BAGSVAERD, Dinamarca, 16 de novembro de 2015 /PRNewswire/ -- Nova pesquisa pioneira, liderada pela Faculdade da Universidade de Londres (UCL -- University College London) para a parceria "Cities Changing Diabetes" ("Cidades mudando o diabetes"), mostra que fatores socioculturais, como pressão do tempo, deslocamentos para o trabalho e local de residência, exercem papéis significativos na vulnerabilidade ao diabetes. [1]
Uma pesquisa internacional, liderada pela Faculdade da Universidade de Londres (UCL -- University College London), como parte do programa de parceria "Cities Changing Diabetes" ("Cidades mudando o diabetes"), desafia o atual entendimento científico sobre o rápido aumento dos casos de diabetes em cidades. As descobertas sugerem que em cidades de todo o mundo fatores sociais e culturais exercem um papel muito mais importante na velocidade com que a epidemia se alastra do que pensado previamente.
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Mais de dois terços dos 400 milhões de diabéticos no mundo vivem em áreas urbanas. [1],[2] O estudo de um ano para o programa "Cities Changing Diabetes", uma parceria pública-privada-acadêmica única, procurou entender melhor o que torna as pessoas vulneráveis ao diabetes do tipo 2 em cidades, a fim de apresentar soluções para um dos mais urgentes desafios da saúde pública nos tempos modernos. Para explorar essa questão complexa, mais de 550 entrevistas foram feitas com pessoas na faixa de risco e diagnosticadas em cinco grandes cidades: Copenhague, Houston, Cidade do México, Xangai e Tianjin.
"Ao se focar, em grande medida, em fatores de risco biomédicos do diabetes, a pesquisa tradicional não levou em conta, de forma adequada, o impacto de fatores sociais e culturais da doença", disse o professor de Antropologia Médica da UCL, David Napier. "Nossa pesquisa pioneira irá capacitar cidades em todo o mundo para ajudar suas populações a adotar estilos de vida que as tornem menos vulneráveis ao diabetes".
O estudo descobriu que a vulnerabilidade ao diabetes em cidades está vinculada a uma mistura complexa de fatores sociais e culturais,[1] responsáveis por colocar as pessoas em um risco inicial maior e, subsequentemente, torná-las menos propensas a buscar um diagnóstico, fazer tratamento e manter a boa saúde. Os fatores sociais identificados incluem limitações financeiras, geográficas, de recursos e de tempo, enquanto os determinantes culturais incluem percepções do tamanho do corpo e tradições profundamente assentadas. [1]
"Essas percepções que obtivemos da pesquisa "Cities Changing Diabetes" mudaram, fundamentalmente, a maneira de pensarmos sobre o diabetes e nossa cidade", disse o ministro da Saúde da Cidade do México, Dr. Armando Ahued Ortega. "Esse novo entendimento dos fatores de risco socioculturais irá guiar o desenvolvimento de políticas de saúde pública crescentemente eficientes e dirigidas, para dar suporte à saúde e ao bem-estar de nossos cidadãos".
DESCOBERTAS ESSENCIAIS DO ESTUDO DAS CIDADES [ 1 ]
Impelida por essas descobertas, a Novo Nordisk se comprometeu a apoiar a luta contra o diabetes urbano, através do investimento de US$ 20 milhões de fundos de recursos de especialistas e de pesquisa, até 2020. Ao comentar sobre essa promessa, o presidente e CEO da Novo Nordisk, Lars Rebien Sørensen, disse:
"Assumimos um compromisso, de longa data, de fornecer mais do que apenas produtos farmacêuticos para o combate ao diabetes. Uma pesquisa dessa natureza ilustra, precisamente, porque iniciamos o "Cities Changing Diabetes": para mudar fundamentalmente a trajetória da doença, através de ações dirigidas, informadas pelo novo entendimento".
A parceria "Cities Changing Diabetes" tem três fases distintas mas interconectadas: mapeamento, compartilhamento e ação. Com a fase inicial de mapeamento já concluída, a Cúpula de Copenhague irá reunir 250 delegados especialistas de todo o mundo para discutir o que aprendemos e buscar soluções para atacar o diabetes nas cidades.
A longo prazo, a parceria objetiva enfrentar o aumento do diabetes nas cidades de todo o mundo, através do compartilhamento de percepções e conhecimentos dos participantes. Em 2016, Vancouver e Johannesburgo se tornarão as últimas cidades a aderir ao programa e a contribuir com o acervo internacional de evidências.
SOBRE O PROGRAMA CITIES CHANGING DIABETES
O "Cities Changing Diabetes" é um programa de parceria para enfrentar o desafio do diabetes urbano. Iniciado pela Novo Nordisk, o programa é uma resposta ao aumento dramático do diabetes urbano e foi desenvolvido pela Faculdade da Universidade de Londres e pelo Steno Diabetes Center, bem como por uma variedade de parceiros locais, como a comunidade de diabetes e saúde, prefeituras municipais, instituições acadêmicas, especialistas das cidades (de uma variedade de campos) e organizações da sociedade civil. O objetivo do programa é mapear o problema, compartilhar soluções e impelir ação concreta para lidar com o desafio do diabetes nas grandes cidades do mundo. Para mais informações, visite citieschangingdiabetes.com.
SOBRE A NOVO NORDISK
A Novo Nordisk é uma empresa global de tratamento da saúde, com mais de 90 anos de inovação e liderança no tratamento do diabetes. Essa tradição nos deu a experiência e os recursos que também nos capacitam para ajudar as pessoas a vencer outras doenças crônicas sérias, como a hemofilia, distúrbios do crescimento e obesidade. Com sede na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega cerca de 39.700 pessoas, em 75 países, e comercializa seus produtos em mais de 180 países. Para mais informações, visite novonordisk.com,Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube.
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IMPRENSA
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FONTE Cities Changing Diabetes
http://www.multivu.com/players/English/7690951-study-rethink-rise-diabetes-in-cities/
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