CGTN: Novas abordagens: como a China estimula as empresas a revigorar os negócios
PEQUIM, 20 de dezembro de 2022 /PRNewswire/ -- Com a maior otimização das suas medidas de contenção da COVID-19 neste mês, a China busca impulsionar sua economia, que está sob pressão há três anos devido à COVID-19.
A Conferência Central de Trabalho Econômico da China, realizada em Pequim na semana passada, exigiu definir a estabilidade econômica e buscar um progresso constante para 2023 como a maior prioridade.
E os analistas acreditam que a economia da China se recuperará e continuará a ser uma força motriz confiável e importante da economia global em 2023.
Muitos governos locais contrataram aviões fretados para enviar delegações de empresas para reuniões com clientes no exterior a fim de estimular as empresas a revigorar os negócios.
Zhang Chunlong, pesquisador da Academia de Ciências Sociais da província de Jiangsu, enfatizou que é importante restabelecer a ordem, mas que é mais importante recuperar a confiança e a vitalidade da economia.
"Precisamos agilizar a circulação e o desenvolvimento econômico nacional e internacional".
Manutenção das empresas operacionais
Nos últimos três anos, os governos de todos os níveis da China adotaram uma série de políticas para manter as empresas operacionais em meio às ondas recorrentes de COVID-19.
Para proteger os fabricantes locais de semicondutores na metrópole do leste, Xangai, o governo municipal permitiu que eles operassem em um sistema de "circuito fechado".
Os fabricantes de semicondutores garantiram a produção normal, apesar de um surto de COVID-19 que começou em 28 de março, quando a cidade começou a observar um número crescente de infecções pela variante Omicron.
A Hua Hong Semiconductor Limited, segunda maior produtora de semicondutores da China, acomodou mais de seis mil trabalhadores em cinco fábricas em Xangai desde 27 de março.
Wang Lijing, um trabalhador da Hua Hong, disse ao China Media Group (CMG) em abril que está ficando na fábrica há duas semanas.
Um estaleiro de Xangai também retomou a produção em 23 de abril e entregou o maior navio transportador de etano (VLEC) em 16 de maio.
Para prevenção e controle da epidemia, o estaleiro estabeleceu sistemas de ventilação independentes e exigiu que os funcionários de bordo que testassem positivos para o coronavírus ou que fossem confirmados como casos de infeção por COVID-19 entrassem em quarentena imediatamente para conter uma possível maior disseminação do vírus.
Zhang Jian, vice-gerente geral do Jiangnan Shipyard, disse ao CMG: "Na primeira etapa, retomamos o processo normal de entrega no cais e planejamos reabrir todas as linhas de produção do estaleiro até o fim de maio".
Com medidas eficazes contra a COVID-19, a BYD da China destronou a Tesla de Elon Musk como a maior produtora de veículos elétricos (VE) do mundo em vendas no primeiro semestre de 2022, com 641 mil veículos vendidos.
Jeff Chung, analista de automóveis do Citigroup, considerou o crescimento das vendas da BYD "impressionante".
Empresas chinesas "vão ao exterior"
Conforme a China atenuou ainda mais as restrições da COVID-19 em dezembro, as cidades enviaram delegações para os mercados estrangeiros pela primeira vez em três anos, para promover o comércio e garantir acordos.
A província de Zhejiang, no leste da China, assumiu a liderança na recuperação do comércio exterior e organizou um grupo de cerca de cem delegados, representando 50 empresas, para participar da 36ª Feira de Moda da Ásia em Tóquio, no Japão.
"Uma reunião presencial é melhor do que mil e-mails", disse Li Lin, vice-diretor do Escritório para o Desenvolvivento do Comércio Exterior do Departamento de Comércio da Província de Zhejiang, ao CMG.
Ao mesmo tempo, as cidades da província de Jiangsu, no leste da China, incluindo Suzhou e Wuxi, a província de Sichuan, no sudoeste da China, e a província de Guangdong, no sul da China, também enviaram delegações ao exterior para novas oportunidades.
"Ir ao exterior é essencial", disse Wang Yuanpei, diretor geral da Wuxi Jiejin Precision Machinery Co., Ltd.
"Os mercados internacionais sofreram imensas mudanças nos últimos três anos e estamos empolgados para nos comunicar pessoalmente com nossos clientes para consolidar nossas relações".
Confiança de empresas estrangeiras na China.
As empresas estrangeiras dizem que ainda consideram a China um destino atrativo para investimentos, apesar da COVID-19.
O 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China reforçou ainda mais a confiança das empresas estrangeiras no mercado, de acordo com uma pesquisa divulgada em 27 de outubro pelo Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT).
Entre as mais de 500 empresas estrangeiras pesquisadas, 96,7% reafirmaram as conquistas de desenvolvimento da China na última década, e 96,9% expressaram maior confiança no mercado chinês.
No primeiro trimestre deste ano, cerca de 90% das empresas financiadas no exterior ficaram satisfeitas com as políticas da China relacionadas ao acesso ao mercado, promoção da concorrência de mercado, acesso às instalações das empresas e serviços financeiros.
Também em 2022, a montadora chinesa líder, First Automotive Works, e a montadora alemã, Audi, lançaram um projeto para produzir veículos elétricos puros na cidade de Changchun, no nordeste da China, com um investimento total de mais de 30 bilhões de yuans (4,7 bilhões de dólares).
O Dr. Juergen Unser, presidente da Audi China, disse à CGTN que "a decisão ir com nossa parceira de confiança, FAW, para a província de Jilin é muito importante".
"Isso demonstra claramente nosso compromisso contínuo com a transformação eletrônica do setor automotivo chinês".
FONTE CGTN
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