Estudo evidencia primeira e única combinação de imunoterapias com potencial de reduzir em 22% o risco de morte por tumor primário de fígado avançado
Estudo de fase III HIMALAYA demonstrou que o regime STRIDE: dose única de tremelimumabe combinado com durvalumabe a cada 4 semanas contribui para que 25% de pacientes estejam vivos em 4 anos
AstraZeneca Brasil
SÃO PAULO, 1 de setembro de 2023 /PRNewswire/ -- Pacientes com o tipo mais comum e agressivo dos tumores iniciados no fígado1, carcinoma hepatocelular avançado ou irressecável, têm nova perspectiva de tratamento com a apresentação do estudo de fase III HIMALAYA no Crongresso ESMO GI (European Society for Medical Oncology World Congress on Gastrointestinal Cancer), o qual evidenciou que 25% dos pacientes estarão vivos em 4 anos – maior dado já apresentado em estudos de fase 3 para esse cenário de doença. A combinação de imunoterapias na primeira linha de tratamento para carcinoma hepatocelular apresenta maior tempo de acompanhamento: 49 meses2, e baseia-se no regime STRIDE, que consiste na dose única de tremelimumabe combinada com ciclos de durvalumabe a cada 4 semanas².
Doença altamente fatal, ela acomete aproximadamente 500.000 pessoas no mundo, e mais de 80% dos casos ocorrem em portadores de doença hepática crônica, como hepatites pelos vírus B e C ou a doença hepática alcoólica¹. A combinação de imunoterapias representa um marco no cenário da doença e uma nova possibilidade em primeira linha de tratamento aos pacientes. "Segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde, haverá um aumento significativo, de 55%, nos casos de morte por câncer de fígado no mundo até 2040. A combinação de tremelimumabe com durvalumabe reduz o risco de morte em 22% e demonstra que, aproximadamente, 1 em cada 4 pacientes estarão vivos em quatro anos, o que pode contribuir positivamente para uma mudança no cenário mundial da doença e na vida dos pacientes", evidencia Anouchka Chelles, diretora médica associada da divisão de oncologia da AstraZeneca Brasil.
O estudo teve como comparador o então padrão de tratamento, um inibidor de tirosina quinase, demonstrando eficácia superior em relação a sobrevida global, favorecendo o braço com durvalumabe e tremelimumabe, com medianas de 16,4 versus 13,8 meses². A avaliação de taxa de resposta também foi 4 vezes maior (20,1% versus 5,1%), com duração de resposta de 22,3 meses. Além disso, 65,8% dos que responderam, mantiveram o benefício por no mínimo 12 meses². A combinação também apresentou um perfil de segurança favorável quando comparado à Sorafenibe, além de manejável e com apresentação conhecida entre imunoterapias, sendo os eventos adversos mais prevalentes: erupções cutâneas, diarreia, fadiga, prurido, dor musculoesquelética e dor abdominal².
A combinação aprovada recentemente é recomendada pelas principais diretrizes internacionais e nacionais para o tratamento de carcinoma hepatocelular, sendo classificada pelo NCCN (National Comprehensive Cancer Network) como regime preferencial de primeira linha3, como tratamento preferencial de primeira linha pela Diretriz da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) 20224 e com pontuação máxima no ESMO-MCBS (European Society for Medical Oncology - Magnitude de Benefícios Clínicos), com nota 55. "Com base nesses resultados será possível oferecer maior sobrevida com qualidade de vida aos pacientes com carcinoma hepatocelular avançado ou irressecável", complementa Chelles.
Sobre a AstraZeneca
A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, orientada pela ciência, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição médica em Oncologia, Doenças Raras e Biofarmacêuticos, incluindo Medicina Cardiovascular, Renal e Metabólica, Respiratória e Imunologia. Com sede em Cambridge, Reino Unido, a AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo.
Para mais informações, visite: www.astrazeneca.com.br e siga a empresa no Instagram @astrazenecabr.
Material destinado à imprensa de saúde. BR-25370. Aprovado em agosto de 2023.
1 Grupo Integrado de Transplante de Fígado Universidade de São Paulo. Carcinoma Hepatocelular. Disponível em: https://sites.usp.br/dcdrp/wp-content/uploads/sites/273/2017/05/protocolochc.pdf. Acesso em 20 de julho de 2023.
2 Oncologia Brasil. HIMALAYA: UPDATES DE 4 ANOS DE ESTUDO FORTALECEM A ADMINISTRAÇÃO COMBINADA DE TREMELILUMABE E DURVALUMABE EM REGIME STRIDE PARA TRATAMENTO DE HCC EM PRIMEIRA LINHA SISTÊMICA. Disponível em: https://oncologiabrasil.com.br/himalaya-updates-de-4-anos-de-estudo-fortalecem-a-administracao-combinada-de-tremelilumabe-e-durvalumabe-em-regime-stride-para-tratamento-de-hcc-em-primeira-linha-sistemica/. Acesso em 20 de julho de 2023.
3 NCCN, Hepatobiliary Cancers – Version 5.2022 – January 13, 2023.
4 SBOC, Diretrizes de tratamentos oncológicos – Carcinoma hepatocelular, 2022.
5 ESMO-MCBS Guidelines. Disponível em: https://www.esmo.org/guidelines/esmo-mcbs/esmo-mcbs-for-solid-tumours/esmo-mcbs-scorecards/scorecard-358-1. Acesso em 25 de maio de 2023.
FONTE AstraZeneca Brasil
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