CGTN: Qual é o papel da China na luta global contra a COVID-19?
PEQUIM, 16 de fevereiro de 2021 /PRNewswire/ -- A pandemia da COVID-19, que afetou todos os países, ressaltou tanto a forma como a China enfrenta um desafio global quanto sua visão para um mundo melhor.
Como o primeiro país importante a conter efetivamente o vírus e a única grande economia a registrar um crescimento positivo no ano passado, a China esteve na vanguarda da luta global, acreditando que a COVID-19 não conhece fronteiras e não pode ser derrotada sem um trabalho conjunto.
"Depois de um ano de dificuldades, podemos entender mais do que nunca o significado de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade", disse o presidente chinês Xi Jinping em seu discurso de Ano Novo no último dia de 2020.
A pandemia impediu Xi de viajar para o exterior; entretanto, foi um ano de diplomacia movimentado para o presidente chinês. Ele teve 87 reuniões virtuais e chamadas telefônicas com líderes estrangeiros e chefes de organizações internacionais e participou de 22 eventos bilaterais ou multilaterais na forma de "diplomacia em nuvem", pedindo solidariedade e cooperação para enfrentar a crise.
"A arma mais poderosa"
A China, particularmente sua província central de Hubei e a capital da província de Wuhan, foi atingida por um surto da COVID-19: foram reportados quase 90.000 casos confirmados no continente chinês e mais de 4.600 vidas foram perdidas; residentes das regiões mais atingidas enfrentaram semanas ou até meses de lockdown, enquanto pessoas em todo o país têm sido cooperativas em meio a restrições de viagem, mesmo durante as festas do Ano Novo Chinês; o produto interno bruto (PIB) do país caiu 6,8% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2020.
Priorizando a vida e a saúde das pessoas, a China reduziu amplamente os canais de transmissão do vírus, apesar de casos esporádicos ocorrerem no inverno. O controle bem-sucedido da epidemia contribuiu para uma rápida recuperação econômica, com o PIB do país aumentando 2,3% em 2020, em comparação com o ano anterior.
Enquanto isso, a China está cumprindo suas responsabilidades como país importante e lutando de mãos dadas com o resto do mundo contra a ameaça comum que a COVID-19 impõe à humanidade.
"Solidariedade e cooperação é nossa arma mais poderosa para combater o vírus", disse Xi em um discurso na abertura da 73ª Assembleia Mundial de Saúde em maio.
"Essa é a principal lição que o mundo aprendeu na luta contra o HIV/AIDS, ebola, gripe aviária, gripe A (H1N1) e outras epidemias importantes. E solidariedade e cooperação são um caminho seguro pelo qual nós, o povo do mundo, podemos derrotar esse novo coronavírus", disse ele por videoconferência.
A China organizou sua maior ação humanitária global desde 1949, oferecendo assistência antiviral a mais de 150 países e 10 organizações internacionais e enviando 36 equipes médicas a 34 países necessitados.
Em seus discursos na 73ª Assembleia Mundial da Saúde, na extraordinária Reunião China-África sobre Solidariedade contra a COVID-19, na 12ª Reunião do BRICS, na 27ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC e na 15ª Reunião de Líderes do G20, Xi prometeu repetidamente tornar as vacinas chinesas de COVID-19 um "bem público global" disponível e acessível para as pessoas do mundo todo.
E a China está cumprindo essa promessa, fornecendo vacinas a países como Camboja, Chile, Peru, Paquistão, Sérvia, Hungria, Guiné Equatorial, Laos, México, Zimbábue, República Dominicana e Tailândia – a maioria, países em desenvolvimento.
"Estamos muito honrados, e isso diz muito sobre nossa relação com o povo da China", disse o presidente zimbabuano, Emmerson Mnangagwa, na semana passada, ao agradecer à China por sua doação de 200.000 doses de vacina.
Visando a um futuro melhor
Além de ajudar a combater a crise de saúde trazida pela pandemia, a China está contribuindo para a recuperação econômica mundial e para a melhoria da governança global na era pós-COVID-19.
O Presidente Xi pediu às principais economias do mundo para impulsionarem a recuperação econômica até março, quando o coronavírus estava se espalhando rapidamente por todo o mundo.
"Quero convocar todos os membros do G20 a tomar medidas coletivas – cortar tarifas, remover barreiras e facilitar o livre fluxo de comércio", disse Xi na Reunião Extraordinária Virtual de Líderes do G20 sobre a COVID-19. "Juntos, podemos enviar um sinal forte e restaurar a confiança para a recuperação econômica global."
Ao abordar a Reunião do G20 de Riad em novembro, ele pediu esforços conjuntos das principais economias para promover um desenvolvimento mais inclusivo e melhorar a governança global.
Segundo o presidente chinês, o G20, desempenhando um importante papel no combate global contra a COVID-19, deveria manter o multilateralismo, a abertura, a inclusão, a cooperação mutuamente vantajosa e acompanhar a marcha dos tempos.
"Devemos manter nosso apoio aos países em desenvolvimento e ajudá-los a superar as dificuldades causadas pela pandemia", ele disse a outros líderes do G20.
Para aliviar a dívida dos países pobres, a China implementou plenamente a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida do G20 (DSSI), com um montante total superior a 1,3 bilhão de dólares, Xi observou.
O G20 lançou a DSSI em abril para suprir as necessidades imediatas de liquidez dos países de baixa renda, autorizando a suspensão dos pagamentos do serviço da dívida devidos de 1º de maio até o final de 2020 pelos países mais pobres. Posteriormente, a suspensão da dívida foi estendida por mais seis meses, até 30 de junho de 2021.
A China também estabeleceu metas mais ambiciosas para combater as mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável. Xi anunciou, em setembro, que o país se esforçaria para ter o pico de emissões de CO2 antes de 2030 e atingir a neutralidade de carbono antes de 2060.
"A COVID-19 nos lembra que a humanidade deve lançar uma revolução verde e agir rapidamente para criar uma forma verde de desenvolvimento e vida", disse ele em um discurso no Debate Geral da 75ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Xi revelou novas metas em dezembro, na Reunião Climate Ambition, para marcar o quinto aniversário do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
Até 2030, a China diminuirá suas emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB em mais de 65% do nível de 2005, aumentará a utilização de combustíveis não fósseis no consumo de energia primária para cerca de 25%, aumentará o volume de estoque de florestas em 6 bilhões de metros cúbicos do nível de 2005 e levará sua capacidade total instalada de energia eólica e solar para mais de 1,2 bilhão de quilowatts, ele disse.
O mundo está vendo mudanças profundas causadas pela COVID-19. A China, enquanto atua para enfrentar o desafio em casa, está assumindo maiores responsabilidades para tornar o mundo um lugar melhor após a crise.
Artigo original: aqui.
Vídeo - https://www.youtube.com/watch?v=BL9kiDlb13s
FONTE CGTN
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