Aparelho revolucionário de monitoramento de anestesia chega ao Brasil
Conox®, da farmacêutica alemã Fresenius Kabi, é o primeiro monitor que supervisiona, com precisão absoluta, nível de consciência e dor de pacientes, evitando trauma anestésico
SÃO PAULO, 18 de outubro de 2021 /PRNewswire/ -- A Fresenius Kabi Brasil, empresa de assistência médica global especializada em medicamentos injetáveis, tecnologias para infusão, transfusão, nutrição clínica e soluções parenterais de grande volume, lança no Brasil o Conox®, monitor não invasivo de profundidade da anestesia, que avalia a hipnose e os efeitos analgésicos da sedação e anestesia. Destinado a ser utilizado em procedimentos cirúrgicos com aplicação de anestesia geral, o Conox é o primeiro aparelho a disponibilizar informações reais e consistentes sobre a dor dos pacientes nesses procedimentos médicos, e o Brasil é o primeiro país da América Latina a receber essa tecnologia de ponta.
Amplamente utilizado na Europa, o dispositivo permite o monitoramento da atividade cerebral do paciente durante a cirurgia, para avaliação da dosagem dos medicamentos anestésicos, o que reduz consideravelmente os riscos associados aos procedimentos. São duas soluções de monitoramento: uma que indica o estado de consciência do paciente ao ser submetido a um procedimento de sedação e/ou anestesia geral, e outra que fornece a probabilidade de resposta do paciente a estímulos nocivos. No dispositivo, ficam disponíveis também as informações completas sobre o estado clínico do paciente.
Durante a cirurgia, os anestesistas fazem o controle da dosagem das medicações necessárias para interromper o envio de sinais nervosos aos músculos e para reduzir a consciência e a dor dos pacientes. No entanto, na maioria dos hospitais, esse controle ainda é realizado apenas pelo monitoramento dos batimentos cardíacos do paciente, o que nem sempre comprova a inconsciência e a falta de dor.
Despertar intraoperatório: um trauma evitável
Nesse sentido, o monitor é a mais nova solução da medicina para evitar o despertar intraoperatório, que ocorre em aproximadamente em uma a cada 20 mil anestesias gerais. Trata-se de uma situação na qual um paciente permanece consciente durante um procedimento em que deveria estar inconsciente e, como consequência, pode sofrer fortes traumas psicológicos, resultando em síndrome de estresse pós-traumático, pesadelos, crises de ansiedade e síndrome do pânico.
A médica Marina Melek, de 31 anos, passou por uma situação semelhante quando precisou de uma cirurgia por conta de uma apendicite, há 4 anos, em São Paulo. "Ouvi uma confusão na sala, o monitor apitando, a minha pressão estava muito baixa. Só pensei: 'meu Deus, eu vou morrer'. Mas não sabia se a cirurgia já tinha acontecido, se estava acordando, e não conseguia me mexer. Estava confusa e precisava avisar que eu estava ali, presa naquele corpo. Teve um momento em que entendi que estava entubada. Fiquei acordada durante minutos, mas pareceu uma eternidade", conta ela que, desde então, diz não querer nunca mais passar por uma anestesia geral.
Segundo Enis Donizetti, médico anestesiologista do Hospital-Sírio Libanês, em São Paulo, e vice-presidente da Fundação para a Segurança do Paciente (FSP), entender o fenômeno da dor e intervir nisso é revolucionário. "Não tínhamos nenhum outro aparelho com essa capacidade até o momento, por isso o Conox é tão inovador. Agora temos um monitor com capacidade de prever e avaliar, através das ondas cerebrais, a dor no intraoperatório e em outros procedimentos, e isso faz uma enorme diferença no cuidado do paciente", afirma Donizetti.
Nesse contexto, a médica Cláudia Simões, coordenadora do Serviço Médico de Anestesia (SMA) do Hospital Sírio-Libanês, alerta que a população deve ser informada sobre seus direitos em relação ao procedimento anestésico e sobre a existência do Conox, dispositivo que já está disponível em diversos hospitais pelo Brasil, e cujo uso pode ser solicitado. "É preciso evitar que mais pessoas passem por essa situação, pois elas podem causar um trauma que é evitável. Precisamos trazer o paciente para um papel mais ativo, pois ele mudará de postura a partir do conhecimento. É preciso orientar a sociedade, para que a população possa se proteger dos riscos", defende Cláudia.
Fundada em 1912, na Alemanha, a Fresenius Kabi está presente no Brasil há mais de 40 anos. Conta com três unidades de produção, um centro de pesquisa e desenvolvimento e quatro centros de distribuição no país.
Sobre a Fresenius Kabi
A Fresenius Kabi é uma empresa de assistência médica global especializada em medicamentos capazes de salvar vidas e tecnologias para infusão, transfusão e nutrição clínica. Os produtos são utilizados como auxílio em tratamentos de pacientes críticos e crônicos. Nosso portfólio compreende uma série de medicamentos injetáveis como antibióticos, anti-inflamatórios e anestésicos, terapias de infusão, produtos para nutrição clínica, bem como os dispositivos usados para administração destes produtos. Na área de biossimilares, temos como foco doenças autoimunes e oncologia, com o primeiro produto biossimilar lançado em 2019. Nas tecnologias de transfusão a Fresenius Kabi oferece produtos para coleta e processamento de sangue e de componentes celulares.
Com a filosofia de "caring for life", nosso compromisso é levar tecnologias e medicamentos essenciais nas mãos de pessoas que ajudam pacientes a encontrarem as melhores respostas para os desafios enfrentados por cada um deles. A Fresenius Kabi tem mais de 40,000 colaboradores espalhados pelo mundo. Em 2020 as vendas globais da Fresenius Kabi totalizaram aproximadamente 7 bilhões de euros. A Fresenius Kabi é uma subsidiária integral da Fresenius SE & Co. KGaA. Para mais informações, visite o site da empresa em https://www.fresenius-kabi.com/br.
Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1661810/Aparelho.jpg
FONTE Fresenius Kabi Brasil
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