AbbVie Submete Risanquizumabe À Aprovação Da Agência Europeia De Medicamentos (EMA) Para Tratamento de Doença De Crohn Moderada A Grave
- O pedido de aprovação baseia-se em três estudos principais de Fase 3, nos quais risanquizumabe demonstrou resultados positivos significativos na remissão clínica e na resposta endoscópica como terapia de indução e manutenção1,2
- Não foi observado nenhum novo risco de segurança em comparação ao perfil conhecido de risanquizumabe 1-6
- Se aprovada, esta será a terceira indicação para risanquizumabe na União Europeia, depois das indicações para psoríase em placas e artrite psoriática. No Brasil, é aprovado para psoríase em placas moderada a grave
- A doença de Crohn é uma doença crônica e sistêmica, que se manifesta como inflamação no trato gastrointestinal (ou digestivo), causando diarreia persistente e dor abdominal, que afeta mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo8-11
SÃO PAULO, 12 de janeiro de 2022 /PRNewswire/ -- A AbbVie (NYSE:ABBV) anunciou que apresentou pedido de avaliação de risanquizumabe, para tratamento de doença de Crohn, à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), para administração como indução intravenosa (IV, 600 mg) e como terapia de manutenção subcutânea (SC, 360 mg). Risanquizumabe é um inibidor da interleucina-23 (IL-23), com indicação para o tratamento de pacientes, com 16 anos ou mais, com doença de Crohn ativa de moderada a grave, com resposta inadequada, perda de resposta ou intolerância à terapia convencional ou biológica. A submissão à EMA é fundamentada em três estudos de Fase 3 - ADVANCE, MOTIVATE e FORTIFY1,2.
"Pacientes com doença de Crohn moderada a grave convivem com sintomas desafiadores, como diarreia persistente e dor abdominal, afetando sua qualidade de vida", disse Tom Hudson, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento e diretor científico da AbbVie. "Estamos ansiosos para trabalhar com as autoridades regulatórias e esperamos oferecer risanquizumabe como uma opção de primeira escolha para pacientes que convivem com esta condição".
Nos estudos de Fase 3 ADVANCE e MOTIVATE, uma proporção significativamente maior de pacientes com doença de Crohn tratados com 600 mg de risanquizumabe IV, como terapia de indução, alcançou os desfechos primários de remissão clínica e resposta endoscópica na semana 12 em comparação ao grupo que recebeu placebo1.
No estudo de Fase 3 FORTIFY, de manutenção (risanquizumabe 360 mg SC), com pacientes com doença de Crohn com resposta clínica ao tratamento de indução com risanquizumabe IV, uma proporção significativamente maior de pacientes alcançou resposta endoscópica e remissão clínica em um ano (52 semanas), em comparação àqueles que foram retirados do grupo de controle2.
Não foram observados novos riscos nos estudos ADVANCE, MOTIVATE e FORTIFY em comparação ao perfil de segurança conhecido de risanquizumabe1-6.
O uso de risanquizumabe para doença de Crohn não está aprovado e sua segurança e eficácia não foram estabelecidas pelas autoridades regulatórias, incluindo o Brasil.
Rizanquizumabe faz parte de uma colaboração entre a Boehringer Ingelheim e a AbbVie, com a AbbVie liderando o desenvolvimento e a comercialização globalmente.
Sobre a doença de Crohn
A doença de Crohn é uma doença crônica e sistêmica que se manifesta como inflamação no trato gastrointestinal (ou digestivo), causando diarreia persistente e dor abdominal8-10. É uma doença progressiva, o que significa que piora com o tempo e, em muitos casos, leva à cirurgia9,10. Como seus sinais e sintomas são imprevisíveis, a doença de Crohn tem um grande impacto negativo para as pessoas que convivem com a doença - não apenas fisicamente, mas também emocional e economicamente12.
Sobre os estudos ADVANCE e MOTIVATE1,13,14-18
ADVANCE e MOTIVATE são estudos de indução de Fase 3, multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, projetados para avaliar a eficácia e segurança de duas doses de risanquizumabe, 600 mg e 1.200 mg, em adultos com doença de Crohn moderada a grave, em comparação com placebo. Ambos os estudos incluíram diferentes conjuntos de desfechos primários e secundários, conforme protocolo fora dos EUA (OUS) e protocolo dos EUA. Os desfechos primários foram remissão clínica (para o protocolo OUS, que foi medido pela frequência diária de fezes e pontuação de dor abdominal; para o protocolo dos EUA, foi medida por uma pontuação CDAI – Crohn Disease Activity Index, ou índice de atividade da doença de Crohn, inferior a 150) e resposta endoscópica (para ambos os protocolos) na semana 12. A resposta endoscópica é definida como uma diminuição no SES-CD (escore endoscópico da doença de Crohn) de mais de 50 por cento a partir do início do estudo (ou pelo menos uma diminuição maior ou igual a 50 por cento a partir do início do estudo em pacientes com doença ileal isolada e um SES-CD do inicio do estudo de 4), conforme pontuado por um revisor central. O estudo ADVANCE incluiu uma população mista de pacientes que respondeu inadequadamente ou tem intolerância à terapia convencional e / ou biológica. O estudo MOTIVATE avaliou pacientes que responderam inadequadamente ou eram intolerantes à terapia biológica. Mais informações podem ser encontradas em www.clinicaltrials.gov (ADVANCE: NCT03105128; MOTIVATE: NCT03104413).
Sobre o estudo FORTIFY2,15
FORTIFY é um estudo de manutenção de 52 semanas, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, grupo controle, de Fase 3, projetado para avaliar a eficácia e segurança de risanquizumabe 180 mg e 360 mg como terapia de manutenção. Este estudo incluiu diferentes conjuntos de desfechos primários e secundários para análise OUS e análise dos EUA devido aos requisitos regulatórios nas diferentes regiões. Os desfechos coprimários foram o alcance da resposta endoscópica e remissão clínica na semana 52. Uma extensão aberta do estudo FORTIFY está em desenvolvimento, para avaliar a segurança por longo prazo de risanquizumabe em pessoas que completaram o tratamento no estudo FORTIFY. Mais informações podem ser obtidas em www.clinicaltrials.gov (NCT03105102).
Sobre Risanquizumabe
Anticorpo monoclonal humanizado, risanquizumabe inibe seletivamente a interleucina 23 (IL-23)16, que desempenha papel chave no processo inflamatório, associado a diversas doenças imunomediadas, incluindo a doença de Crohn16. No Brasil é aprovado e está disponível, mediante avaliação clínica e prescrição médica, para o tratamento de psoríase em placas (doença de pele relativamente comum, crônica e não contagiosa que forma placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas) moderada a grave, em pacientes adultos que são candidatos a terapia sistêmica ou fototerapia.
Sobre AbbVie em Gastroenterologia
Com um robusto programa de estudos clínicos, a AbbVie tem o compromisso com pesquisa avançada para impulsionar a descoberta e desenvolvimento de terapias inovadoras em doenças inflamatórias intestinais (DII), como retocolite ulcerativa e doença de Crohn19. Ao inovar, aprender e se adaptar, a AbbVie aspira eliminar o fardo das DII e causar um impacto positivo de longo prazo nas vidas das pessoas que convivem com estas condições. Para obter mais informações sobre AbbVie em gastrenterologia, acesse https://www.abbvie.com.br/our-science/therapeutic-focus-areas/immunology/gastroenterology.html.
Sobre a AbbVie
A missão da AbbVie é descobrir e fornecer medicamentos inovadores que solucionem as questões mais sérias de saúde de hoje e enfrentem os desafios médicos de amanhã. Nós nos empenhamos em causar um impacto notável na vida das pessoas em várias áreas terapêuticas: Imunologia, Oncologia, Neurociência, Oftalmologia, Virologia, Saúde da Mulher e Gastrenterologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. Para mais informações, acesse www.abbvie.com.br. Siga @abbvie no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn.
No Brasil, a AbbVie começou a operar no início de 2014. Suas unidades de negócios locais incluem Imunologia, Oncologia, Neonatologia, Virologia, Oftalmologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. A AbbVie conduz mais de 64 estudos clínicos em Imunologia, Oncologia e Virologia, envolvendo mais de 800 pacientes brasileiros e 200 equipes e centros de pesquisa em todo o país.
Referências
1. D'Haens G, Panaccione R, Colombel JF, et al. Risankizumab induction therapy in patients with moderate-to-severe Crohn's disease: results from the ADVANCE and MOTIVATE phase 3 studies. Presented at Digestive Disease Week® (DDW) Virtual Conference 2021, May 21–23.
2. Ferrante, M. Efficacy and safety of risankizumab as maintenance therapy in patients with Crohn's disease: 52-week results from the Phase 3 FORTIFY study. United European Gastroenterology Week Virtual 2021. LB13.
3. Gordon K., et al. Efficacy and safety of risankizumab in moderate-to-severe plaque psoriasis (UltIMMa-1 and UltIMMa-2): results from two double-blind, randomised, placebo-controlled and ustekinumab-controlled phase 3 trials. Lancet. 2018 Aug 25;392(10148):650-661.
4. Reich, K., et al. Risankizumab compared with adalimumab in patients with moderate-to-severe plaque psoriasis (IMMvent): a randomised, double-blind, active-comparator-controlled phase 3 trial. Lancet. 2019 Aug 17;394(10198):576-586. doi: 10.1016/S0140-6736(19)30952-3.
5. Blauvelt, A., et al. Efficacy and Safety of Continuous Q12W Risankizumab Versus Treatment Withdrawal: 2-Year Double-Blinded Results from the Phase 3 IMMhance Trial. Poster #478. 24th World Congress of Dermatology. 2019.
6. Feagan, B., et al. Induction therapy with the selective interleukin-23 inhibitor risankizumab in patients with moderate-to-severe Crohn's disease: a randomised, double-blind, placebo-controlled phase 2 study. Lancet. 2017 Apr 29;389(10080):1699-1709. doi: 10.1016/S0140-6736(17)30570-6. Epub 2017 Apr 12.
7. Kaplan G. The global burden of IBD: from 2015 to 2025. Nat Rev Gastroenterol Hepatol. 2015 Dec;12(12):720-7. doi: 10.1038/nrgastro.2015.150.
8. The Facts about Inflammatory Bowel Diseases. Crohn's & Colitis Foundation of America. 2014. Disponível em: https://www.crohnscolitisfoundation.org/sites/default/files/2019-02/Updated%20IBD%20Factbook.pdf. Acessado em 5 de novembro de 2021
9. Crohn's disease. Symptoms and Causes. Mayo Clinic. 2020. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/crohns-disease/symptoms-causes/syc-20353304. Acessado em 5 de novembro de 2021.
10. Giegerich E, e t al. Estimating the Global Diagnosed Prevalence of Crohn's Disease 2017-2027. Value in Health. Volume 21, Supplement 1, S222, May 01, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jval.2018.04.1500
11. The Economic Costs of Crohn's Disease and Ulcerative Colitis. Access Economics Pty Limited. 2007. Disponível em: https://www.crohnsandcolitis.com.au/site/wp-content/uploads/Deloitte-Access-Economics-Report.pdf. Acessado em 5 de novembro de 2021
12. A Study of the Efficacy and Safety of Risankizumab in Participants With Moderately to Severely Active Crohn's Disease. ClinicalTrials.gov. 2021. Disponível em https://clinicaltrials.gov/ct2/show/record/NCT03105128. Acessado em 5 de novembro de 2021
13. A Study to Assess the Efficacy and Safety of Risankizumab in Participants With Moderately to Severely Active Crohn's Disease Who Failed Prior Biologic Treatment. ClinicalTrials.gov. 2021. Disponível em https://clinicaltrials.gov/ct2/show/record/NCT03104413. Acessado em 5 de novembro de 2021
14. A Study of the Efficacy and Safety of Risankizumab in Participants With Crohn's Disease. ClinicalTrials.gov. 2021. Disponível em https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT03105102. Acessado em 5 de novembro de 2021
15. Duvallet, E., Sererano, L., Assier, E., et al. Interleukin-23: a key cytokine in inflammatory diseases. Ann Med. 2011 Nov;43(7):503-11.
16. A Study Comparing Risankizumab to Placebo in Participants With Active Psoriatic Arthritis Including Those Who Have a History of Inadequate Response or Intolerance to Biologic Therapy(ies) (KEEPsAKE2). ClinicalTrials.gov. 2021. Disponível em: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT03671148. Acessado em 5 de novembro de 2021.
17. A Multicenter, Randomized, Double-Blind, Placebo Controlled Induction Study to Evaluate the Efficacy and Safety of Risankizumab in Participants With Moderately to Severely Active Ulcerative Colitis. ClinicalTrials.gov. 2021. Disponível em: https://clinicaltrials.gov/ct2/show/record/NCT03398148. Acessado em 5 de novembro de 2021
18. Pipeline – Our Science | AbbVie. AbbVie. 2021. Disponível em: https://www.abbvie.com/our-science/pipeline.html. Acessado em 5 de novembro de 2021
Foto - https://mma.prnewswire.com/media/1725062/AbbVie_6554_low_2.jpg
FONTE AbbVie Brasil
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