Relatório da GSMA revela que as comunicações móveis estão alimentando um crescimento expressivo na região da Ásia e do Pacífico
A liberação mais rápida de espectro e regulamentação esporádica são medidas necessárias para estimular maior investimento na região
XANGAI, 25 de junho de 2013 /PRNewswire/ -- A GSMA publicou hoje uma avaliação [1] completa sobre o impacto do setor de comunicações móveis na região da Ásia e do Pacífico [2]. O novo relatório, "Mobile Economy: Asia Pacific 2013" (Economia das Comunicações Móveis: Ásia e Pacífico 2013), confirma a posição da região na vanguarda da inovação em comunicações móveis, com o número de assinantes únicos de telefonia móvel tendo ultrapassado o resto do mundo na última década, atingindo 1,5 bilhão no final de 2012. A expectativa é a de que, em 2017, a região da Ásia e do Pacífico terá 1,9 bilhão de assinantes únicos de telefonia móvel, representando quase a metade do total de 3,9 bilhões previsto para todo o mundo.
"As comunicações móveis já exercem um impacto profundo em todos os países da região da Ásia e do Pacífico, com um crescimento espetacular na penetração, impulsionado por investimentos em infraestrutura e inovação contínua em dispositivos e serviços", disse a diretora-geral da GSMA, Anne Bouverot. "Estamos agora no amanhecer de uma oportunidade de crescimento ainda maior e conclamamos os governos e órgãos de regulamentação regionais a apoiarem as operadoras de comunicações móveis, para que possam realizar todo seu potencial. Tomar as decisões certas sobre os sistemas regulamentares e a disponibilização de espectro irá encorajar o setor de comunicações móveis a continuar investindo na expansão e na modernização dos serviços em toda a região", declarou.
As comunicações móveis impulsionam o crescimento econômico
A rápida penetração dos serviços de comunicações móveis e a implementação adiantada de redes de banda larga para telefonia móvel estão estimulando mudanças econômicas profundas na região da Ásia e do Pacífico. Até o final de 2012 [3], o setor de comunicações móveis havia investido US$ 80 bilhões em infraestrutura de comunicações móveis, gerado US$ 1 trilhão [4] em PIB para as economias da Ásia e do Pacífico e contribuído com US$ 100 bilhões para o financiamento público [5]. Com acesso a recursos vitais de espectro e uma política regulatória focada em estimular mais investimentos, para o período que vai até 2020, o setor de comunicações móveis poderia contribuir com um valor adicional de US$ 2,3 trilhões para o PIB e mais US$ 200 bilhões para financiamento público.
Amanhecer de um novo ecossistema de comunicações móveis
O ecossistema de comunicações móveis na Ásia e no Pacífico está passando por uma rápida transformação, com empresas de telecomunicações tradicionais expandindo seus modelos de negócios e novos empreendedores emergindo rapidamente para competir por clientes com serviços novos e inovadores. O relatório destaca algumas tendências essenciais:
- Um forte crescimento de dados, à medida que o tráfego de voz diminui na região da Ásia e do Pacífico, enquanto o uso de dados cresceu a uma Taxa Composta de Crescimento Anual (CAGR -- Compound Annual Growth Rate) de quase 142 por cento, de 2010 para 2012. As conexões em 3G e 4G vão crescer 17 por cento por ano, nos próximo cinco anos;
- Serviços móveis mais acessíveis. O custo médio mensal dos serviços móveis na região está caindo na base de cinco por cento ao ano, diminuindo de US$ 28,80, em 2005, para US$ 19,70, em 2012;
- Entrada de empreendedores não tradicionais, incluindo o aparecimento de empreendimentos iniciais em áreas tais como os de publicidade móvel e sites de vídeo online; e
- Maior impacto socioeconômico através de plataformas colaborativas e serviços habilitados por comunicações móveis, tais como pagamentos, educação e serviços de informação.
Essa transformação está criando inúmeras oportunidades de empregos e de negócios em economias desenvolvidas e em desenvolvimento e acelerando a disponibilização de serviços habilitados por comunicações móveis.
Ações rápidas para colher benefícios
Em economias desenvolvidas, que já ostentam altas taxas de penetração de assinantes, há uma necessidade de regulamentação coesiva para encorajar o crescimento de serviços conectados, tais como as "Smart Cities" (cidades inteligentes) e mHealth (tratamento de saúde móvel). Para os países em desenvolvimento, há uma necessidade contínua de regulamentação que encoraje investimentos de longo prazo em implementação e modernização de redes para melhorar o acesso a serviços básicos.
A GSMA pede mudanças que irão permitir ainda mais aos cidadãos de toda a região colher os benefícios das comunicações móveis. Estruturas de regulamentação e políticas de tributação de longo prazo, consistentes e justas, são necessárias para incentivar -- e não restringir -- investimentos em comunicações móveis e estimular o crescimento econômico e a melhora do bem-estar social na região. Por exemplo, a Estrutura de Obrigações de Serviço Universal (USOF -- Universal Service Obligation Framework) deve ser reavaliada, para assegurar que os objetivos e incidências de imposto sejam alinhados para estimular a disponibilidade de serviços móveis em áreas ainda não inteiramente conectadas pelas comunicações móveis.
A disponibilidade oportuna de espectro também será fundamental para possibilitar ao setor de comunicações móveis estender, modernizar e disponibilizar novos serviços. Governos regionais devem se orientar pelos padrões da União Internacional das Telecomunicações (ITU -- International Telecommunication Union) sobre as bandas e quantidades de espectro disponibilizados às operadoras de comunicações móveis, conforme elas buscam modernizar suas redes para serviços 3G ou 4G. A motivação com respeito à harmonização de bandas, em sincronia com o plano de bandas da Telecomunidade da Ásia e do Pacífico (APT -- Asia Pacific Telecommunity), é uma parte fundamental desse processo, considerando que até 30 por cento dos benefícios da mudança das transmissões de TV de analógicas para digitais depende da harmonização da banda de 700MHz em toda a região.
Anne Bouverot acrescentou: "As comunicações móveis já representam um mecanismo significativo de crescimento e melhora de bem-estar social na região da Ásia e do Pacífico. Agora, há uma oportunidade clara para as comunicações móveis transformarem vidas, criarem novos negócios e estimularem um crescimento econômico adicional. Se os órgãos reguladores se focarem em criar ambientes que encorajem mais investimentos de empreendedores tradicionais e de empreendedores novos, então essa oportunidade estará bem ao alcance de todos os países da região, independentemente de seus níveis de desenvolvimento econômico".
Para acessar o relatório, por favor, visite: www.gsma.com/mobileeconomyasia
Notas aos editores
[1] O "Mobile Economy Asia Pacific 2013" é o último de uma série de relatórios cobrindo a região. O relatório, preparado pela BCG para a GSMA, oferece uma análise atualizada e completa do setor de comunicações móveis em toda a região da Ásia e do Pacífico, com as últimas estatísticas e desenvolvimentos no mercado de comunicações móveis. É um importante ponto de referência para os membros do setor de comunicações móveis, formuladores de políticas e outros grupos de interesse. Ele cobre o estado do setor, incluindo a evolução da competição, inovação em novos produtos, serviços e tecnologias e a contribuição do setor para o desenvolvimento econômico e social em toda a região.
[2] A região da Ásia e do Pacífico compreende, segundo o relatório, a Austrália, Bangladesh, Butão, Brunei Darussalam, Camboja, China, Fiji, Índia, Indonésia, Japão, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Nova Zelândia, Paquistão, Papua Nova Guiné, Filipinas, Samoa, Cingapura, Ilhas Salomão, Coreia do Sul, Sri Lanka, Tailândia, Vanuatu e Vietnã.
[3] Quantias para investimentos do setor de comunicações móveis em infraestrutura, PIB e contribuição para o financiamento público que foram geradas durante o ano de 2012.
[4] Em 2012, as operadoras de redes móveis geraram 1,4 por cento do PIB da Ásia e do Pacífico, totalizando US$ 298 bilhões. Todo o ecossistema de comunicações móveis contribuiu com US$ 351 bilhões para o PIB da Ásia e do Pacífico. A tecnologia móvel contribuiu com US$ 650 bilhões adicionais ou 3 por cento do PIB, em 2012, para o resultado econômico, através da maior produtividade dos trabalhadores, possibilitada pelo trabalho móvel. Um total combinado de um pouco mais de US$ 1 trilhão.
[5] Inclui imposto sobre valor agregado (VAT) em serviços de comunicações móveis, impostos sobre importações e outros tributos especiais sobre aparelhos telefônicos, impostos corporativos aplicados sobre as receitas do ecossistema de comunicações móveis, contribuições trabalhistas pagas por trabalhadores no ecossistema de comunicações móveis. Quando a receita obtida com licenciamento de espectros é incluída, a contribuição estimada em 2012 excedeu a US$ 225 bilhões na região.
Sobre a GSMA
A GSMA representa os interesses das operadoras de comunicações móveis em todo o mundo. Com presença em mais de 220 países, a GSMA reúne quase 800 operadoras de comunicações móveis do mundo e mais de 230 empresas no ecossistema mais amplo de comunicações móveis, incluindo fabricantes de telefones portáteis, empresas de software, fornecedoras de equipamentos e provedoras de Internet, bem como organizações de áreas do setor, tais como serviços financeiros, saúde, mídia, transportes e serviços públicos. A GSMA também produz outros eventos importantes do setor, como o Mobile World Congress e o Mobile Asia Expo.
Para mais informações, por favor, visite o website corporativo da GSMA em www.gsma.com ou o Mobile World Live, o portal online para o setor de comunicações móveis, em www.mobileworldlive.com.
Contatos com a imprensa:
Pela GSMA
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+44 7917 298428
[email protected]
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Assessoria de Imprensa da GSMA
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FONTE The GSMA
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