"Escuta a minha dor" chama a atenção para uma doença que atinge cerca de 7 milhões de brasileiras em idade produtiva
A endometriose é uma doença crônica que provoca muita dor e pode causar infertilidade. Mas, o medo de contrair a Covid-19 aliado ao cancelamento das cirurgias eletivas fez com que muitas mulheres ficassem sem diagnóstico e tratamento.
SÃO PAULO, 12 de março de 2021 /PRNewswire/ -- Chamar a atenção para dor que afeta cerca de 7 milhões de brasileiras que sofrem com a endometriose. Este é o objetivo do movimento "Escuta a minha dor" que será lançado pela Johnson & Johnson Medical Devices e a Johnson & Johnson Consumer Health, com a chancela da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), neste 13 de março, dia mundial de combate à doença.
"Os sintomas da endometriose podem ser confundidos com os de outras doenças e, além de absenteísmo ao trabalho em função das forte dores, pode resultar em infertilidade. Por isso, é fundamental criarmos campanhas de informação que levem ao diagnóstico e tratamento precoces, evitando, em muitos casos, a cirurgia e o aumento dos custos da saúde", esclarece Helizabeth Salomão Ayrosa, ginecologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE).
Informação para combater o impacto da Covid-19
Em função da rápida propagação da pandemia do coronavírus no País, muitos pacientes com doenças crônicas como a endometriose interromperam ou nem começaram seus tratamentos. Outros tantos, deixaram de ser dignosticados por medo de procurar atendimento médico. Essas pessoas fazem parte da preocupante estatística revelada na pesquisa do Instituto Ipsos, em parceria com a Johnson & Johnson Medical Devices, de que 64% dos brasileiros adiaram ou cancelaram consultas e procedimentos médicos e que 39% deles declararam ter tido uma piora na saúde[1].
Diante deste cenário, a informação por meio de iniciativas como o movimento "Escuta a minha dor" e o site da "Sociedade Brasileira de Endometriose www.sbendometriose.com.br" torna-se uma aliada fundamental e primordial para educar, sensibilizar e motivar as pessoas a priorizarem sua saúde e buscarem cuidados médicos, mesmo em meio à pandemia.
Sobre a endometriose
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afeta cerca de 180 milhões de mulheres no mundo e cerca de 7 milhões delas estão no Brasil. Isso corresponde a, aproximadamente, uma em cada dez brasileiras em idade reprodutiva[2]. E esse número pode ser ainda maior, já que uma revisão sistemática nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde e do Pubmed no National Center for Biotechnology Information (NCBI)[3] revelou que o número de adolescentes entre 10 e 17 anos internadas com suspeita da doença também aumentou de 1997 a 2000. Uma das possíveis causas desse aumento no número de casos da doença pode estar relacionada à vida moderna porque a mulher menstrua mais, já que retarda a maternidade e tem menos filhos[4].
A endometriose também traz um impacto econômico considerável para a sociedade, pois a mesma a revisão3 revelou ainda que num período de 10 anos, os custos com pacientes internadas por causa da endometriose aumentaram 61%. Isso se deve principalmente ao atraso no diagnóstico após o início dos sintomas, dos custos para os tratamentos médico e cirúrgico e da cronicidade da doença, que pode levar a várias internações, e dos custos indiretos associados à redução na qualidade de vida e na capacidade de trabalho[5]. Por tudo isso, mais do que uma doença, a endometriose é considerada uma questão de saúde pública.
Diagnóstico e tratamento
Segundo a Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), sabe-se que existem uma série de fatores imunológicos, genéticos, de crescimento e alterações enzimáticas envolvidas que tornam o endométrio de algumas mulheres mais sensível ao desenvolvimento da doença.
"A endometriose pode ter várias apresentações e, por isso, o tratamento deve ser individualizado e proposto conforme cada situação específica e de acordo com a idade, o tipo da doença, sintomas e desejo de gravidez da mulher", explica Helizabeth Salomão Ayrosa, ginecologista e vice-presidente da SBE.
A especialista explica ainda que o diagnóstico é feito pela análise clínica e exames de imagem e que o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico e, nos casos de infertilidade, com procedimentos de reprodução assistida.
Por isso, a orientação é para que toda mulher com sintomas de dor pélvica, cólicas intensas no período menstrual ou dor durante e após a relação sexual com penetração deve procurar um ginecologista que orientar qual a melhor conduta a adotar em caso de diagnóstico positivo.
Sobre Johnson & Johnson Medical Devices
Na Johnson & Johnson Medical Devices Companies, ajudamos as pessoas a viverem da melhor maneira possível. Com mais de um século de experiência, solucionamos os desafios mais urgentes no setor de saúde e damos passos ousados em direção a novos padrões de cuidados, melhorando a experiência de assistência médica das pessoas. Por meio de soluções de cirurgia, ortopedia, visão e intervenção, ajudamos a salvar vidas e preparamos o caminho para um futuro mais saudável para todos, em todos os lugares.
Sobre Johnson & Johnson Consumer Health
Na Johnson & Johnson Consumer Health, nós ajudamos mais de 1 bilhão de pessoas a terem vidas mais saudáveis, todos os dias, desde os primeiros dias de suas vidas. Por mais de 130 anos no mundo e 86 anos no Brasil, nossas inovações estão presentes no preparo do banho dos bebês, aliviando dores, protegendo a pele da radiação solar e dos machucados. Nosso portfólio de grandes marcas, que inclui NEUTROGENA®️, NEOSTRATA®️, SUNDOWN®️, LISTERINE®️, OGX®️, JOHNSON'S®️, SEMPRE LIVRE®️ e TYLENOL®️, combina o poder da ciência com significativos insights humanos, para ajudar as pessoas a cuidarem de si mesmas e daqueles que mais amam.
REFERÊNCIAS
[1] Pesquisa da Johnson & Johnson Medical Devices em parceria com Instituto Ipsos, realizada online, entre 29 de setembro e 7 de outubro, com 2.200 participantes acima de 18 anos, em cinco países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México). Consultada em 03/03/2021. Disponível em: www.minhasaudenaopodeesperar.com.br
[2] Assembleia Legislativa do Brasil. Consultado em: 03/03/2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/02/28/projeto-institui-dia-nacional-de-luta-contra-a-endometriose#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial%20da,180%20dias%20ap%C3%B3s%20a%20publica%C3%A7%C3%A3o
[3] Endometriose: impacto econômico e suas perspectivas. FEMINA. Maio/Jun. 2012. vol. 40. nº 3. Consultado em: 03/03/2021. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2012/v40n3/a3239.pdf
[4] Sociedade Brasileira de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva. Consultado em: 03/03/2021. Disponível em: www.sbendometriose.com.br.
[5] Simoens S, Hummelshoj L, D'Hooghe T. Endometriosis: cost estimates and methodological perspective. Human Reproduction Update. 2007;13(4):395-404.
FONTE Johnson & Johnson Medical Devices
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