AbbVie Apresenta Novos Dados de VENCLEXTA® (venetoclax) para Tratamento com Duração Fixa de Leucemia Linfocitica Crônica (LLC)
- Análise de acompanhamento de cinco anos do estudo de Fase 3 MURANO indica mediana de Sobrevida Livre de Progressão (SLP) de 53.6 meses em pacientes de LLC tratados com VENCLEXTA® (venetoclax) em combinação com rituximabe, versus mediana de 17.0 meses em pacientes tratados com a combinação bendamustina mais rituximabe (BR) após três anos ou mais do fim do tratamento1.
- Duas análises do estudo de fase 3 CLL14 avaliaram a doença residual mínima (DRM) (doença indetectável no sangue ou na medula óssea) em pacientes de LLC, sem tratamento prévio, agora tratados com VENCLEXTA® (venetoclax) em combinação com obinutuzumabe2,3.
- Os dados de acompanhamento de 4 anos mostraram que a taxa de SLP foi de 74% com Ven-Obi versus 35,4% na combinação de clorambucil com obinutuzumabe (Clb-Obi; HR 0.33, 95% IC [0.25-0,45]; P<0.0001), mediana não atingida.
- No Brasil, VENCLEXTA® (venetoclax) é indicado para o tratamento da Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) em pacientes adultos e Leucemia Mieloide Aguda (LMA), em combinação com os agentes hipometilantes azacitidina ou decitabina, ou em combinação com citarabina em baixa dose, para pacientes recém- diagnosticados e que são inelegíveis para quimioterapia intensiva, a critério do médico8.
SÃO PAULO, 14 de dezembro de 2020 /PRNewswire/ -- A AbbVie (NYSE: ABBV) anunciou resultados atualizados dos estudos Fase 3 MURANO e CLL14 que avaliaram o tratamento com duração fixa de combinações de VENCLEXTA® (venetoclax) apresentados no 62º Encontro Anual da Sociedade Americana de Hematologia (American Society of Hematology, ASH), realizado virtualmente (abstracts 125, 127,e 1310, respectivamente). Estes resultados se somam a dados robustos que suportam o uso de VENCLEXTA® (venetoclax) no tratamento de pacientes com LLC em primeira linha ou que já receberam tratamento prévio.
"Os estudos MURANO e CLL14 mostram os benefícios do tratamento de duração fixa com VENCLEXTA® (venetoclax), em combinação com outros agentes, para ajudar muitos pacientes a alcançarem a sobrevida livre de progressão", afirmou o médico e Mestre em Ciências de Pesquisa Clínica John Hayslip, diretor médico executivo da AbbVie. "As respostas que os estudos nos proporcionaram reforçam que com VENCLEXTA® (venetoclax) é possível os pacientes de LLC completarem o tratamento e atingirem maior sobrevida livre de progressão."
Dados dos estudos MURANO e CLL14 apresentados no ASH reforçam que os pacientes de LLC que não responderam a um tratamento anterior, ou não tratados previamente, e que passaram a ser tratados com a combinação que inclui VENCLEXTA® (venetoclax) podem apresentar respostas de longa duração, mesmo após o fim do tratamento, em comparação à opções de tratamento padrão.
Análise de 5 anos do estudo MURANO1
Os resultados da análise final do estudo MURANO (acompanhamento médio de 59,2 meses) com todos os pacientes tratados com VENCLEXTA® (venetoclax) em combinação com rituximabe [VenR] e que finalizaram o tratamento há pelo menos três anos (Abstract 125); demonstraram que:
- Sobrevida Livre de Progressão (SLP) avaliada pelo investigador (INV): Pacientes com LLC recidivada/ refratária (R/R) tratados com a combinação VenR por período fixo de tratamento tiveram uma SLP mediana de 53,6 meses (IC 95%: 48,4-57,0) em comparação com 17,0 meses (IC 95%: 15,5-21,7) com bendamustina mais rituximabe (BR: HR 0,19, IC 95%: 0,15-0,26).
- Sobrevida Global (SG): A sobrevida global estimada foi de 82.1% (IC 95%: 76.4-87.8) com VenR comparado com 62.2% (IC 95%: 54.8-69.6) para BR (HR 0.40, IC 95%: 0.26-0.62), mediana não atingida nos dois braços.
- Status da doença residual mínima (DRM) na conclusão do tratamento com VenR: os pacientes que alcançaram DRM indetectável sem progressão da doença ao final do tratamento apresentaram SLP e SG melhores que os pacientes com DRM detectada.
De acordo com a Leukemia & Lymphoma Society, DRM se refere ao pequeno número de células cancerosas que permanecem no corpo após o tratamento.4 O número de células pode ser tão pequeno que não causam quaisquer sinais ou sintomas físicos e muitas vezes nem mesmo podem ser detectados por métodos tradicionais, isso é chamado DRM indetectável (DRMi). Os médicos usam as medidas DRM/DRMi para avaliação da eficácia do tratamento e para prever quais pacientes estão em risco de recaída. - Perfil de segurança consistente: O perfil de segurança de VenR é consistente com o perfil de segurança conhecido de cada terapia isoladamente. Não foi observado nenhum sinal novo e grave em relação à segurança nesta análise atualizada para cinco anos do estudo MURANO.
Análises do estudo CLL14 2,3
Análises descritivas da Fase 3 do estudo CLL14, também apresentadas no ASH, indicam o papel das medições de DRM em estudos clínicos.
Uma análise mostrou que os pacientes com LLC não tratada anteriormente e com determinadas condições médicas pré-existentes, que apresentaram resposta parcial (RP) e atingiram DRMi após o tratamento com venetoclax em combinação com obinutuzumabe (Ven-Obi) tiveram um resultado semelhante aos pacientes com resposta completa (RC) e DRMi. Esses dados sugerem que os pacientes na combinação VENCLEXTA com DRMi e RP tiveram um período de SLP mais longo do que pacientes com DRM e RC. Isso é significativo porque os pacientes com LLC que apresentam RP à quimioimunoterapia têm um prognóstico pior do que os pacientes com RC2. Esses resultados não foram analisados quanto à significância estatística (Abstract 1310).
Uma segunda análise avaliou os padrões de crescimento clonal - ou a rapidez com que as células cancerosas crescem e se espalham - em pacientes incluídos no estudo CLL14. Os resultados da análise lançam luz sobre qual grupo de pacientes pode estar em risco de recaída, apesar da resposta de DRM inicia(Abstract 127).
Os dados de acompanhamento de 4 anos mostraram que a taxa de SLP foi de 74% com Ven-Obi versus 35,4% na combinação de clorambucil com obinutuzumabe (Cib- Obi; HR 0.33, IC 95% [0.25-0,45]; P<0.0001), mediana não atingida. Os dados também mostram que considerando o tempo para o próximo tratamento (TTNT), Ven- Obi mostrou uma taxa em 4 anos de 81,08% versus 59.9% com Cib-Obi (Cib-Obi; HR 0.46, IC 95% [0.32-0.65]; P<0.0001).
VENCLEXTA® (venetoclax) está sendo desenvolvido pela AbbVie e Roche. É comercializado em conjunto pela AbbVie e Genentech, uma empresa do Grupo Roche, nos EUA e pela AbbVie fora dos EUA.
Sobre o estudo MURANO 5,6,7
Um total de 389 pacientes com LLC R/R que receberam pelo menos uma terapia anterior foi incluído no estudo MURANO (Fase 3, internacional, multicêntrico, aberto e randomizado), desenhado para avaliar a eficácia e segurança de VenR (n = 194) em comparação com BR (n = 195). A idade média dos pacientes no estudo foi de 65 anos (variação: 22 a 85).
Sobre o estudo CLL 14 6,7,*
Um total de 432 pacientes com LLC foi incluído no estudo CLL14 (Fase 3, prospectivo, multicêntrico, aberto, randomizado), conduzido em estreita colaboração com o German CLL Study Group, que avaliou a eficácia e segurança do regime combinado de Ven-Obi (n = 216) versus Clb-Obi (n = 216) em pacientes com LLC não tratados previamente e com condições médicas coexistentes.
As terapias foram administradas por um período fixo de 12 meses para venetoclax em combinação com seis ciclos de obinutuzumabe. O estudo envolveu 432 pacientes, todos sem tratamento prévio, de acordo com os critérios do International Workshop on Chronic Lymphocytic Leukemia (iwCLL).
Sobre VENCLEXTA® (venetoclax)
VENCLEXTA® (venetoclax) é o primeiro de uma nova classe de medicamentos que seletivamente inibe a proteína BCL-2. Em alguns tipos de câncer do sangue e outros tumores, a BCL-2 impede o processo natural de morte das células do câncer, ou processo de autodestruição chamado de apoptose. VENCLEXTA® (venetoclax) tem como alvo esta proteína, BCL-2, e atua para restaurar o processo de apoptose.
Venetoclax vem sendo desenvolvido pela AbbVie e Roche. É comercializado em conjunto pela AbbVie e Genentech, membro do Grupo Roche, nos EUA e pela AbbVie fora dos EUA.
Sobre AbbVie Oncologia
Na AbbVie, nos empenhamos para descobrir e desenvolver medicamentos que proporcionem melhoria transformadora no tratamento do câncer, combinando de forma única nosso profundo conhecimento em áreas fundamentais da biologia com tecnologias avançadas, e pelo trabalho conjunto com nossos parceiros – cientistas, especialistas clínicos, pares da indústria, grupos de apoio a pacientes e pacientes.
Nós continuamos focados em gerar estes avanços transformadores no tratamento de alguns dos tipos mais complexos e agressivos de câncer. O portfólio de Oncologia na AbbVie consiste em medicamentos já em uso e novas moléculas em avaliação em todo o mundo, por meio de mais de 300 estudos clínicos e mais de 20 diferentes tipos de tumores. Para mais informações, acesse www.abbvie.com/oncology (em inglês).
Sobre a AbbVie
A missão da AbbVie é descobrir e fornecer medicamentos inovadores que solucionem as questões mais sérias de saúde de hoje e enfrentem os desafios médicos de amanhã. Nós nos empenhamos em causar um impacto notável na vida das pessoas em várias áreas terapêuticas: Imunologia, Oncologia, Neurociência, Oftalmologia, Virologia, Saúde da Mulher e Gastroenterologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. Para mais informações, acesse www.abbvie.com.br. Siga @abbvie no Twitter, Facebook, Instagram,
No Brasil, a AbbVie começou a operar no início de 2014. Suas unidades de negócios locais incluem Imunologia, Neonatologia, Virologia, Oncologia, Oftalmologia, além dos serviços e produtos da Allergan Aesthetics. Entre suas diferentes áreas de atuação, conduz mais de 50 estudos clínicos em Imunologia, Oncologia e Virologia, em 23 cidades brasileiras, envolvendo mais de 200 equipes e centros de pesquisa brasileiros.
Referências
1 Kater AP, et al. Abstract 125: Five-Year Analysis of Murano Study Demonstrates Enduring Undetectable Minimal Residual Disease (uMRD) in a Subset of Relapsed/Refractory Chronic Lymphocytic Leukemia (R/R CLL) Patients (Pts) Following Fixed-Duration Venetoclax-Rituximab (VenR) Therapy (Tx). Apresentado no 2020 American Society of Hematology Annual Meeting & Exposition: 5 de dezembro de 2020
2 Al-Sawaf O, et al. Abstract 1310: Characteristics and Outcome of Patients with Chronic Lymphocytic Leukaemia and Partial Response to Venetoclax-Obinutuzumab. Apresentado no 2020 American Society of Hematology Annual Meeting & Exposition: 5 de dezembro de 2020
3 Al-Sawaf O, et al. Abstract 127: Clonal Dynamics after Venetoclax-Obinutuzumab Therapy: Novel Insights from the Randomized, Phase 3 CLL14 Trial. Apresentado no 2020 American Society of Hematology Annual Meeting & Exposition: 5 de dezembro de 2020
4 Leukemia and Lymphoma Society Minimal Residual Disease (MRD) Fact Sheet https://www.lls.org/sites/default/files/National/USA/Pdf/Publications/FS35_MRD_ Final_2019.pdf
5 Seymour JF, et al. Venetoclax-rituximab in relapsed or refractory chronic lymphocytic leukemia. N Engl J Med. 2018;378(12):1107-1120
6 Bula (venetoclax). Ludwigshafen, Alemanha: AbbVie Deutschland GmbH & Co. KG. 7 Fischer K, et al. Venetoclax and Obinutuzumab in Patients with CLL and Coexisting Conditions. N Engl J Med. 2019;380:2225-2236.
8 Bula do produto, disponível em https://www.abbvie.com.br/content/dam/abbvie-dotcom/br/documents/VENCLEXTA-VP.pdf
FONTE AbbVie
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