parcerias é o que muitos países estão procurando, não coerções.
"Você pode liderar seja pelo exemplo, seja pela generosidade, seja pela cooperação multilateral; ou pode liderar pela coerção, pode liderar pela predação e pela ação unilateral", disse o Professor Xie, "obviamente a China tomou o primeiro caminho." Ele acredita que, para a China, liderança global significa oferecer benefícios para o resto do mundo, não para reclamar hegemonia.
"Todos os seres vivos podem crescer lado a lado sem prejudicar uns aos outros, e diferentes caminhos podem correr em paralelo sem interferir entre si", o Secretário Geral Xi Jinping citou uma antiga filosofia de Confúcio em seu relatório para o 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China. Em um mundo onde conflitos e diferenças parecem superar a cooperação e a gestão, respeitar as diferenças e encontrar maneiras de avançar juntos são coisas almejadas por muitos países. A China busca um caminho pacífico para a modernização e parcerias com a comunidade global.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=kj2vD1_Xef8
Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1933102/image.jpg
FONTE CGTN
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