Cigarro eletrônico oferece risco reduzido ao fumante, apontam evidências internacionais
SÃO PAULO, 6 de julho de 2023 /PRNewswire/ -- Alguns dizem que o cigarro eletrônico é pior do que o tradicional e outros, que não faz mal. Contudo, "evidências científicas comprovam que, apesar de não ser inócuo, o dispositivo oferece menor risco ao adulto fumante, quando regulamentado e comparado ao cigarro convencional", explica Alessandra Bastos, farmacêutica, ex-diretora da Anvisa e consultora da BAT Brasil. Estudo divulgado pelo Ministério de Saúde inglês, em 2022, concluiu que os vaporizadores são 95% menos prejudiciais que o cigarro comum.
Estimativas globais sugerem que 112 milhões de pessoas usam produtos de risco reduzido e a prevalência do tabagismo está caindo onde são regulamentados, como no Reino Unido, Suécia e Japão. Cerca de 80 países já regulamentaram esses produtos.
A experiência internacional foi debatida no Fórum Global sobre Nicotina, em Varsóvia (Polônia). Cerca de 70 palestrantes, entre especialistas em saúde, ciência, regulação, indústria e consumidores se reuniram, entre os dias 21 e 24 de junho, para debater os desafios e sucessos da redução de danos do tabaco na última década, estratégia de saúde pública que incentiva adultos fumantes que não conseguem ou não querem parar de fumar a encontrar produtos menos prejudiciais.
Um dos painéis do Fórum abordou a adoção de políticas de redução de danos nos países em desenvolvimento, que concentram 80% dos consumidores de cigarros convencionais. Flora Okereke, Head de Engajamento Científico e Regulatório da BAT (British American Tobacco) afirmou: "Existem desafios na adoção de políticas de redução de danos do tabaco nos países em desenvolvimento. Muitas vezes os produtos de risco reduzido são banidos ou há falta de conhecimento sobre seus potenciais benefícios."
No Brasil, a fabricação e a comercialização do produto são proibidas pela Anvisa desde 2009. Mas, isso não impede o consumo: dados do Ipec 2022 mostram que existem 2,2 milhões de consumidores adultos regulares no país. O processo de regulamentação está em discussão na Anvisa, que prevê iniciar a consulta pública no início deste segundo semestre.
De acordo com Alessandra, a proibição se deu porque não existiam subsídios suficientes para a regulamentação. "A experiência internacional demonstra que regras de produção, acesso e monitoramento possibilitam o controle. Hoje, a proibição é ineficaz. Por que não oferecer uma opção menos danosa? É como a rotulagem de alimentos. Você não proíbe ninguém de comer, mas alerta sobre a quantidade de açúcar ou sal. Isso é redução de risco!", explica.
FONTE BAT Brasil
WANT YOUR COMPANY'S NEWS FEATURED ON PRNEWSWIRE.COM?
Newsrooms &
Influencers
Digital Media
Outlets
Journalists
Opted In
Share this article