CGTN: Testes e dados comprovam segurança e eficácia das vacinas da China contra a COVID-19
PEQUIM, 17 de janeiro de 2023 /PRNewswire/ -- Testes clínicos e dados de vida real comprovam a segurança e eficácia das vacinas contra a COVID-19 produzidas na China. As vacinas ajudaram a salvar pessoas na China e em todo o mundo, o que é uma conquista irrefutável que não pode ser contestada pelos negacionistas.
Várias opções
A China é o único país com vacinas contra a COVID-19 desenvolvidas por meio de várias rotas técnicas — que atuam de maneiras diferentes.
Além das vacinas de mRNA que utilizam novas tecnologias, como a da Pfizer Inc., as pessoas também podem escolher as vacinas inativadas tradicionais já muito bem testadas, que acabaram sendo as principais na China.
As empresas chinesas também fabricaram vacinas de vetores virais e vacinas de subunidade proteica para oferecer mais opções à população.
Além do mecanismo de ação, as vacinas chinesas também vêm em diferentes formatos: injeções, inaladores e sprays nasais.
No total, atualmente, existem 13 vacinas disponíveis na China.
Segurança em primeiro lugar
"A China sempre coloca a segurança das vacinas em primeiro lugar", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, em uma coletiva de imprensa na sexta-feira. "As vacinas produzidas na China têm um bom histórico de segurança, com baixa taxa geral de eventos adversos".
Bilhões de pessoas tomaram as injeções chinesas, o que é uma evidência concreta da segurança das vacinas. Em 12 de janeiro, mais de 1,3 bilhão de pessoas na China receberam mais de 3,4 bilhões de doses de vacinas, das quais mais de 241 milhões tinham idade superior a 60 anos.
De acordo com estatísticas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CDC), 188 casos de reações adversas graves foram relatados de 15 de dezembro de 2020 a 30 de abril de 2021 na China Continental após a administração de um total de 265 milhões de doses da vacina contra a COVID-19, com uma taxa de 0,07 por 100 mil doses. O CDC chamou a taxa de "extremamente rara".
Três das vacinas chinesas estão na lista de uso emergencial da Organização Mundial da Saúde (OMS). A CoronaVac da Sinovac é a única vacina na lista que é recomendada para uso em crianças com idade entre três e quatro anos. Em agosto de 2022, a CoronaVac foi aprovada por órgãos reguladores do Chile e de Hong Kong da China para ser usada em bebês de seis meses.
Sólida eficácia
Por lei, na China, uma vacina precisa passar por testes clínicos para obter a aprovação do governo, durante os quais a eficácia deve ser cientificamente comprovada. Muitas vacinas chinesas, como da Sinopharm e da Sinovac, foram testadas entre diferentes etnias.
Em um estudo clínico de Fase III da CoronaVac na Turquia envolvendo mais de 10 mil pessoas, duas doses da vacina tiveram eficácia de 83,5%. Os pesquisadores disseram que a vacina "tem alta eficácia com um bom perfil de segurança e tolerabilidade".
De acordo com a OMS, um grande estudo clínico de Fase III da vacina da Sinopharm em vários países também demonstrou uma eficácia de 79% contra hospitalização, sendo um resultado alto o suficiente para que a vacina obtivesse a recomendação da organização.
Quando a OMS listou a primeira vacina chinesa para uso emergencial em maio de 2021, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da organização, disse que a vacina foi incluída por sua "segurança, eficácia e qualidade".
Em comparação com outras vacinas produzidas pela Moderna e pela Pfizer durante esse período, a vacina inativa da China tem uma vantagem: ela pode ser armazenada e transportada em uma geladeira padrão com variação de 2 a 8 graus Celsius. A vacina é especialmente indicada para países em desenvolvimento cujos recursos não permitam o transporte e armazenamento adequado de grandes quantidades de vacinas a baixas temperaturas.
Ajudando o mundo
A China doou e exportou uma grande quantidade de suas vacinas contra a COVID-19, cumprindo sua responsabilidade internacional, especialmente quando alguns dos países mais desenvolvidos armazenavam vacinas para sua própria população.
De acordo com a empresa de análise de dados Airfinity, os EUA e o Reino Unido não exportaram quase nada de seu armazenamento de vacinas até o final de março de 2021. Emmanuel Macron, presidente da França, aliada dos EUA, incentivou os EUA a reduzir suas restrições quanto à exportação de componentes e vacinas da COVID-19 em maio de 2021, quando mais da metade dos americanos já haviam recebido pelo menos uma dose.
Mais de 120 países e organizações internacionais receberam mais de 2,2 bilhões de doses das vacinas produzidas na China. Pessoas em mais de 100 países tomaram vacinas chinesas; e, entre elas, estão os líderes de mais de 30 países.
As vacinas chinesas são conquistas preciosas da luta do país contra a COVID-19, que também beneficiou pessoas em muitos outros países. Essas contribuições não devem ser desacreditadas ou distorcidas.
FONTE CGTN
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